Taça UEFA
Fomos eliminados e bem eliminados, dada a figura triste que a equipa fez durante 120 minutos. O Halmstads é uma equipa muito fraca, muito pior do que todas as que há na primeira divisão em Portugal. Para lá disso ainda nos deu um auto-golo e uma série de oportunidades de resolver o jogo. Traduzindo por miúdos: o Halmstads fez tudo para não passar a eliminatória. Mas o SPORTING foi mesmo teimoso e conseguiu contrariar os suecos, fazendo com que fossem eles a seguir em frente. Resultado justo, portanto. E do jogo, propriamente dito, não me apetece dizer mais nada.
Mas Peseiro falou. Veio à sala de imprensa e deu uma das conferências de imprensa mais patéticas a que Alvalade assistiu nos últimos tempos. Com cara de quem tinha levado um enxerto de porrada, apareceu para dizer uma série de banalidades, absolutamente inócuas se tivermos em linha de conta a ocasião em que foram ditas. Chavões e mais chavões, daqueles que não servem para mais nada senão para que possa depois dizer que «foi à sala de imprensa enfrentar os jornalistas». Vou-me deter apenas sobre uma das afirmações de Peseiro, porque, só essa, já dá para muito: estou a referir-me à afirmação inicial de Peseiro quando disse que assumia todas as responsabilidades. Pois, muito bem dito. O problema é que isso é mentira. Peseiro não assumiu coisa nenhuma. Ou então, alguém tem que lhe explicar que assumir responsabilidades não é simplesmente mandar essa frase para o ar. Assumir resposabilidades implica, não só a afirmação, como as devidas consequências materiais dessa afirmação. Imaginem a seguinte situação: um tipo vai a conduzir, despista-se por culpa própria e faz um estrago qualquer. De seguida diz que «assume as responsabilidades» mas que não paga nada. O tipo é doido, é o que toda a gente dirá. Porque não basta dizer, é preciso concretizar aquilo que se diz. Que me interesa a mim que ele se assuma como responsável se depois tudo fica exactamente na mesma? Isso não é assumir coisa nenhuma.
Ou seja, Peseiro falhou a Liga do ano passado, a Taça UEFA do ano passado, a Taça de Portugal do ano passado, o apuramento para a Liga dos Campeões deste ano e a Taça UEFA deste ano sempre a dizer que assumia as responsabilidades. E na prática o que temos é que ele saltita de falhanço em falhanço sem que nada mude, sem assumir nada verdadeiramente.
Já era tempo de, pelo menos uma vez, ele extrair consequências dos seus actos em vez de vir falar de crédito, porque o SPORTING não é nenhum banco, a não ser que ele assim o entenda.
Mas uma vez que Peseiro é da escola Fernando Santos - ficar até ao fim, aconteça o que acontecer - era importante que neste momento aparecesse a direcção do SPORTING a fazer isso mesmo: DIRIGIR. E a este respeito o que temos são as declarações do sr. Meireles, que ninguém sabe muito bem como é que esta época ali apareceu com este poder todo, a dizer que o que é importante é manter a estabilidade. Qual estabilidade? Olhando para a equipa do SPORTING em campo e a ginástica do treinador junto à linha, alguém consegue ver ali alguma estabilidade? Ou estabilidade para estes directores não é mais do que manter os remunerados cargos de cada um o máximo de tempo possível?
Em muito más mãos anda o nosso clube. E isso, mais do que um resultado qualquer, é que me preocupa.
Friday, September 30, 2005
Thursday, September 29, 2005
O mal dos outros
Com ele podemos nós bem, costuma dizer-se. Adriaanse e Koeman, a esse respeito, proporcionaram a Peseiro a melhor semana possível. Quando o treinador do SPORTING começa a ser fortemente contestado - a contestação de que foi alvo na época passada acabou por só endurecer mesmo no fim quando já era tarde demais - Koeman e Adriaanse tiveram prestações nas competições europeias que vieram desviar as atenções, dado o insucesso. Koeman disparatou completamente. Só gostava de lembrar que, com ele, também disparataram aqueles que encheram capas de jornais com Beto, por exemplo, considerando-o um bom jogador. Tentou aguentar o 1-1 e acabou por perder: cena clássica de treinador pouco audaz. E Adriaanse foi na mesma onda. É certo que até agora colocou o meio-campo do Porto a jogar «bonitinho»; mas é a única pessoa ligada ao campeonato português que ainda não percebeu que Jorge Costa tem lugar na equipa do Porto porque a sua posição em campo é muito mais abrangente do que ser defesa central.
O que já se diria por aí se fosse Peseiro...
Com ele podemos nós bem, costuma dizer-se. Adriaanse e Koeman, a esse respeito, proporcionaram a Peseiro a melhor semana possível. Quando o treinador do SPORTING começa a ser fortemente contestado - a contestação de que foi alvo na época passada acabou por só endurecer mesmo no fim quando já era tarde demais - Koeman e Adriaanse tiveram prestações nas competições europeias que vieram desviar as atenções, dado o insucesso. Koeman disparatou completamente. Só gostava de lembrar que, com ele, também disparataram aqueles que encheram capas de jornais com Beto, por exemplo, considerando-o um bom jogador. Tentou aguentar o 1-1 e acabou por perder: cena clássica de treinador pouco audaz. E Adriaanse foi na mesma onda. É certo que até agora colocou o meio-campo do Porto a jogar «bonitinho»; mas é a única pessoa ligada ao campeonato português que ainda não percebeu que Jorge Costa tem lugar na equipa do Porto porque a sua posição em campo é muito mais abrangente do que ser defesa central.
O que já se diria por aí se fosse Peseiro...
Wednesday, September 28, 2005
Escola
É sempre bom ver que há quem saiba aproveitar a formação do SPORTING para alguma coisa de jeito. Ao contrário de outros...
É sempre bom ver que há quem saiba aproveitar a formação do SPORTING para alguma coisa de jeito. Ao contrário de outros...
Teoria da Relatividade
Como ontem se comemoravam os 100 anos da publicação da Teoria da Relatividade Restrita, o comentador Catarro quis - provavelmente sem saber - participar das cerimónias comemorativas e vai daí chutou para o microfone uma daquelas pérolas de que os lampiões, em dia de grande excitação, são capazes:
"Este jogo é quase uma reedição da final dos anos 60"
Toma, vai buscar. Ai está um quase que contém 40 anos de história do futebol. Não há nada como um lampião entusiasmado para nos fazer rir.
Podia ter dito que "o Chalana é quase tão bom como o Queiróz". Ou que "o Vieira dos Pneus é quase tão rico como o Glazer". Mas o comentador Catarro ontem estava mais numa onda sixties. Tudo bem.
PS: como é óbvio isto não tem nada a ver com a Teoria da Relatividade.
Como ontem se comemoravam os 100 anos da publicação da Teoria da Relatividade Restrita, o comentador Catarro quis - provavelmente sem saber - participar das cerimónias comemorativas e vai daí chutou para o microfone uma daquelas pérolas de que os lampiões, em dia de grande excitação, são capazes:
"Este jogo é quase uma reedição da final dos anos 60"
Toma, vai buscar. Ai está um quase que contém 40 anos de história do futebol. Não há nada como um lampião entusiasmado para nos fazer rir.
Podia ter dito que "o Chalana é quase tão bom como o Queiróz". Ou que "o Vieira dos Pneus é quase tão rico como o Glazer". Mas o comentador Catarro ontem estava mais numa onda sixties. Tudo bem.
PS: como é óbvio isto não tem nada a ver com a Teoria da Relatividade.
Monday, September 26, 2005
SPORTING - V. Setúbal
O fim do filme está cada vez mais previsível: cada jogo do SPORTING parece um daqueles maus blockbusters hollywoodescos em que, ao fim de 5 minutos, já sabemos como vai acabar.
Ontem, de futebol, praticamente nada. Mas lá que foi uma grande sessão de peseirismo, isso foi.
Ganhámos, dizem. Obrigado por nos lembrarem; assim vamos todos mais descansados para casa. Para a semana há mais.
O fim do filme está cada vez mais previsível: cada jogo do SPORTING parece um daqueles maus blockbusters hollywoodescos em que, ao fim de 5 minutos, já sabemos como vai acabar.
Ontem, de futebol, praticamente nada. Mas lá que foi uma grande sessão de peseirismo, isso foi.
Ganhámos, dizem. Obrigado por nos lembrarem; assim vamos todos mais descansados para casa. Para a semana há mais.
Strong
Esta época há uma nova empresa de segurança a controlar as entradas. E mal. Na época passada, era de admirar a eficiência com que a segurança das entradas actuava, revistando de maneira a permitir que o fluxo fosse rápido. Para isso tinham um maior número de funcionários a fazer revistas. Esta época, pelo menos na porta em que entro, as entradas tornaram-se um processo demorado, confuso e até conflituoso, em grande parte devido ao facto de haver menos funcionários a fazer revistas. De um tempo médio de espera de 1/2 minutos passámos para uma espera de 20/30 minutos. E não se ganhou nada em eficiência: esta época estoiram petardos a toda a hora e continua a ser fácil entrar com objectos proíbidos.
Espero que a direcção da empresa de segurança bem como a entidade contratante - o SPORTING - saibam que uma das anunciadas regalias que os portadores de bilhete de época prezavam era precisamente a facilidade de entrada no estádio. Abolindo essa vantagem, só se vai contribuir para que menos sócios e adeptos invistam no bilhete de época. Já nem falo naquela cantilena pró-euro2004 que dizia que as entradas nos estádios seriam muito mais facilitadas e cómodas. Ontem, por exemplo, quando o jogo começou ainda havia pessoas com 20 minutos de espera na fila, cá fora. Que, como é fácil de perceber, começaram a empurrar e a insultar sabe-se lá quem. Podia ter havido problemas sérios: deu para ver, pela cara e reacção dos tais seguranças, que eles estavam completamente descoordenados e sem saber como reagir. A polícia estava lá dentro.
Enfim, apenas mais um indício do modo indiferente como esta administração do SPORTING tem vindo a tratar os sócios do clube. Sócios esses que, repito, são o clube. Só espero que quando se lembrarem disso não seja já tarde demais.
Esta época há uma nova empresa de segurança a controlar as entradas. E mal. Na época passada, era de admirar a eficiência com que a segurança das entradas actuava, revistando de maneira a permitir que o fluxo fosse rápido. Para isso tinham um maior número de funcionários a fazer revistas. Esta época, pelo menos na porta em que entro, as entradas tornaram-se um processo demorado, confuso e até conflituoso, em grande parte devido ao facto de haver menos funcionários a fazer revistas. De um tempo médio de espera de 1/2 minutos passámos para uma espera de 20/30 minutos. E não se ganhou nada em eficiência: esta época estoiram petardos a toda a hora e continua a ser fácil entrar com objectos proíbidos.
Espero que a direcção da empresa de segurança bem como a entidade contratante - o SPORTING - saibam que uma das anunciadas regalias que os portadores de bilhete de época prezavam era precisamente a facilidade de entrada no estádio. Abolindo essa vantagem, só se vai contribuir para que menos sócios e adeptos invistam no bilhete de época. Já nem falo naquela cantilena pró-euro2004 que dizia que as entradas nos estádios seriam muito mais facilitadas e cómodas. Ontem, por exemplo, quando o jogo começou ainda havia pessoas com 20 minutos de espera na fila, cá fora. Que, como é fácil de perceber, começaram a empurrar e a insultar sabe-se lá quem. Podia ter havido problemas sérios: deu para ver, pela cara e reacção dos tais seguranças, que eles estavam completamente descoordenados e sem saber como reagir. A polícia estava lá dentro.
Enfim, apenas mais um indício do modo indiferente como esta administração do SPORTING tem vindo a tratar os sócios do clube. Sócios esses que, repito, são o clube. Só espero que quando se lembrarem disso não seja já tarde demais.
Friday, September 23, 2005
Wednesday, September 21, 2005
Mais do mesmo
Perdemos na Madeira; resultado que apenas surpreende quem não viu o jogo. Podíamos falar das oportunidades desperdiçadas; dos erros do árbitro e de outros factores, sem dúvida, importantes. Ainda assim, julgo que o que interessa é saber porque é que este tipo de resultados, a fazer lembrar uma data de situações da época passada, se voltou a repetir. O que eu gostava mesmo de entender é porque é que o SPORTING é uma das equipas que sofre os golos mais insólitos que possa haver, jogo a jogo. Só esta época tivemos frango do guarda-redes contra o Belenenses; pontapé no ar em vez da bola do Rogério no Marítimo, defesa a marcar um avançado atrás dele, num cruzamento, no Nacional e por aí fora. Não sofremos um golo em que se diga: o adversário jogou bem, fomos incapazes de aguentar, é justo. Os golos que sofremos são sempre o que se chama de golos de merda, daqueles que no fim da época vão para as colectâneas de imagens insólitas. Nenhuma equipa sobrevive a tanto disparate, por mais que consiga atacar e dominar o jogo do meio campo para a frente. E a culpa não é só da defesa nem do guarda-redes. É também do meio campo que tem pouca vocação defensiva e do treinador que continua a não conseguir acertar, sempre que se confronta com treinadores minimamente astutos. (sobre o assunto-treinador falaremos mais detalhadamente um dia destes)
Por agora só me resta lamentar a sensação de que este é um filme já visto e revisto. Sem que nada pareça mudar. No jogo do Nacional, parece que a partir do 2º golo sofrido, a nossa equipa já só estava à espera que o jogo acabasse.
E repete-se, com rigor matemático, a história de que o SPORTING de Peseiro falha sempre no momento decisivo. No ano passado falhou-se no momento decisivo do campeonato (jogo contra o galinhas que, apesar do árbitro, podia ter sido ganho); da Taça de Portugal (apesar do árbitro, tivemos o jogo ganho, lembram-se?); da Taça Uefa (estávamos a jogar em casa e ao intervalo ganhávamos a uma equipa claramente inferior). Ou seja, Peseiro: o treinador que vacila no momento decisivo, e que continua a acreditar que vai «dar a volta» (não sei bem a quê).
Perdemos na Madeira; resultado que apenas surpreende quem não viu o jogo. Podíamos falar das oportunidades desperdiçadas; dos erros do árbitro e de outros factores, sem dúvida, importantes. Ainda assim, julgo que o que interessa é saber porque é que este tipo de resultados, a fazer lembrar uma data de situações da época passada, se voltou a repetir. O que eu gostava mesmo de entender é porque é que o SPORTING é uma das equipas que sofre os golos mais insólitos que possa haver, jogo a jogo. Só esta época tivemos frango do guarda-redes contra o Belenenses; pontapé no ar em vez da bola do Rogério no Marítimo, defesa a marcar um avançado atrás dele, num cruzamento, no Nacional e por aí fora. Não sofremos um golo em que se diga: o adversário jogou bem, fomos incapazes de aguentar, é justo. Os golos que sofremos são sempre o que se chama de golos de merda, daqueles que no fim da época vão para as colectâneas de imagens insólitas. Nenhuma equipa sobrevive a tanto disparate, por mais que consiga atacar e dominar o jogo do meio campo para a frente. E a culpa não é só da defesa nem do guarda-redes. É também do meio campo que tem pouca vocação defensiva e do treinador que continua a não conseguir acertar, sempre que se confronta com treinadores minimamente astutos. (sobre o assunto-treinador falaremos mais detalhadamente um dia destes)
Por agora só me resta lamentar a sensação de que este é um filme já visto e revisto. Sem que nada pareça mudar. No jogo do Nacional, parece que a partir do 2º golo sofrido, a nossa equipa já só estava à espera que o jogo acabasse.
E repete-se, com rigor matemático, a história de que o SPORTING de Peseiro falha sempre no momento decisivo. No ano passado falhou-se no momento decisivo do campeonato (jogo contra o galinhas que, apesar do árbitro, podia ter sido ganho); da Taça de Portugal (apesar do árbitro, tivemos o jogo ganho, lembram-se?); da Taça Uefa (estávamos a jogar em casa e ao intervalo ganhávamos a uma equipa claramente inferior). Ou seja, Peseiro: o treinador que vacila no momento decisivo, e que continua a acreditar que vai «dar a volta» (não sei bem a quê).
Convocatória
Desta vez a assembleia geral do clube é anunciada no respectivo site. Estão a fazer progressos.
Desta vez a assembleia geral do clube é anunciada no respectivo site. Estão a fazer progressos.
Monday, September 19, 2005
Os números, os números...
Que o que gastam em publicidade seja mais do que o dinheiro que entra com o que publicitam, não me interessa para nada: maus gestores há por aí muitos.
Que só tenham vendido 60 mil dos 300 mil que estavam previstos, e não tenham cumprido a promessa de ir embora também não significa nada de mais, a não ser vontade de rir: gente a prometer e a não cumprir não tem nada de original. Apenas provoca graça quando se trata de assuntos irrelevantes, como é o caso, e a encenação é com pompa e circunstância, como também é o caso.
Agora, que no fim da época venham dizer que são o clube com mais assistências no seu estádio já é outra história. O ano passado havia bilhetes à borla para toda a gente: iam aos milhares para as escolas secundárias, associações de vários fins e outros lugares onde houvesse malta «com paciência para ir à bola». Eu, por exemplo, só não fui porque não quis. E não andava à procura: simplesmente vieram-me oferecer. Este ano, à 2ª jornada em casa, o festival de borlas já começou. Segundo o que se ouviu na rádio, até um congresso de enfermagem deu direito a entrada no estádio. E estavam apenas 32 mil. Quantos desses é que pagaram bilhete?
Já agora, também gostava de saber o que é que acham, acerca desta borla generalizada, todos aqueles que pagam bilhete.
Que o que gastam em publicidade seja mais do que o dinheiro que entra com o que publicitam, não me interessa para nada: maus gestores há por aí muitos.
Que só tenham vendido 60 mil dos 300 mil que estavam previstos, e não tenham cumprido a promessa de ir embora também não significa nada de mais, a não ser vontade de rir: gente a prometer e a não cumprir não tem nada de original. Apenas provoca graça quando se trata de assuntos irrelevantes, como é o caso, e a encenação é com pompa e circunstância, como também é o caso.
Agora, que no fim da época venham dizer que são o clube com mais assistências no seu estádio já é outra história. O ano passado havia bilhetes à borla para toda a gente: iam aos milhares para as escolas secundárias, associações de vários fins e outros lugares onde houvesse malta «com paciência para ir à bola». Eu, por exemplo, só não fui porque não quis. E não andava à procura: simplesmente vieram-me oferecer. Este ano, à 2ª jornada em casa, o festival de borlas já começou. Segundo o que se ouviu na rádio, até um congresso de enfermagem deu direito a entrada no estádio. E estavam apenas 32 mil. Quantos desses é que pagaram bilhete?
Já agora, também gostava de saber o que é que acham, acerca desta borla generalizada, todos aqueles que pagam bilhete.
Friday, September 16, 2005
Bom resultado
A exibição não foi das melhores. O resultado é positivo. Jogando a 2ª mão com concentração temos possibilidades de passar tranquilamente. Alguns jogadores ainda estão longe da sua melhor forma. Temos que lhes dar algum tempo, esperando que Peseiro não desate a inventar.
Atenção virada para o jogo com o Nacional: aí temos que estar em grande porque é muito importante começar a época com uma série de bons resultados.
Força SPORTING!
A exibição não foi das melhores. O resultado é positivo. Jogando a 2ª mão com concentração temos possibilidades de passar tranquilamente. Alguns jogadores ainda estão longe da sua melhor forma. Temos que lhes dar algum tempo, esperando que Peseiro não desate a inventar.
Atenção virada para o jogo com o Nacional: aí temos que estar em grande porque é muito importante começar a época com uma série de bons resultados.
Força SPORTING!
Thursday, September 15, 2005
Taça UEFA
Ainda me provoca algum desagrado pensar, em simultâneo, no SPORTING e na Taça UEFA. Com o tempo passará. Com o tempo e com uma vitória na prova deste ano para compensar o desaire do ano passado. E o primeiro passo tem que ser dado já hoje com uma exibição convincente perante a equipa sueca. Se jogarmos ao nosso melhor nível poderemos ganhar.
Força SPORTING!
Ainda me provoca algum desagrado pensar, em simultâneo, no SPORTING e na Taça UEFA. Com o tempo passará. Com o tempo e com uma vitória na prova deste ano para compensar o desaire do ano passado. E o primeiro passo tem que ser dado já hoje com uma exibição convincente perante a equipa sueca. Se jogarmos ao nosso melhor nível poderemos ganhar.
Força SPORTING!
Wednesday, September 14, 2005
A Deutsche Grammofon dá milhões pelo exclusivo
O clube galináceo vai ter uma sinfonia. Parece que é composta por António Victorino de Almeida, o maestro que não dirige orquestra nenhuma mas a quem toda gente continua a chamar de maestro porque sim.
Claro que foi 2ª escolha: Quim Barreiros - o preferido para compor essa pérola da arte mundial - anda em tournée pelas comunidades emigrantes do Luxemburgo e está sem tempo.
O clube galináceo vai ter uma sinfonia. Parece que é composta por António Victorino de Almeida, o maestro que não dirige orquestra nenhuma mas a quem toda gente continua a chamar de maestro porque sim.
Claro que foi 2ª escolha: Quim Barreiros - o preferido para compor essa pérola da arte mundial - anda em tournée pelas comunidades emigrantes do Luxemburgo e está sem tempo.
Tuesday, September 13, 2005
Em tempo de campanha eitoral fica sempre bem
A tralha de incompetentes que dirige o país resolveu vir a público com mais um daqueles gestos de «manifestação de preocupação» por uma coisa qualquer, daqueles que ficam sempre bem quando se quer caçar uns votitos.
Tenho por regra não dar troco a tal cambada. Mas convém lembrar umas coisas a estes «esquecidos».
Não foi o SPORTING que se lembrou de aprovar uma disparatada lei que permite que a vigilância nos estádios de futebol seja feita por empresas de segurança privada, onde trabalham civis sem a mínima preparação para actividades deste tipo.
Nem é o SPORTING o responsável pela polícia que falhou no acompanhamento das claques e que nos últimos tempos aparece mais a falar de reivindicações laborais e a ameaçar com greves do que a zelar pela segurança dos cidadãos.
Esta «marcação» ao SPORTING não nos incomoda muito: ao longo dos anos fomo-nos habituando a estes ataques. Um dia são os impostos, outro dia é a segurança do estádio, enfim, tudo serve para malhar no SPORTING. Só que nem toda a gente é parva.
Se se querem mostrar preocupados para a fotografia, em matéria de segurança, então esclareçam o facto de um organismo tutelado indirectamente pelo governo, a FPF, se ter recusado sucessivamente a pagar a devida indemnização por negligência na segurança, à família de um adepto do SPORTING assassinado num estádio, dito nacional, por um adepto do clube galináceo que entretanto até já «fugiu» da prisão através de uma saída precária.
E em matéria de impostos também seria bom que tratassem de saber como é que alguns clubes conseguiram as certidões fiscais para poderem participar nas competições desportivas.
Só que isso já não fica tão bem nas capas dos jornais.
A tralha de incompetentes que dirige o país resolveu vir a público com mais um daqueles gestos de «manifestação de preocupação» por uma coisa qualquer, daqueles que ficam sempre bem quando se quer caçar uns votitos.
Tenho por regra não dar troco a tal cambada. Mas convém lembrar umas coisas a estes «esquecidos».
Não foi o SPORTING que se lembrou de aprovar uma disparatada lei que permite que a vigilância nos estádios de futebol seja feita por empresas de segurança privada, onde trabalham civis sem a mínima preparação para actividades deste tipo.
Nem é o SPORTING o responsável pela polícia que falhou no acompanhamento das claques e que nos últimos tempos aparece mais a falar de reivindicações laborais e a ameaçar com greves do que a zelar pela segurança dos cidadãos.
Esta «marcação» ao SPORTING não nos incomoda muito: ao longo dos anos fomo-nos habituando a estes ataques. Um dia são os impostos, outro dia é a segurança do estádio, enfim, tudo serve para malhar no SPORTING. Só que nem toda a gente é parva.
Se se querem mostrar preocupados para a fotografia, em matéria de segurança, então esclareçam o facto de um organismo tutelado indirectamente pelo governo, a FPF, se ter recusado sucessivamente a pagar a devida indemnização por negligência na segurança, à família de um adepto do SPORTING assassinado num estádio, dito nacional, por um adepto do clube galináceo que entretanto até já «fugiu» da prisão através de uma saída precária.
E em matéria de impostos também seria bom que tratassem de saber como é que alguns clubes conseguiram as certidões fiscais para poderem participar nas competições desportivas.
Só que isso já não fica tão bem nas capas dos jornais.
Quem é que é o verdadeiro papagaio?
Depois da magnifíca vitória do SPORTING, no sábado, apareceu um sócio do Porto, com um penteado esquisito - se jogasse numa equipa treinada pelo Adriaanse já estaria de castigo há muito tempo - funcionário do clube galináceo, a chamar papagaio a um dirigente eleito desse mesmo clube. Galinhas e papagaios: não sabia que se davam tão mal.
Depois da magnifíca vitória do SPORTING, no sábado, apareceu um sócio do Porto, com um penteado esquisito - se jogasse numa equipa treinada pelo Adriaanse já estaria de castigo há muito tempo - funcionário do clube galináceo, a chamar papagaio a um dirigente eleito desse mesmo clube. Galinhas e papagaios: não sabia que se davam tão mal.
Este é para o CTX
Agradeço-te pela referência que me fizeste ao baterista dos Mogwai. Como sabes, sou apreciador da banda. Tanto quanto sei, ele é adepto do Celtic de Glasgow e talvez seja essa a razão para ele usar a nossa camisola. É óbvio que o facto de a camisola ser linda e o clube ser o melhor de Portugal também contribuiu. Depois do sempre «bem informado» jornal A Bola nos ter feito saber que o Myke Tyson é adepto do clube galináceo, esta fotografia enche de orgulho todos os sportinguistas de bom gosto (a grande maioria).
Agradeço-te pela referência que me fizeste ao baterista dos Mogwai. Como sabes, sou apreciador da banda. Tanto quanto sei, ele é adepto do Celtic de Glasgow e talvez seja essa a razão para ele usar a nossa camisola. É óbvio que o facto de a camisola ser linda e o clube ser o melhor de Portugal também contribuiu. Depois do sempre «bem informado» jornal A Bola nos ter feito saber que o Myke Tyson é adepto do clube galináceo, esta fotografia enche de orgulho todos os sportinguistas de bom gosto (a grande maioria).
Friday, September 02, 2005
Crescimento Económico (apenas em Gondomar e na área da filigrana)
Valentim Loureiro afirmou ontem, num debate para uma dessas cowbóiadas sazonais - mais conhecidas por campanhas para eleições autárquicas - que por aí vai havendo, «ter feito muito pela ourivesaria em Gondomar». Acho que, desta vez, o entendo: se os árbitros recebiam em pulseiras e anéis, fica explicado o crescimento da actividade.
Valentim Loureiro afirmou ontem, num debate para uma dessas cowbóiadas sazonais - mais conhecidas por campanhas para eleições autárquicas - que por aí vai havendo, «ter feito muito pela ourivesaria em Gondomar». Acho que, desta vez, o entendo: se os árbitros recebiam em pulseiras e anéis, fica explicado o crescimento da actividade.
SPORTING - Benfica
Eu sei que ainda é cedo; pelo meio há a selecção. Mas na próxima semana este blog faz uma interrupção.
O que é que eu espero? Ganhar. Temos todas as condições para isso. Deseja-se que não haja artimanhas por parte de quem não deve ter influência no jogo. Para nós será muito importante somar mais uma vitória; daria confiança para os próximos tempos.
Força SPORTING!
Eu sei que ainda é cedo; pelo meio há a selecção. Mas na próxima semana este blog faz uma interrupção.
O que é que eu espero? Ganhar. Temos todas as condições para isso. Deseja-se que não haja artimanhas por parte de quem não deve ter influência no jogo. Para nós será muito importante somar mais uma vitória; daria confiança para os próximos tempos.
Força SPORTING!
Até dispensa o ordenado...
O Liverpool oferecia 18 milhões de euros pelo capitão do Benfica; o Steven Gerrard; a opção de compra do Djibril Cissé; o Rafael Benitez para olheiro e mais uma infinidade de óptimas condições para o clube português. Só maravilhas; nas redacções dos jornais portugueses até deve ter havido lágrimas. Mas calma! Os altos valores galináceos imperaram: tanta fortuna vai para o lixo porque o capitão ama a sua camisola... (o que vale é que ninguém acede ao site do gajo).
[Nota sem nenhuma importância: é óbvio que não acredito nos valores da proposta do Liverpool segundo a versão dos dirigentes do clube e dos jornais. Tivesse o Liverpool pago, de imediato, metade (9 milhões de euros) e o o capitãozinho para a semana já estava a simular livres e penalidades em Anfield Road.]
O Liverpool oferecia 18 milhões de euros pelo capitão do Benfica; o Steven Gerrard; a opção de compra do Djibril Cissé; o Rafael Benitez para olheiro e mais uma infinidade de óptimas condições para o clube português. Só maravilhas; nas redacções dos jornais portugueses até deve ter havido lágrimas. Mas calma! Os altos valores galináceos imperaram: tanta fortuna vai para o lixo porque o capitão ama a sua camisola... (o que vale é que ninguém acede ao site do gajo).
[Nota sem nenhuma importância: é óbvio que não acredito nos valores da proposta do Liverpool segundo a versão dos dirigentes do clube e dos jornais. Tivesse o Liverpool pago, de imediato, metade (9 milhões de euros) e o o capitãozinho para a semana já estava a simular livres e penalidades em Anfield Road.]
Thursday, September 01, 2005
R.I.P.
3 blogs de leitura diária fecharam a loja: Jaquinzinhos; Fora do Mundo e Aviz. Se este e este também resolverem mudar de ares estou tramado, é o que é.
Regresso aos que partiram e força aos que ficam, é o que se deseja.
3 blogs de leitura diária fecharam a loja: Jaquinzinhos; Fora do Mundo e Aviz. Se este e este também resolverem mudar de ares estou tramado, é o que é.
Regresso aos que partiram e força aos que ficam, é o que se deseja.
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