Nani
A transferência do Nani é um grande negócio. 25,5 milhões de euros é muito mais do que o jogador vale. Eu, se fosse dirigente do Manchester, nunca daria essa quantia pelo Nani. Mesmo que nadasse em dinheiro. Eles deram, e ainda bem para nós.
Acho-o um jogador cheio de potencial. Pode vir a ser um dos melhores jogadores da Europa. Mas neste momento ainda está muito longe disso. Sobretudo, ele ainda está muito longe do valor que ele próprio pensa que já possui: e esse foi um dos problemas que mais o prejudicaram esta época.
Ao SPORTING não restava outra solução uma vez que ele não queria renovar contrato. Arriscávamos a vê-lo, muito brevemente, a sair a custo zero. E se tentássemos manter o jogador ainda tínhamos o problema de ele ficar contrariado. Já tivemos possibilidade de perceber que ele é dado a birras e, se o SPORTING rejeitasse esta oportunidade, iríamos ter mais um época de declarações despropositadas, rendimento irregular e falta de paciência dos adeptos na bancada, à semelhança do que se passou este ano.
Só espero que o SPORTING tenha feito os possíveis para acautelar um eventual regresso de Nani a Portugal. Desejo-lhe sinceras felicidades. Mas não ponho de parte a possibilidade de ele, dentro de uma ou duas épocas, estar na lista dos transferíveis do Manchester e ir parar direitinho a um dos nosso rivais, como já aconteceu algumas vezes com jogadores formados por nós. Eu sei que a margem de manobra do SPORTING não é muita. Mas devíamos tentar "complicar", neste sentido, o seu contrato. Tentar não custa.
Boa sorte para o Nani. E agora nada de entrar em euforias só porque estamos de carteira cheia.
Thursday, May 31, 2007
Rodrigo Tello
Nunca fui apreciador do jogador. Considerei positiva a sua última época e nessa medida não me importava de renovar contrato com ele. Diz o Tello que os turcos lhe oferecem três vezes mais e que ele tem que pensar na família. É lá com ele. Se é verdade que estava em negociações com o SPORTING e as rompeu sem prestar satisfações, agiu mal: o trato que o SPORTING sempre lhe deu não merecia isso. Se afinal não estava em negociações com o SPORTING e apenas tratou de defender os seus interesses, então que seja feliz lá na Turquia. Acho que pelo valor que o Besiktas lhe oferece podemos, com paciência e conhecimento do mercado, arranjar melhor jogador do que ele.
Quanto ao papel que os dirigentes do SPORTING desempenharam neste processo a história é outra. Se estavam interessados em renovar contrato com o jogador porque é que esperaram pelo fim da época sabendo que ele era livre desde Janeiro? Se queriam manter o atleta, 5 meses sem tratar do assunto é correr um risco muito grande. Arriscaram e petiscaram. Já tiveram tempo para perceber, em outras ocasiões, que não há nada mais incerto que a cabeça de um jogador em fim de contrato, quando tem um empresário à perna a soprar-lhe nomes de clubes e milhões de euros: qualquer dedicação ao clube vacila num instante. Dirão que está mal. Mas é assim que pensam 99% dos jogadores profissionais e respectivos empresários. Só com mudanças profundas nos regulamentos que orientam as transferências é que a situação poderá mudar. E nem sequer adianta muito estar aqui a discutir esse assunto.
E agora vamos é tratar de pensar em soluções válidas para a posição de lateral esquerdo.
Nunca fui apreciador do jogador. Considerei positiva a sua última época e nessa medida não me importava de renovar contrato com ele. Diz o Tello que os turcos lhe oferecem três vezes mais e que ele tem que pensar na família. É lá com ele. Se é verdade que estava em negociações com o SPORTING e as rompeu sem prestar satisfações, agiu mal: o trato que o SPORTING sempre lhe deu não merecia isso. Se afinal não estava em negociações com o SPORTING e apenas tratou de defender os seus interesses, então que seja feliz lá na Turquia. Acho que pelo valor que o Besiktas lhe oferece podemos, com paciência e conhecimento do mercado, arranjar melhor jogador do que ele.
Quanto ao papel que os dirigentes do SPORTING desempenharam neste processo a história é outra. Se estavam interessados em renovar contrato com o jogador porque é que esperaram pelo fim da época sabendo que ele era livre desde Janeiro? Se queriam manter o atleta, 5 meses sem tratar do assunto é correr um risco muito grande. Arriscaram e petiscaram. Já tiveram tempo para perceber, em outras ocasiões, que não há nada mais incerto que a cabeça de um jogador em fim de contrato, quando tem um empresário à perna a soprar-lhe nomes de clubes e milhões de euros: qualquer dedicação ao clube vacila num instante. Dirão que está mal. Mas é assim que pensam 99% dos jogadores profissionais e respectivos empresários. Só com mudanças profundas nos regulamentos que orientam as transferências é que a situação poderá mudar. E nem sequer adianta muito estar aqui a discutir esse assunto.
E agora vamos é tratar de pensar em soluções válidas para a posição de lateral esquerdo.
Tuesday, May 29, 2007
O Zé (Bastos)
Um candidato às eleições para a Câmara Municipal de Lisboa resolveu colocar um outdoor em terrenos que são pertença do SPORTING, sem que nenhuma autorização lhe fosse concedida. O outdoor é, à imagem do próprio candidato, rídiculo. Mas essa não é a questão. O que aqui importa é condenar esta atitude de engraçadinho cobardolas que acha por bem fazer uma provocação, sem ter a coragem de a assumir. Falta de espinha típica da figurinha e da trupe que a sustenta.
Acho bem que o SPORTING, enquanto instituição séria que é, resolva as coisas pela via correcta, exigindo a retirada imediata do outdoor por via legal.
Mas espero, acima de tudo, que os sportinguistas saibam dar a devida resposta a este palhaço populista no dia das eleições e ao próprio outdoor enquanto não for retirado.
Um candidato às eleições para a Câmara Municipal de Lisboa resolveu colocar um outdoor em terrenos que são pertença do SPORTING, sem que nenhuma autorização lhe fosse concedida. O outdoor é, à imagem do próprio candidato, rídiculo. Mas essa não é a questão. O que aqui importa é condenar esta atitude de engraçadinho cobardolas que acha por bem fazer uma provocação, sem ter a coragem de a assumir. Falta de espinha típica da figurinha e da trupe que a sustenta.
Acho bem que o SPORTING, enquanto instituição séria que é, resolva as coisas pela via correcta, exigindo a retirada imediata do outdoor por via legal.
Mas espero, acima de tudo, que os sportinguistas saibam dar a devida resposta a este palhaço populista no dia das eleições e ao próprio outdoor enquanto não for retirado.
A Taça é nossa
Vencemos mais uma Taça de Portugal, troféu que nos fica muito bem. Numa partida bem disputada, a nossa rapaziada mostrou que tem talento, muito talento. Estão de parabéns os jogadores, a equipa técnica, os dirigentes e os adeptos.
Vamos continuar a acreditar nesta equipa. Vamos esperar que, apesar de termos sempre mais adversários do que os 11 que em campo vestem camisola diferente da nossa, podemos vencer mais vezes.
Uma saudação ao Belenenses, digno vencido na final: fez uma época muito positiva.
A festa estava boa. Duas grandes equipas e adeptos do melhor que há. Mas tem que haver sempre alguma coisa para manchar os bons momentos. E logo um dos do costume: o árbitro. Nem na final da Taça nos conseguimos livrar do Benfica, representado por um incompetente, daqueles que têm a mania que são espertos, que foi para lá fazer a única coisa que sabe: prejudicar o futebol. Ainda não tinha acordado quando o João Moutinho sofreu penalidade, nos cartões mostrou-se sempre um estratega e ainda foi auxiliado por um bandeirinha que fez questão de se mostrar tão incapaz como ele. Não há mesmo paciência para esta gente. Viva o SPORTING.
Vencemos mais uma Taça de Portugal, troféu que nos fica muito bem. Numa partida bem disputada, a nossa rapaziada mostrou que tem talento, muito talento. Estão de parabéns os jogadores, a equipa técnica, os dirigentes e os adeptos.
Vamos continuar a acreditar nesta equipa. Vamos esperar que, apesar de termos sempre mais adversários do que os 11 que em campo vestem camisola diferente da nossa, podemos vencer mais vezes.
Uma saudação ao Belenenses, digno vencido na final: fez uma época muito positiva.
A festa estava boa. Duas grandes equipas e adeptos do melhor que há. Mas tem que haver sempre alguma coisa para manchar os bons momentos. E logo um dos do costume: o árbitro. Nem na final da Taça nos conseguimos livrar do Benfica, representado por um incompetente, daqueles que têm a mania que são espertos, que foi para lá fazer a única coisa que sabe: prejudicar o futebol. Ainda não tinha acordado quando o João Moutinho sofreu penalidade, nos cartões mostrou-se sempre um estratega e ainda foi auxiliado por um bandeirinha que fez questão de se mostrar tão incapaz como ele. Não há mesmo paciência para esta gente. Viva o SPORTING.
Grandes penalidades e golos marcados com a mão deduzidos à colecta
É oficial: ser gatuno passa a ser profissão.
É oficial: ser gatuno passa a ser profissão.
Friday, May 25, 2007
Monday, May 21, 2007
Contas finais
Terminou o campeonato e a melhor equipa ficou em segundo lugar. A equipa que ganhou, apesar de tremer por todo o lado, lá conseguiu o seu objectivo no meio de muita aflição.
Bastava aquele ponto que nos foi roubado por João Ferreira, a propósito de um golo marcado com a mão, para sermos nós os campeões. Eu sei que o costume nestas alturas é esquecer as trafulhices e falar apenas de quem ganha. Não alinho nisso. Se dizem, e bem, que as contas se fazem no fim, então vamos lá falar do que se passou em todo o campeonato, como por exemplo os quatro jogos seguidos em que tivemos jogadores expulsos, de forma sempre duvidosa.
A nossa equipa está de parabéns. Lutou e conseguiu um útil segundo lugar. Paulo Bento e os jogadores tiveram uma prestação positiva.
Duas notas apenas sobre o que se passou na noite dos festejos do Porto. As várias entrevistas de Jesualdo Ferreira são o cúmulo do provincianismo. Sem que ninguém lhe dissesse nada, o homem, acabado de vencer o campeonato, aproveitou todos os microfones que lhe apareciam pela frente para fazer de coitadinho, dizendo que a imprensa não gosta dele, comparando números do seu trabalho com o de Adriaanse e falando do SPORTING a despropósito. Eu já tinha percebido que ele era um treinador inseguro. Não julgava que fosse tão pequenino a ponto de ter que andar em bicos de pés a dizer que fez mais não sei o quê que o Adriaanse e o SPORTING, sem que ninguém lhe perguntasse nada. Se se sente na obrigação de se justificar, que nos poupe: não estamos minimamente interessados nas suas justificações. Isso é lá com ele e com o presidente dele.
E depois os festejos. Não vi quase nada. Mas lá por volta da meia noite e meia fiz uma ronda por alguns canais de televisão e deparei-me com imagens da Avenida dos Aliados praticamente vazia sendo que, o "motivo de reportagem" como os jornas dizem, era uma batalha campal de garrafada entre dois grupos de delinquentes vestidos com camisolas das mesmas cores. Pensava eu que se tratava de um momento de festa e o que tivemos foi o treinador campeão a choramingar desculpas, o Quaresma a dizer que "toda a gente pensava que o SPORTING ia ser campeão" e alguns adeptos da equipa vencedora à pancada entre si. Pequenina, a festa do título.
Terminou o campeonato e a melhor equipa ficou em segundo lugar. A equipa que ganhou, apesar de tremer por todo o lado, lá conseguiu o seu objectivo no meio de muita aflição.
Bastava aquele ponto que nos foi roubado por João Ferreira, a propósito de um golo marcado com a mão, para sermos nós os campeões. Eu sei que o costume nestas alturas é esquecer as trafulhices e falar apenas de quem ganha. Não alinho nisso. Se dizem, e bem, que as contas se fazem no fim, então vamos lá falar do que se passou em todo o campeonato, como por exemplo os quatro jogos seguidos em que tivemos jogadores expulsos, de forma sempre duvidosa.
A nossa equipa está de parabéns. Lutou e conseguiu um útil segundo lugar. Paulo Bento e os jogadores tiveram uma prestação positiva.
Duas notas apenas sobre o que se passou na noite dos festejos do Porto. As várias entrevistas de Jesualdo Ferreira são o cúmulo do provincianismo. Sem que ninguém lhe dissesse nada, o homem, acabado de vencer o campeonato, aproveitou todos os microfones que lhe apareciam pela frente para fazer de coitadinho, dizendo que a imprensa não gosta dele, comparando números do seu trabalho com o de Adriaanse e falando do SPORTING a despropósito. Eu já tinha percebido que ele era um treinador inseguro. Não julgava que fosse tão pequenino a ponto de ter que andar em bicos de pés a dizer que fez mais não sei o quê que o Adriaanse e o SPORTING, sem que ninguém lhe perguntasse nada. Se se sente na obrigação de se justificar, que nos poupe: não estamos minimamente interessados nas suas justificações. Isso é lá com ele e com o presidente dele.
E depois os festejos. Não vi quase nada. Mas lá por volta da meia noite e meia fiz uma ronda por alguns canais de televisão e deparei-me com imagens da Avenida dos Aliados praticamente vazia sendo que, o "motivo de reportagem" como os jornas dizem, era uma batalha campal de garrafada entre dois grupos de delinquentes vestidos com camisolas das mesmas cores. Pensava eu que se tratava de um momento de festa e o que tivemos foi o treinador campeão a choramingar desculpas, o Quaresma a dizer que "toda a gente pensava que o SPORTING ia ser campeão" e alguns adeptos da equipa vencedora à pancada entre si. Pequenina, a festa do título.
Friday, May 18, 2007
Nem se esperava outra coisa
O Conselho de Justiça negou provimento ao recurso apresentado pelo SPORTING. Estavam à espera que estes cavalheiros decidissem repetir um jogo decisivo para a atribuição do título? Estavam à espera que eles estivessem minimamente preocupados com a reposição da justiça? Estavam à espera que fosse reconhecido mais um dos habituais erros gorsseiros de Paulo Costa? Eu não estava. Porque não acredito nada nestes dirigentes que (des)governam o futebol português. Vejam o caso de Vítor Pereira: o que é que ele pretende com a nomeação de Benquerença para o jogo que o Porto não pode perder de maneira nenhuma? Brincar e gozar com a malta? Fingir que este futebol português é sério? Enfim, isto não tem mesmo emenda.
O Conselho de Justiça negou provimento ao recurso apresentado pelo SPORTING. Estavam à espera que estes cavalheiros decidissem repetir um jogo decisivo para a atribuição do título? Estavam à espera que eles estivessem minimamente preocupados com a reposição da justiça? Estavam à espera que fosse reconhecido mais um dos habituais erros gorsseiros de Paulo Costa? Eu não estava. Porque não acredito nada nestes dirigentes que (des)governam o futebol português. Vejam o caso de Vítor Pereira: o que é que ele pretende com a nomeação de Benquerença para o jogo que o Porto não pode perder de maneira nenhuma? Brincar e gozar com a malta? Fingir que este futebol português é sério? Enfim, isto não tem mesmo emenda.
Wednesday, May 16, 2007
O treinador, o polícia, a cadelinha e as vacinas dela
Com Mourinho as histórias têm sempre duas versões: a dele e a dos outros. Mas isso não é nada de novo, já todos o conhecemos de gingeira e por isso ficamos logo alerta.
O que me está a parecer é que esta rábula do cãozinho - mourinhesca em todos os pormenores - parece mais do que discussão de comadres por causa das caganitas do caniche.
Começa por uma história de detenção muito mal contada: ninguém é detido e sujeito ao pagamento de caução por causa de um mal entendido de linguagem a propósito das vacinas de um cão. Mesmo tratando-se de Mourinho que fala inglês com um sotaque do pior que há. Alguma investigação pela imprensa internacional dá para perceber que o motivo da detenção foi uma desobediência grave aos agentes da autoridade. O que no fundo não passa de um mourinhismo: "sou muito bom, quem é que este bófia pensa que é para se meter com o Mourinho por causa de um cão?"
Depois vêm todas as extrapolações típicas do mourinhismo. Perseguição para aqui, complot para acolá, a coisa agora já chegou às criancinhas que, coitadinhas, não puderam ir para a escola sossegadas porque levavam dez câmaras atrás.
Esta história parece-se muito com aquela da namorada-do-chefe-da-claque-que-leu-um SMS-que-não-era-para-ele. História que deu no mesmo: perseguição daqui, complot dacolá, e aqui vou eu para Londres porque já não aguento mais.
Ou seja, a única coisa coisa que muda é o destino. Desta vez cheira-me a ramblas. Riam-se, riam-se. Vamos ver se estou assim tão enganado.
P.S. Eu sei, as ramblas são em Barcelona, não são em Madrid.
Com Mourinho as histórias têm sempre duas versões: a dele e a dos outros. Mas isso não é nada de novo, já todos o conhecemos de gingeira e por isso ficamos logo alerta.
O que me está a parecer é que esta rábula do cãozinho - mourinhesca em todos os pormenores - parece mais do que discussão de comadres por causa das caganitas do caniche.
Começa por uma história de detenção muito mal contada: ninguém é detido e sujeito ao pagamento de caução por causa de um mal entendido de linguagem a propósito das vacinas de um cão. Mesmo tratando-se de Mourinho que fala inglês com um sotaque do pior que há. Alguma investigação pela imprensa internacional dá para perceber que o motivo da detenção foi uma desobediência grave aos agentes da autoridade. O que no fundo não passa de um mourinhismo: "sou muito bom, quem é que este bófia pensa que é para se meter com o Mourinho por causa de um cão?"
Depois vêm todas as extrapolações típicas do mourinhismo. Perseguição para aqui, complot para acolá, a coisa agora já chegou às criancinhas que, coitadinhas, não puderam ir para a escola sossegadas porque levavam dez câmaras atrás.
Esta história parece-se muito com aquela da namorada-do-chefe-da-claque-que-leu-um SMS-que-não-era-para-ele. História que deu no mesmo: perseguição daqui, complot dacolá, e aqui vou eu para Londres porque já não aguento mais.
Ou seja, a única coisa coisa que muda é o destino. Desta vez cheira-me a ramblas. Riam-se, riam-se. Vamos ver se estou assim tão enganado.
P.S. Eu sei, as ramblas são em Barcelona, não são em Madrid.
Tuesday, May 15, 2007
Quase
Vencemos a Académica e cumprimos a nossa obrigação. Segue-se o Belenenses em dose dupla e temos que ganhar as duas partidas. Continuo a achar que ainda é possível vencermos este campeonato. O Aves luta para se salvar e o Porto, com este futebol que tem jogado nas últimas jornadas, é bem capaz de ainda perder mais pontos.
Vamos à luta.
Vencemos a Académica e cumprimos a nossa obrigação. Segue-se o Belenenses em dose dupla e temos que ganhar as duas partidas. Continuo a achar que ainda é possível vencermos este campeonato. O Aves luta para se salvar e o Porto, com este futebol que tem jogado nas últimas jornadas, é bem capaz de ainda perder mais pontos.
Vamos à luta.
Friday, May 11, 2007
Faltam duas jornadas
Primeiro temos que pensar ganhar à Académica. Depois vamos esperar pelo que acontece nos outros campos. Em teoria, não é impossível que o Paços de Ferreira ganhe. Na prática, a coisa parece mais complicada. O Paços de Ferreira está a dever três pontos ao SPORTING por causa daquele golo marcado com a mão. Chegou a altura de pagarem o que devem.
Primeiro temos que pensar ganhar à Académica. Depois vamos esperar pelo que acontece nos outros campos. Em teoria, não é impossível que o Paços de Ferreira ganhe. Na prática, a coisa parece mais complicada. O Paços de Ferreira está a dever três pontos ao SPORTING por causa daquele golo marcado com a mão. Chegou a altura de pagarem o que devem.
Tuesday, May 08, 2007
A minha vida não tem sido fácil
Senão vejam:
No O'Sullivan - Robertson estava pelo O'Sullivan - eu estou sempre pelo O'Sullivan mesmo quando me apetece entrar pela televisão dentro e dar-lhe dois abanões enquanto lhe digo "vê se mandas a puta da branca lá para cima, espera que o outro se espalhe e não queiras resolver esta merda em 6 minutos".
No Ebdon - Selby estava pelo Ebdon porque ainda me está atravessada a derrota do ano passado contra o Dott.
No Hamilton - Maguire estava pelo Maguire. Acho piada àquela cena do atestado para não usar laço.
No Higgins - O'Sullivan estava pelo O'Sullivan pelas razões atrás detalhadamente expostas.
No Stevens - Murphy vi tão pouco que nem optei. Mas admiro os dois.
No Selby - Carter estive pelo Carter. Acho que este gajo vai longe.
No Murphy - Selby estive pelo Murphy. É gajo para ser nº 1 nos próximos tempos.
No Higgins - Maguire, mesmo sem ter visto nada do jogo, estive pelo Maguire. Não gramo o Higgins como a seguir vão poder constatar.
E na final Higgins - Selby estive pelo Selby desde a primeira tacada.
Pois bem. Ontem, quando menos esperava vi o Selby recuperar de 12-4 para 12-10 com o Higgins a rezar para que o massacre acabasse porque ele falhava bolas a 30 cm. Não alimentei muitas esperanças para a sessão final porque vi logo que o Higgins, como qualquer gajo que pratique o seu desporto de uma forma chata, iria contar com o excesso de confiança do Selby. E foi isso que fez: um pouco mais concentrado, bastou-lhe fazer aquele joguiinho de merda, metendo bolas cagativas. Higgins sabia que o Selby, mesmo jogando bem, estava tenso com a treta toda da primeira presença na final e, mais tarde ou mais cedo, iria vacilar. Foi o que aconteceu: Selby perdeu por cansaço. Perdeu porque desatinou no momento em que a segurança era o mais importante.
Finalizando, Higgins até pode ter aquele ar de gajo porreiro para beber uns copos no bar. Mas o seu jogo é uma chatice... serve de argumento para aqueles infelizes que não gostam de snooker.
Agora que a época está a acabar, fica-me bem dizer isto: o comentador português do Eurosport é bom. Fala quando deve e sabe do que fala. Faz-me ver os jogos com som. Os do futebol deviam prestar-lhe atenção para ver se aprendiam alguma coisa. Até fui ao google procurar o nome dele: Nuno Miguel Santos.
Parece que vai haver um concerto do George Michael no estádio onde vamos jogar contra a Académica. Parece que o gajo já não é dos Wham. Parece que eles dizem que desmontam a tralha toda num piscar de olhos. Parece que há alguém a gerir e a coordenar o futebol em Portugal.
Senão vejam:
No O'Sullivan - Robertson estava pelo O'Sullivan - eu estou sempre pelo O'Sullivan mesmo quando me apetece entrar pela televisão dentro e dar-lhe dois abanões enquanto lhe digo "vê se mandas a puta da branca lá para cima, espera que o outro se espalhe e não queiras resolver esta merda em 6 minutos".
No Ebdon - Selby estava pelo Ebdon porque ainda me está atravessada a derrota do ano passado contra o Dott.
No Hamilton - Maguire estava pelo Maguire. Acho piada àquela cena do atestado para não usar laço.
No Higgins - O'Sullivan estava pelo O'Sullivan pelas razões atrás detalhadamente expostas.
No Stevens - Murphy vi tão pouco que nem optei. Mas admiro os dois.
No Selby - Carter estive pelo Carter. Acho que este gajo vai longe.
No Murphy - Selby estive pelo Murphy. É gajo para ser nº 1 nos próximos tempos.
No Higgins - Maguire, mesmo sem ter visto nada do jogo, estive pelo Maguire. Não gramo o Higgins como a seguir vão poder constatar.
E na final Higgins - Selby estive pelo Selby desde a primeira tacada.
Pois bem. Ontem, quando menos esperava vi o Selby recuperar de 12-4 para 12-10 com o Higgins a rezar para que o massacre acabasse porque ele falhava bolas a 30 cm. Não alimentei muitas esperanças para a sessão final porque vi logo que o Higgins, como qualquer gajo que pratique o seu desporto de uma forma chata, iria contar com o excesso de confiança do Selby. E foi isso que fez: um pouco mais concentrado, bastou-lhe fazer aquele joguiinho de merda, metendo bolas cagativas. Higgins sabia que o Selby, mesmo jogando bem, estava tenso com a treta toda da primeira presença na final e, mais tarde ou mais cedo, iria vacilar. Foi o que aconteceu: Selby perdeu por cansaço. Perdeu porque desatinou no momento em que a segurança era o mais importante.
Finalizando, Higgins até pode ter aquele ar de gajo porreiro para beber uns copos no bar. Mas o seu jogo é uma chatice... serve de argumento para aqueles infelizes que não gostam de snooker.
Agora que a época está a acabar, fica-me bem dizer isto: o comentador português do Eurosport é bom. Fala quando deve e sabe do que fala. Faz-me ver os jogos com som. Os do futebol deviam prestar-lhe atenção para ver se aprendiam alguma coisa. Até fui ao google procurar o nome dele: Nuno Miguel Santos.
Parece que vai haver um concerto do George Michael no estádio onde vamos jogar contra a Académica. Parece que o gajo já não é dos Wham. Parece que eles dizem que desmontam a tralha toda num piscar de olhos. Parece que há alguém a gerir e a coordenar o futebol em Portugal.
Monday, May 07, 2007
Entrar a ganhar
Mais um jogo em que a equipa do SPORTING entra bem e marca logo no início. É certo que o Setúbal mostrou muita fragilidade ao longo dos 90 minutos. Mas parte dela deve-se à forma determinada como o SPORTING jogou. Os putos - à excepção de Moutinho - estão em pico de forma e Liedson já é o melhor marcador. Seguem-se duas jornadas difíceis nas quais temos que dar o máximo. Ainda falta algum campeonato.
Higgins está no bom caminho para ser campeão do mundo. Selby dá a impressão de estar num fime errado: faz umas boas tacadas mas falta-lhe consistência.
Tiger Woods venceu. A segunda vez numa época em que não tem sido muito regular.
Mais um jogo em que a equipa do SPORTING entra bem e marca logo no início. É certo que o Setúbal mostrou muita fragilidade ao longo dos 90 minutos. Mas parte dela deve-se à forma determinada como o SPORTING jogou. Os putos - à excepção de Moutinho - estão em pico de forma e Liedson já é o melhor marcador. Seguem-se duas jornadas difíceis nas quais temos que dar o máximo. Ainda falta algum campeonato.
Higgins está no bom caminho para ser campeão do mundo. Selby dá a impressão de estar num fime errado: faz umas boas tacadas mas falta-lhe consistência.
Tiger Woods venceu. A segunda vez numa época em que não tem sido muito regular.
Thursday, May 03, 2007
Muro das Lamentações
Não sei o que é que hei-de lamentar mais: se a eliminação do Manchester, se a do O'Sullivan. Começando pelo último. Depois de uma sessão da tarde a que não assiti, que lhe correu muito mal, O'Sullivan tentou recuperar na sessão seguinte, sabendo que qualquer falha tornava muito fácil a tarefa de Higgins. Entrou a jogar um pouco mais lento e defensivo do que o habitual mas não foi suficiente. Não conseguiu recuperar a desvantagem e viu-se eliminado. Higgins é um óptimo jogador. É capaz de não ser tão espectacular mas... paciência. Se for campeão do mundo o título fica bem entregue.
Já o Manchester, com uma tarefa mais difícil do que se dizia por aí, não conseguiu passar a eliminatória. O que em termos de política uefeira - não sei se é assim que se diz - significa que Cristiano Ronaldo já não vai ser o melhor jogador do mundo esta época. O Milão entra dentro de uma categoria que eu tenho no meu armário que é a das equipas chatas. Tem jogadores do melhor que há: Káka sempre foi muito bom, Seedorf ainda é muito bom e Gattuso é do melhor que os italianos têm. Mas aquilo é sempre um futebol um bocado enrolado, mais até do que o Inter ou outras equipas italianas. Cautelosos a defender e até mesmo a atacar, vão sendo safos pela qualidade extraordinária de meia-dúzia de jogadores que lá têm. Isso resultou e até acaba por ser justa a presença na final. Dá-me a impressão que o Manchester já anda a festejar a vitória no campeonato inglês e a concentração neste jogo não foi a melhor.
Quanto à final Liverpool- Milan, aposto no Liverpool. Na Liga dos Campeões é preciso aprender a ganhar. Equipas que já têm muitas finais ganhas adquirem com isso um suplemento que lhes permite até disfarçar insuficiências futebolísticas. O Real Madrid é um exemplo: tem ganho ligas dos campeões em épocas em que joga muito mal, ganhando contra equipas a jogar muito melhor. E o Liverpool é uma dessas equipas que também já aprendeu muito bem a ganhar. O que também já lhe permitiu vencer competições europeias quando não era a melhor das equipas. Bem sei que o Milão é uma equipa com umas quantas ligas dos campeões no papo. Ainda assim acho que aquele futebol um bocado cínico da equipa de Benitez é bem capaz de juntar mais um troféu aos muitos que já lá estão. Imaginem a cena: o Milão a carregar e a defender bem o jogo todo; Káka a atirar por duas vezes ao poste; aos 88 minutos há um cruzamento que ressalta e vai parar à cabeça de Crouch que, sem ter que saltar, faz passar a bola por baixo das pernas de um dos maiores frangueiros da alta roda do futebol: Dida. E no fim mais uma para o Liverpool.
Não sei o que é que hei-de lamentar mais: se a eliminação do Manchester, se a do O'Sullivan. Começando pelo último. Depois de uma sessão da tarde a que não assiti, que lhe correu muito mal, O'Sullivan tentou recuperar na sessão seguinte, sabendo que qualquer falha tornava muito fácil a tarefa de Higgins. Entrou a jogar um pouco mais lento e defensivo do que o habitual mas não foi suficiente. Não conseguiu recuperar a desvantagem e viu-se eliminado. Higgins é um óptimo jogador. É capaz de não ser tão espectacular mas... paciência. Se for campeão do mundo o título fica bem entregue.
Já o Manchester, com uma tarefa mais difícil do que se dizia por aí, não conseguiu passar a eliminatória. O que em termos de política uefeira - não sei se é assim que se diz - significa que Cristiano Ronaldo já não vai ser o melhor jogador do mundo esta época. O Milão entra dentro de uma categoria que eu tenho no meu armário que é a das equipas chatas. Tem jogadores do melhor que há: Káka sempre foi muito bom, Seedorf ainda é muito bom e Gattuso é do melhor que os italianos têm. Mas aquilo é sempre um futebol um bocado enrolado, mais até do que o Inter ou outras equipas italianas. Cautelosos a defender e até mesmo a atacar, vão sendo safos pela qualidade extraordinária de meia-dúzia de jogadores que lá têm. Isso resultou e até acaba por ser justa a presença na final. Dá-me a impressão que o Manchester já anda a festejar a vitória no campeonato inglês e a concentração neste jogo não foi a melhor.
Quanto à final Liverpool- Milan, aposto no Liverpool. Na Liga dos Campeões é preciso aprender a ganhar. Equipas que já têm muitas finais ganhas adquirem com isso um suplemento que lhes permite até disfarçar insuficiências futebolísticas. O Real Madrid é um exemplo: tem ganho ligas dos campeões em épocas em que joga muito mal, ganhando contra equipas a jogar muito melhor. E o Liverpool é uma dessas equipas que também já aprendeu muito bem a ganhar. O que também já lhe permitiu vencer competições europeias quando não era a melhor das equipas. Bem sei que o Milão é uma equipa com umas quantas ligas dos campeões no papo. Ainda assim acho que aquele futebol um bocado cínico da equipa de Benitez é bem capaz de juntar mais um troféu aos muitos que já lá estão. Imaginem a cena: o Milão a carregar e a defender bem o jogo todo; Káka a atirar por duas vezes ao poste; aos 88 minutos há um cruzamento que ressalta e vai parar à cabeça de Crouch que, sem ter que saltar, faz passar a bola por baixo das pernas de um dos maiores frangueiros da alta roda do futebol: Dida. E no fim mais uma para o Liverpool.
Wednesday, May 02, 2007
Notas do feriado
O Chelsea perdeu e Mourinho fez fitas: nada de novo. Gerrard diz que Mourinho lhe dá muita vontade de rir. Nem mais, ouvir Mourinho chamar mentiroso ao Cristiano Ronaldo ao mesmo tempo que me lembrava da história da camisola rasgada e respectivas escutas telefónicas, deu-me mesmo vontade de rir, e bastante. Mas aqui em Portugal é assim: como o homem é um óptimo treinador, (quase) toda a gente se ajoelha aos seus pés, e nem pestanejam.
Neil Robertson é um grande jogador. Tem idade para vir a ser um dos grandes apesar de não ser inglês. Bateu-se muito bem. Mas quando O'Sullivan engata não dá hipóteses. Pode até ser eliminado e não chegar à final, mas a maneira como resolve os últimos jogos da partida contra Robertson vale por todo o Campeonato do Mundo.
Está nas capas de todos os desportivos: na Luz há muitos lesionados. Mas parece que só deram conta disso depois do jogo contra o SPORTING. Deve ser do tempo: estas chuvas e a mudança de temperatura despertaram as mazelas que andavam escondidas.
Rui Santos diz - e se ele diz é porque é verdade, claro - que "Lampard, Terry e Drogba têm nas pernas, nas últimas três épocas, cada um, mais de 20 mil Km". O Rui Santos com aquela história dos contadores até já se troca todo com os números. Lá na SIC ninguém é capaz de lhe explicar que um kilómetro são 1000 metros e que um metro são 100 centímetros?
A equipa de juniores do SPORTING venceu mais um importante jogo.
O Chelsea perdeu e Mourinho fez fitas: nada de novo. Gerrard diz que Mourinho lhe dá muita vontade de rir. Nem mais, ouvir Mourinho chamar mentiroso ao Cristiano Ronaldo ao mesmo tempo que me lembrava da história da camisola rasgada e respectivas escutas telefónicas, deu-me mesmo vontade de rir, e bastante. Mas aqui em Portugal é assim: como o homem é um óptimo treinador, (quase) toda a gente se ajoelha aos seus pés, e nem pestanejam.
Neil Robertson é um grande jogador. Tem idade para vir a ser um dos grandes apesar de não ser inglês. Bateu-se muito bem. Mas quando O'Sullivan engata não dá hipóteses. Pode até ser eliminado e não chegar à final, mas a maneira como resolve os últimos jogos da partida contra Robertson vale por todo o Campeonato do Mundo.
Está nas capas de todos os desportivos: na Luz há muitos lesionados. Mas parece que só deram conta disso depois do jogo contra o SPORTING. Deve ser do tempo: estas chuvas e a mudança de temperatura despertaram as mazelas que andavam escondidas.
Rui Santos diz - e se ele diz é porque é verdade, claro - que "Lampard, Terry e Drogba têm nas pernas, nas últimas três épocas, cada um, mais de 20 mil Km". O Rui Santos com aquela história dos contadores até já se troca todo com os números. Lá na SIC ninguém é capaz de lhe explicar que um kilómetro são 1000 metros e que um metro são 100 centímetros?
A equipa de juniores do SPORTING venceu mais um importante jogo.
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