Bela vitória
Um excelente espectáculo foi o que o SPORTING nos ofereceu na noite de domingo. Ninguém contava com uma exibição deste nível; do melhor que se viu nos últimos tempos. É certo que a equipa do Boavista mostrou um futebol de 2ª B, no entanto esta goleada tem grande mérito por parte dos nossos jogadores e equipa técnica.
A constituição da equipa pareceu-me a mais adequada ao momento de forma dos nossos jogadores. Carlos Martins tem que jogar, sob pena do resto do plantel sentir que não há justiça nas escolhas. Enakarhire parece-me em excelente forma e Douala tem também lugar na equipa. Pinilla lá marcou e Liedson aponta um golo de verdadeiro ponta-de-lança com direito a comemoração de homem com H grande. Em suma, a Peseiro basta apenas não inventar como inventou na semana passada no jogo contra o Porto. Mas vamos com calma. Ainda não ganhámos nada e o caminho que temos pela frente vai ser duro e longo. É preciso pensar, no fim de cada jogo, que ainda está muito por fazer e que é preciso obter mais no jogo que se segue. Só assim nos podemos tornar numa equipa forte e consistente, daquelas que ganham títulos. Por isso, rapaziada, o caminho está aberto: ninguém está a pedir nada de impossível e vocês até já mostraram que são capazes. Não nos voltem a desiludir, por favor.
Não posso deixar de referir uma ideia que trago para aí há dois ou três anos sobre a equipa do Boavista: sempre disse que no dia em que, por várias razões, tiverem que jogar futebol já não vão ser capazes de o fazer. Nos últimos tempos dedicaram-se apenas a situações de anti-jogo, cacetada e provocações extra-futebol. Tomaram isso como estratégia e fizeram da porrada profissão de fé com a complacência de árbitros, dirigentes, comentadores, etc. E veio então o apito axadrezado, perdão dourado. Autarcas, vocalistas e outros artistas sempre tão disponíveis para conversa fiada e verborreia barata por tudo e por nada, sentiram que tinham que baixar a bola - apesar de terem um guarda-redes muito alto. É hoje absolutamente claro que o Boavista não goza da impunidade que gozava há dois anos atrás. Sentiram que tinham que começar a jogar futebol e o resultado está à vista: não conseguem. São uma equipa medíocre, com um futebol de meio da tabela e cujos espectáculos são do mais entediante que há.
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