O rídiculo

Uma delegação do galinhas foi recebida por um ministro, não interessa qual. Cada um recebe quem lhe apetece, é o que os mangas-de-alpaca do costume trataram logo de dizer. Pois não é bem assim. É claro que cada um recebe quem quer mas não quando tem como obrigação governar o país. Estes senhores que arranjaram logo tempo para ouvir as queixinhas do galinhas por causa de um hipotético golo num lance de difícil julgamento, são os mesmos que há dois anos deixam arrastar uma situação de verdadeira bandalheira como aquela que se passa com a segunda modalidade do país - o andebol. Para resolver assuntos de interesse público como esse já não têm tempo. Para ouvir disparates de meia dúzia de patos bravos temporariamente dirigentes (ou dirigentes temporariamente patos bravos?) a porta abre-se logo. Cada um se vai qualificando com os gestos que vai praticando, e não há central de informação que os salve. Se o DVD contiver imagens do 2º golo do piu-piu contra o Rio Ave até é capaz de ter piada: o ministro, quando estiver a ver a empolgante colectânea, é capaz de ficar um pouco baralhado; se for capaz de pensar um bocadinho, o que duvidamos.