Thursday, September 28, 2006

Rescisões no Gil Vicente

Para isto ter um final interessante, digno de blockbuster, só falta o Mateus ser contratado pelo Belenenses.

Wednesday, September 27, 2006

Empate aceitável

Conseguimos trazer um ponto de Moscovo. Num jogo em que, apesar de não termos estado ao melhor nível, até acabámos por fazer uma partida equilibrada, a equipa mostrou capacidade de reacção a uma situação adversa como aquele golo sofrido tão cedo. Com a derrota do Inter as contas no nosso grupo continuam em aberto. Muita atenção aos jogos com o Bayern.
Spartak

Vamos então à 2ª jornada da Liga dos Campeões com a nossa equipa a jogar na Rússia. Temos que batalhar com muita dedicação porque nesta prova qualquer pontinho é precioso. Boa sorte aos nossos jogadores.

Saturday, September 23, 2006

3 pontos

O SPORTING conseguiu uma vitória inteiramente justa. Mostrou vontade de vencer e conseguiu. Num jogo que esteve longe de ser um bom espectáculo,a nossa equipa foi bastante prática indo directa ao assunto: procurar a vitória.

Thursday, September 21, 2006

Pedro Barbosa

Envio daqui um abraço de solidariedade ao Pedro Barbosa. Mais um castigo encomendado.

Monday, September 18, 2006

Frigoríficos, penáltis, micro-ondas e golos com a mão

O mundo divide-se em dois tipos de pessoas: os que têm o nº de telemóvel de Valentim Loureiro e os que não têm.
Um porco a andar de bicicleta

Só visto: o ladrão chama a polícia para fazer queixa do tipo que foi roubado.

Sunday, September 17, 2006

A normalidade do anormal


A partir de agora vai ser sempre assim: rouba-se e ainda se goza aquele que é roubado. É a fase final do lamaçal a que chegou o futebol português.

A quadrilha que dá pelo nome de Apito Dourado e que actua no futebol teve nesta semana que passou uma das suas melhores semanas. Muitas notícias a revelarem a maneira nojenta como actuam, é certo, mas também a confirmação tácita de que nada lhes vai acontecer. Ao longo destes anos, sempre suspeitaram que nunca teriam que prestar contas pelos crimes que foram cometendo. Esta semana, um especialista em matérias jurídicas veio dizer que não há possibilidade de os crimes da quadrilha poderem ser julgados nos tribunais civis. Era o que eles queriam ouvir. Claro que há muitos outros, igualmente especialistas, a afirmarem o contrário. Mas a quadrilha precisava apenas de um a lançar a escada. A partir daqui sabem que o eventual imbróglio jurídico lhes será favorável e que o tempo correrá a seu favor.
Não nos deixemos iludir pelas sucessivas manchetes do Público e do DN. A isso a quadrilha já nem presta atenção. Porque a quadrilha arranjou um especialista para dizer aquilo que queria ouvir. Se ao jurista juntarmos a capitulação do orgão superior (Federação) perante o orgão subalterno dominado pela quadrilha (Liga) e se a isto juntarmos também o manifesto desinteresse do governo da república perante o assunto, através de declarações dos responsáveis pela área, ficamos todos a saber que está aberto o caminho à continuação do roubo. A quadrilha percebeu que dificilmente terá que prestar contas. Todos os gatunos que fazem parte da quadrilha ficaram a saber que poderão continuar a actuar. Que se lixem os jornais e as escutas, nada nos detém, é o que eles pensam. Podem voltar a tratar tudo pelo telefone, as escutas não servirão para nada. Podem continuar a roubar da maneira que lhes apetecer. Nenhum governo, nenhum tribunal, nenhuma federação, nenhuma FIFA irão actuar sobre eles.
João Ferreira, distinto membro da quadrilha, percebeu o sinal e tratou de actuar em conformidade com as novas regras: roubar sem disfarces, roubar, roubar e roubar. Os roubados que barafustem, de nada lhes valerá. Veja-se o caso deste ladrão que actuou no jogo entre o SPORTING e o Paços de Ferreira. Viu um jogador a marcar um golo com a mão, validou-o e riu-se. Riu-se porque sabe que o caminho está livre: só quem está muito seguro de que nada lhe acontecerá é que valida um golo daqueles e ainda tem atrevimento para gozar com a cara dos jogadores que, incrédulos, reclamam. Na semana passada foi humilhado em campo ao mostrar-se incapaz de actuar sobre um jogador que o agrediu, cuspiu e insultou. Hoje apareceu como se nada fosse, apenas com o objectivo de cumprir a encomenda que lhe fizeram. E ainda gozou. Como quem diz: vai-te habituando porque daqui em diante será sempre assim. Brevemente vamos (voltar a) ver apanha-bolas a marcar golos (como aqui há uns anos nas Antas), jogadores a marcar com as mãos (como hoje), jogadores a sofrerem penalidades e a verem amarelos (como hoje) e tudo mais. Nada nos surpreenderá. Se um árbitro chutar uma bola para dentro da baliza será normal neste futebol português gerido pela quadrilha do Apito Dourado. E quem protestar leva cartão. A dignidade dos bandalhos é mesmo assim: uma cuspidela na cara é muito menos grave do que uma reclamação de um jogador quando tem razão. A lógica dos pulhas é outra, convém não nos esquecermos.

O que mudou nos últimos dias? Afinal de contas, muito pouco. Roubar sempre se roubou, como já ninguém duvida. A ligeira diferença é que agora já não se procura disfarçar. E assim temos Valentim e outros membros da quadrilha a assobiar para o lado: o processo Apito Dourado para eles acabou e acabou da melhor maneira possível. Tudo continuará na mesma. Com os mesmos de sempre a roubar.

Não serão os orgãos desportivos, nem os tribunais, nem o poder político a mudar as coisas. Esses capitularam. Por inércia, por cobardia e por interesse, como está à vista de toda a gente.

Apenas os adeptos, no dia em que se fartarem de vez, poderão mudar as coisas. As ditaduras não se destituem nos tribunais, nem por decreto. Eliminam-se pela força, da razão e não só...

Friday, September 15, 2006

Na luta por mais três pontos

Regresso à liga portuguesa para disputar uma preciosa vitória. É com regularidade que se ganham campeonatos. Vamos a isso, SPORTING.

Wednesday, September 13, 2006

Grande vitória

O SPORTING fez um jogo cinco estrelas. Obteve três pontos, 600 mil euros e a consagração perante um dos planteis mais abastados do mundo. Os jogadores mostraram que não tinham medo nem se deixavam intimidar perante o nome dos adversários. Ao contrário do cavalheiro luxemburguês que apitou o jogo e que conseguiu fazer dos 30 primeiros minutos um compêndio de disparates digno de ser editado para que os árbitros portugueses depois possam estudar por ele.
Paulo Bento vai mostrando que a função de um treinador é muito mais do que estar no banco a abanar os braços para TV ver. Observa a equipa e muda-a quando é preciso.
Ainda só temos uma vitória; queremos mais. E agora o mais importante passa a ser a concentração total para o jogo de sábado. Lá estaremos.

Tuesday, September 12, 2006

Liga dos Campeões

Seria mesmo bom começar em grande, vencendo o Inter.
Força Sporting.

Sunday, September 10, 2006

Cabeceados Anónimos

Dois cidadãos portugueses vítimas de cabeçadas, de nome João Ferreira e Paulo Paraty, resolveram criar um grupo de terapia de forma a minorar os efeitos traumáticos do que lhes aconteceu este fim-de-semana. Vai funcionar nos moldes dos grupos de alcoólicos anónimos e destina-se a ajudar os seus participantes a lidarem com o trauma de verem os prevaricadores, Petit e Cardoso, respectivamente, a sairem da história como se nada de grave se tivesse passado. As futuras vítimas de cabeçadas que vejam os agressores sairem na boa, ficam a saber que terão um grupo com o qual poderão partilhar as suas experiências.
Há que rever a política de prendas

Certamente que o árbitro Paraty não tem andado a receber relógios como compensação dos favores que lhe têm sido encomendados por uns tipos que passam a vida a falar ao telefone. É que o homem anda com uma merda de uma cebola que decididamente não funciona. No final do jogo mandou o 4º árbitro mostrar a placa com o número 5 (exagero) e acabou por permitir que o jogo tivesse quase 8. Ó senhores do Apito Dourado, não se arranja por aí um rolexzinho que funcione? Até pode ser dos de Hong-Kong que ele não se importa. Mas que funcione.
Sobre futebol, que é o que menos interessa aos paratis e paratás que conspurcam o futebol, temos que dar os parabéns à nossa equipa pela importante e justa vitória que conseguiram. Estamos convosco.
Dicionário

Esta semana, devido à estúpida atitude de um estúpido que joga na equipa do galinheiro, o dicionário da língua portuguesa vai sofrer umas alterações. Assim sendo, cabeçada passa a chamar-se encosto na face; cuspidela passa a chamar-se libertação de saliva e filho da puta e cabrão passam também a ter um outro significado mais brando. O jornas da TVI foi o mais rápido a adoptar as novas regras. Minutos depois, ao comentar a agressão que o troglodita fez ao árbitro com a sua cabeça - parte do corpo que ele só usa para isso - o jornas esclareceu que ele encostou a cabeça ao árbitro.
Agora só falta saber quem vai ser o primeiro hipócrita a afirmar, preto no branco, que o troglodita não deu uma cabeçada, não cuspiu e não insultou o árbitro. Cá por mim, a minha curiosidade é saber quantos meses de suspensão o troglodita vai apanhar. Se acham meses um exagero, lembrem-se de quantos meses João Pinto apanhou por ter feito muito menos, num jogo do mundial.

Tuesday, September 05, 2006

Quando o telefone toca

Parece que o tema do programa era o futebol português. Não sei bem porque o comecei a ver já ele a meio. Programa num canal público, convém recapitular. Quatro estátuas da Ilha de Páscoa que passaram a maior parte do tempo a falar do caso Mateus; os mesmos argumentos dos últimos dias. A certa altura Valentim Loureiro resolveu referir que o presidente do galinheiro lhe tinha dito algo diferente do que agora anda aí a apregoar: ou seja, mais uma daquelas tricas onde o único aspecto relevante a retirar é a constatação de que as tais conversas de bastidores que todos negam afinal existem. Passado um pouco a apresentadora diz que tem uma pessoa ao telefone que solicita a entrada em directo no programa. E eis que entra de viva voz o presidente do galinheiro, dizendo que ligou para desmentir o que ali tinha sido dito sobre ele. Eu ainda pensei que ele fosse aproveitar o tempo de antena para explicar aos cavalheiros de Barcelos como é que se inscrevem jogadores em situações complicadas, aproveitando a experiência que por certo adquiriu com a inscrição do Ricardo Rocha. Mas não. Começa a falar – respeitosamente toda a gente se cala para ouvir o tal “convidado” – e da intervenção apenas deu para perceber que afinal tudo o que Valentim havia afirmado era verdade. O que até deu para que Valentim terminasse à gargalhada a conversa com o tal convidado espontâneo, exibindo um ar triunfante. Os figurantes batem palmas e o circo prossegue.
Pouco me interessa que o presidente do galinheiro tenha sido desmentido em directo. Isso nem o deve incomodar porque ele não tem muita vergonha na cara, assunto que é lá com ele e com os da laia dele. O que eu questiono é a legitimidade daquela intervenção. A apresentadora tratou logo de defender a cara (a sua e a da empresa para a qual trabalha), dizendo que apenas tinham posto aquela intervenção no ar porque se tratava de uma pessoa cujo nome havia sido referido no programa. Mais valia ter estado calada. Um argumento destes não justifica nada. Ou será que é política da RTP permitir uma intervenção em directo a uma pessoa, sempre que o seu nome é referido? Não sou espectador do programa mas não me parece que essa seja a norma. Se assim fosse, o Mateus himself, teria tido 30 minutos, no mínimo, para dizer como é que gosta da muamba bem como para nos avançar uma detalhada explanação acerca do ressonar de Mantorras, seu colega de quarto durante o Mundial da Alemanha. O que até era capaz de ter mais piada do que a intervenção do homem que diz ter um "dossier com o nome das pessoas ao lado das quais não se vai sentar". Esta justificação não passou afinal de uma desculpa mal amanhada para legitimar uma intervenção despropositada de alguém que, achando-se acima da lei pelo facto de ser presidente de um determinado clube, tratou de exigir. É certo que ele podia ter entrado por ali dentro como já o fez num outro programa, noutro canal. E a RTP arriscou-se a isso uma vez que a emissão até é gravada num local muito próximo do estádio do galinheiro. Dado o adiantado da hora, ficou-se pelo telefone. Aquela cena não passou de um acto de subserviência do canal público a um determinado indivíduo. Sem nada que o justificasse. O que é editorialmente lamentável.
Mas enfim, o homem anda em maré de azar. Foi a um canal de televisão dizer que ia à sede de um jornal fazer o director “engolir aquilo que tinha publicado”. Chega ao jornal, passado umas horas sai de lá mansinho e no dia a seguir o jornal reafirma tudo o que tinha suscitado a tal deslocação. Agora arma-se em mau, telefona para um programa, debita umas baboseiras sem interesse e ainda tem direito a humilhante despedida com aplausos da plateia à sarcástica gargalhada com que Valentim o tinha calado. É caso para se dizer: um presidente à altura da instituição que dirige.

Sunday, September 03, 2006

Quem é que esta gente pensa que é?

Os destinos da selecção, de seis clubes envolvidos nas competições europeias, dos ecalões jovens e das provas de futebol portuguesas em geral nas mãos de uma Assembleia Geral(!?) na qual "têm a palavra os sócios porque o clube é deles"?
Os destinos do meu clube, daquilo que me pertence a mim, e a outros como eu, nas mãos de umas dezenas de exaltados aos berros sobre assuntos dos quais, na verdade, não fazem a mínima ideia?
Peço então que continuem com os processos nos tribunais civis. Que recorram a todas as instâncias nacionais e internacionais. Que não desistam de lutar. Tenham coragem e deixem de se ficar pelas palavras. Experimentem que eu gostava de ver isso...