Wednesday, December 27, 2006

O maradona, sempre a dar a devida importância às coisas que a têm

Eu até já tinha andado à procura destas imagens e não as encontrei porque, provavelmente, procurei mal.
Trata-se de um génio - Ronnie O'Sullivan - a fazer a tacada máxima do Snooker (147 pontos) no tempo record de 4 minutos e 36 segundos. Tenho pena das pessoas que não percebem o que isto é. O melhor momento é aos 3 minutos e 23 segundos quando se vê o Mick Price a olhar para o público e a sorrir. Adivinhem lá porquê.
E com este acto de serviço público sentimo-nos logo obrigados a perdoar ao maradona que a seguir refira e poste imagens desse arraial de paneleirice que dá pelo nome de Patinagem Artística.

Thursday, December 21, 2006

Taça de Portugal

Calhou-nos uma ida à Madeira para o jogo da Taça. Temos que lutar ao máximo para vencer o jogo.

Friday, December 15, 2006

Apito Dourado

Constato um grande vendaval em torno do assunto. O tema, que parecia esquecido, voltou à praça. Mas não acredito que seja desta que o futebol português vai entrar na ordem. Arguido para aqui, processo para acolá, o mais provável é tudo ficar na mesma: corrupção como norma. A nomeação de Maria José Morgado pode trazer aspectos positivos relativamente ao processo. A questão é que, como ela bem disse um dia ao comentar o seu afastamento das funções que desempenhava, mexer no futebol é mexer nas autarquias, na baixa política e na construção e serviços afins. As actividades que fazem mexer o país, da maneira que todos nós sabemos. Que fiquem tranquilos todos os olegários cá da paróquia: a poeira vai assentar e eles vão poder continuar a actuar.

Wednesday, December 06, 2006

Eliminação das competições europeias

O SPORTING voltou a fazer um péssimo jogo. E assim se vê eliminado das provas europeias, nas quais tinha sido depositada alguma esperança. A equipa mostrou falhas graves, daquelas que já tinha mostrado no jogo de 6ª feira. Atravessa um mau momento de forma, com uma evidente quebra física.
Maus momentos toda a gente tem. E eu acredito que, não só nós vamos recuperar desta fase má, como os nossos adversários directos, até ao fim do campeonato, vão ter também este tipo de quebras. Deixemo-los inchar que é para depois o estoiro ser maior.
Percebo que neste tipo de alturas os sócios necessitem de se fazer ouvir. É da natureza humana: todos queremos, em certas alturas, desabafar, arranjar engenhosas justificações, culpar alguém e culparmo-nos a nós próprios.
Apenas algumas horas depois do jogo, vejo por aí uma proliferação de teorias sobre a tal crise do SPORTING que a única coisa imediata a constatar é que o SPORTING é motivo de atenção para muita gente, o que não deixa de ser surpreendente de verificar tratando-se de um clube que não aparece no Guinness.
Os que mais vão opinando são precisamente os que não são sportinguistas. Por parte das televisões, por exemplo, abriu a caça ao comentador instantâneo: não há borra-botas nenhum que não tenha já debitado meia-dúzia de parvoíces sobre «a juventude da equipa», «as falhas nos momentos decisivos», as «precipitações do treinador», a gestão «mais económica do que desportiva da direcção», só para falar de coisas que ouvi de ontem para hoje.
Nada disto me interessa. Todas as opiniões destes comentadores - uns mais ocasionais do que outros - valem para mim zero. A homilía nocturna do sr. Rui Santos concorre com programas tipo Gato Fedorento, não é sobre desporto. Aquele programa da RTPN, que nunca vi do princípio ao fim, vale apenas pelo tipo do Porto, o único capaz de dizer coisas inteligentes. O cineasta, então, é do target Malucos do Riso, sobretudo quando antecipa a constituição das equipas e se mete a falar daquilo que ele acha que são as tácticas. E se nomeio estes artistas é apenas para mostrar o que vale para mim toda esta indústria da opinião. Nada. Se ao menos convidassem alguém que percebesse um bocadinho de futebol...
Quanto ao que os sportinguistas vão dizendo, tudo me parece normal à excepção das críticas ao treinador. Dá a impressão que andava por aí muita gente a encher e à espera de uma falha para soltar tudo cá para fora. As críticas são de louvar. Algumas das apreciações que têm sido feitas sobre o Paulo Bento parecem-me exageradas. Paulo Bento, para mim, é tão bom treinador hoje como era na pré-época quando muita gente se deliciava com a juventude da equipa por si estruturada. Não vejo razões para mudar. Acredito que ele vai saber dar a volta por cima tal como a deu na época passada ao pegar numa equipa que tinha sido treinada, de seguida, por dois desastres como Peseiro e Fernando Santos.
A nossa equipa tem valor. E vai acabar por mostrá-lo. Erro tremendo seria o de mudar de estratégia ao sabor dos resultados. Este trabalho implica continuidade. Por muito pior passou Alex Ferguson no Manchester. Por muito pior está a passar Arsène Wenger no Arsenal e não consta que os dirigentes do Arsenal considerem colocar em causa o rumo traçado.
Acho que devemos fazer o mesmo. Reflectir bem sobre os erros que estamos a cometer - e estamos mesmo a cometer alguns de alguma gravidade - e tomar as decisões sem precipitações de ocasião potenciadas pelos resultados do momento. Devemos continuar a acreditar nos nossos jogadores, sobretudo nos mais inexperientes porque é com eles que vamos ter que contar para dar a volta por cima. Devemos continuar a apostar numa rigorosa gestão financeira. E devemos continuar a acreditar no potencial do nosso clube e dos preciosos adeptos que possui.
Sem querer ser demagógico, acredito que não somos tão maus como se vai por aí dizendo. E vamos saber superar isto. O que não nos mata vai-nos dar força.
SPORTING sempre!

Tuesday, December 05, 2006

A derrota de 6ª feira passada

Não gostei nada do jogo. Não gostei do desempenho da equipa. Gostei pouco da prestação da maior parte dos jogadores. Não apreciei muito o 11 escolhido pelo Paulo Bento para iniciar o jogo. Gostei muito pouco da arbitragem e detestei o comportamento medricas da equipa adversária.

O que não me impede de continuar a achar que temos uma equipa com valor. Um treinador com capacidades e uns adeptos fantásticos.
Temos que seguir em frente porque há muita coisa para ganhar. Como o jogo de hoje contra o Spartak, por exemplo.

Ao Paulo Bento peço apenas que impeça os jogadores do SPORTING de atirarem a bola para fora sempre que um jogador adversário se atira para o chão. Não se trata de falta de desportivismo ou de respeito pelo adversário: se percebemos que estamos a ser gozados, temos a obrigação de fazer tudo para parar a situação. Chegou a ser patética a forma como as galinhas gozaram com a cena... porque perceberam que os jogadores do SPORTING iam na conversa. Respeito pelo adversário é entrar dentro de campo para jogar futebol. Não é andar ali armado em aprendiz de escuteiro.
Saúda-se o regresso de um sportinguista

José Lima volta ao SPORTING para ocupar o cargo de treinador da equipa de juniores. Luís Martins - que até aqui tinha o sido treinador - sai a meio da época para ir treinar o Portimonense.
Desejo felicidades ao Lima. Acredito no seu valor e na sua dedicação sportinguista. Espero que ele sirva o SPORTING tão bem como o serviu enquanto jogador.

Thursday, November 30, 2006

Acreditar no SPORTING

Vamos apoiar a nossa equipa. Vamos lutar pela vitória no jogo de 6ª feira. Vamos dignificar o nome do nosso clube.

Friday, November 24, 2006

Naval - SPORTING

O que agora importa é olhar em frente, para o jogo contra a Naval. Temos que ganhar. Vamos lutar por isso.
Portugal - Geórgia

Estamos a 14 pontos de nos qualificarmos para o Campeonato do Mundo de Rugby em 2007. Vale a pena fazer um esforço suplementar. Todos ao Estádio Universitário apoiar a nossa equipa.

Thursday, November 23, 2006

Lutar pela Taça UEFA

Nem tudo está perdido: a nossa equipa ainda pode lutar por uma merecida presença na Taça UEFA. Quem sabe se desta vez para ganhar?
Quanto à Liga dos Campeões devemos apostar em fazer tudo para lá estarmos na próxima época. Neste tipo de provas é preciso estar lá sempre e esperar que numa das vezes as coisas corram bem ou mesmo muito bem como aconteceu ao Porto há pouco tempo atrás. Se só se vai lá de vez em quando a probabilidade é acontecer o que nos tem acontecido a nós.
Para já, nada de desânimos e muita força para ir ganhar à Naval é o que se precisa.

Wednesday, November 22, 2006

Inter de Milão - SPORTING

Entramos sempre para ganhar. Depois logo se vê. Força pessoal.

Factos, até ver no que isto vai dar

Custa-me bastante falar de José Veiga. Quando tenho que abordar certo tipo de porcaria é sempre com uma sensação de desconforto pela situação. Mas convém dizer duas ou três coisas, referindo-me apenas a evidências.

José Veiga sente-se acossado e como qualquer pessoa pouco inteligente quando se sente acossada, começa a disparar para todo o lado, a ver se acerta em alguém. Mas não assusta. Os seus tiros são de pólvora seca. São os tiros de quem anda a queimar os últimos cartuxos. Cercado por todo o lado, é daqueles que acha que, na queda, alguém vai ter que ir com ele. Escolheu o SPORTING, um dos seus ódios de estimação desde que se converteu ao benfiquismo. O primeiro passo foi dado com a destruição da carreira de Mário Jardel só para prejudicar o clube onde este jogava. Começou aí a entrega à sua nova religião, que mais tarde veio a ter confirmação com o baptismo que culminou com o emprego de director de qualquer coisa do galinheiro.

Agora, na tentativa de escapar a um dos inúmeros processos judiciais que pendem sobre a sua cabeça, resolveu vir atacar o SPORTING e alguns dos seus dirigentes pelas falhas detectadas numa das negociações em que entrou como empresário. Com alguns argumentos mal amanhados lá vai fazendo o circuito dos populistas que tentam usar os meios de comunicação a seu favor. Convém então fazer alguns esclarecimentos.

O SPORTING e alguns dos seus dirigentes prestaram declarações à polícia e nenhum se viu constituído como arguido e com o passaporte retido. O arguido é José Veiga: ele é que teve que pagar uma pesada caução para poder sair em liberdade. Casca-grossa como ele é, vem agora dizer que quer um debate na praça pública porque, diz ele, o SPORTING está a mentir. Sobre este ultimato, o SPORTING nem lhe deve responder. A polícia é que o deve voltar a interrogar para o obrigar a dizer as tais «coisas» que ele diz que sabe e que só revela se o SPORTING não vier para as televisões chafurdar em directo, actividade na qual ele se dá muito bem. Porque se sabe «coisas» que ainda pode vir a dizer é porque não disse tudo à polícia quando foi interrogado, o que é grave. O SPORTING não discute estes assuntos na praça pública, discute-os nos tribunais, onde Veiga não os quer discutir porque sabe que isso não lhe interessa.

O SPORTING deve registar todas as alarvidades que o indivíduo vai despejando pelos meios de comunicação e avançar com processos-crime contra ele. Quanto ao resto, é esperar para que no tribunal seja esclarecida a situação. Para já, o arguido é ele, convém não esquecer.

E já que estão com a mão na massa, sugiro a quem está a trabalhar em torno do assunto que avance para investigações ao Estoril-Praia e ao Alverca bem como aos seus últimos proprietários e dirigentes. Todos nós gostávamos de saber um pouco mais sobre o assunto, como, por exemplo, quem é o maior accionista da SAD do Estoril-Praia? Quem foram os dirigentes que levaram o Alverca a uma situação de insolvência finaceira?

Não lhe chega a mulher a e vizinha

Ainda tem que estar a dar bitaites sobre o que se passa na casa dos outros. Ou será que acumula às suas funções a de olheiro do Inter?
Não há paciência para aturar este indivíduo; fazia-nos um grande favor se tratasse apenas de fazer aquilo para que é pago: treinar e qualificar a selecção, o que inclui ir aos estádios portugueses ver os jogos das equipas.

Monday, November 20, 2006

Imunidade

Porque é que a polícia espera que os dirigentes do Benfica deixem de o ser para os prender?
Mais três pontos

O jogo contra o Marítimo não foi fácil: esta equipa tem alguns jogadores de qualidade e costuma ser difícil de derrotar sempre que joga em casa. O SPORTING fez um jogo razoável e conseguiu atingir o objectivo vitória. Paulo Bento vai tentando gerir o plantel da maneira que pode tendo como objectivo rentabilizar a equipa com vista às várias provas em que estamos envolvidos. É um risco que tem que ser corrido. Rui Patrício teve uma bela estreia, defendendo uma inexistente penalidade num momento delicado do jogo. Acho que este fólclore todo seria dispensável. Não é que o jogador não mereça; mas estas ondas jornaleiras não costumam trazer nada de bom. Fazem-me lembrar o que se passa noutros clubes que eu não quero de modo nenhum imitar. Fica a certeza de que temos ali um guarda-redes com margem de progressão. Isso é que interessa.
Arbitragem ao nível do artista: penalidade inventada. Mas já estávamos à espera de artimanhas desse tipo.

Friday, November 17, 2006

Estou baralhado

Não era o Louçã que há uns anos atrás se sentava ao lado do Vale e Azevedo? Ou isto é mais um ataque dos abutres, esses malvados que o que queriam era ir para o Guiness?
Morreu um jogador de futebol

Ferenc Puskás Biro (1927-2006)

Thursday, November 16, 2006

Há gajos que fazem tudo para ir parar ao Guiness: até há um que quer ficar registado como o mais imbecil jogador de futebol

Como não vi o jogo da selecção, só hoje é que soube pelos jornais que houve um jogador que resolveu dedicar dois golos a um suspeito de alguns crimes que nem tem nada que ver com a selecção.
Várias ilacções se retiram daqui.
Esse tal jogador é estúpido, muito estúpido mesmo (já todos sabíamos isso): não percebeu que a selecção não é bem a mesma coisa que o grupo excursionista onde joga e que, como tal, não deve usar os feitos da selecção para lavar a imagem da tropilha com quem se dá.
Fica também claro que Scolari não tem mão naquela gente. Fazem o que querem, dizem o que querem, chegam às horas que querem e ninguém os avisa que aquilo é a selecção e não serve propriamente para estar ao serviço da vidinha dos seus «amigos».
Temos depois o presidente da federação. Essa inenarrável figura que, mais uma vez, não sabe de nada nem tem nada para dizer.
Os opinadores, comentadores e outros paineleiros, classe de bajuladores sempre que se trata da selecção, também não têm nada para dizer. Tudo perfeitamente normal.
Se os dirigentes da federação fossem capazes de parar para pensar, esse tal jogador já teria sido severamente repreendido pela sua atitude parva, despropositada e de mau gosto.
Afinal, de quem estamos a falar? De um indivíduo que está a ser investigado pela polícia devido a várias fraudes cometidas pelas suas negociatas futebolísticas. Assuntos que ele, com ou sem mobília, terá que resolver no tribunal. Se algum idiota se lembra de colocar o nome desta selecção (que já de si não anda com muito bom nome, mas enfim) ao serviço desse suspeito, então, alguém com dois dedos de testa tem que o avisar que aquilo não é o clube galináceo e que ele está ali apenas para jogar e nada mais.
Sabemos que o tipo é parvo. Ficámos a saber que à sua parvoíce alia alguma imaginação. Quem é que se conseguiria lembrar de uma destas?

Tuesday, November 14, 2006

Mantorras no Guiness

Não é por valer 18 milhões de contos (moeda antiga) que o Mantorras vai atrás do seu clube tomar lugar no Guiness ao pé da gaja das unhas mais compridas e dos que foram à maior feijoada de sempre servida na ponte Vasco da Gama.
Mantorras vai para o Guiness porque detém o record do tipo que demorou mais tempo a perceber que lhe tinham chamado preto: 17 dias, mais precisamente.

Se o clube galináceo quer arranjar maneira de picar o Porto por causa do jogo que perderam, tem que arranjar uma estratégia mais engenhosa. Esta não pega. E poupem o desgraçado do Mantorras: é preciso não ter consideração nenhuma pelo rapaz para o mandarem para a frente das câmaras fazer figuras tristes como esta.

Imagine-se a cena:

Veiga: ó prejidente, o que é que habemos de fajer pa tramar o Pinto?
Vieira: Tive uma ideia do caralho, uhm não falha, uhm chama o Mantorras e diz ao gajo para ir dizer, uhm aos jornalistas, uhm que lá no Dragão, uhm lhe chamaram preto, uhm não falha, uhm isto em Espanha até deu castigo, uhm.

Thursday, November 09, 2006

Ponto da situação (tenho andado muito ocupado)

Surpresas na convocatória de Scolari: assunto que não me interessa para nada.

Saída de Carlos Carvalhal para o Beira-Mar e entrada de Peseiro no Braga: depois da falta de nível com que as coisas foram feitas, só mesmo o nome dos intervenientes é que nos faz achar alguma piada ao assunto.

SPORTING - Dínamo de Bucareste, no domingo: 6 golos de diferença dão para recuperar. Vamos acreditar.

Geógia - Portugal: facto desportivo mais relevante do fim-de-semana. É preciso conseguir um bom resultado na primeira mão na Geórgia para depois podermos resolver a ida ao Campeonato do Mundo aqui no Estádio Universitário. Força pessoal.

Tuesday, November 07, 2006

Vitória justa

O SPORTING obteve uma clara vitória contra o Braga, equipa que gosta de se auto-publicitar como candidata a uma data de coisas mas que em campo «queima tempo» depois de estar a perder por três, se calhar para evitar a goleada.
A nossa equipa reagiu bem aos últimos resultados e foi durante todo o jogo a única que mostrou vontade de o vencer.
De destacar a palhaçada que alguns jogadores do Braga armaram, atitude típica de maus jogadores, ainda por cima ressabiados. Ao guarda-redes, por exemplo, só faltou a bola encarnada no nariz.
Quanto à arbitragem nada a destacar, ou seja, o costume: incompetência a torto e a direito e desconhecimento das regras do futebol. Cartões estrategicamente geridos com o SPORTING a sair prejudicado. Nada a que este sr. Henriques não nos tenha já habituado.
Queixam-se de quê?

A conversa é a do costume: proposta financeiramente irrecusável; oportunidade de experimentar outro tipo de campeonatos; passo importante na carreira; etc. Como se treinar uma equipa de futebol fosse uma profissão onde não se assinam contratos e se saltita ao sabor dos interesses da ocasião. Duvido que um clube de nome Ionikos - nem estou para ir ao Google ver o que é - seja desportivamente mais aliciante e pague mais do que o Beira-Mar. Aliás, esse tal de Ionikos deve ser um Beira-Mar lá do sítio; e em Aveiro sempre se fala português.
Inácio não é o primeiro a embarcar numa destas; já outros o fizeram antes com os mesmos expedientes. Que legitimidade de protestar contra as direcções, depois de serem despedidos após duas derrotas seguidas, é que estes treinadores têm? Nenhuma. À sua maneira fazem o mesmo. Venham depois com queixinhas...

Thursday, November 02, 2006

Ganhar em Milão

Claro que é possível. Para já, estou preocupado em ganhar ao Braga. Depois logo se vê.

Monday, October 30, 2006

Emoção até ao fim

Portugal não entrou bem e sofreu um ensaio logo no início. De seguida mostrou grande força de vontade e conseguiu dar a volta ao jogo, perante uma equipa russa superior em peso, altura e experiência internacional. Fortes a defender e com grande sentido de oportunidade a atacar a nossa equipa aguentou a pressão russa dos últimos minutos e obteve uma justa vitória. 26-23 e assim se atingiu a possibilidade de disputar com a Geórgia um play-off de apuramento para o mundial de 2007.
Ainda falta muito até chegarmos ao mundial. Até podemos não conseguir chegar lá. Mas esta equipa demonstra em campo predicados que não são nada comuns em equipas portuguesas, seja de que modalidade for. Merecem o nosso reconhecimento e o nosso apoio. E jogam rugby de bom nível, acreditem.

Friday, October 27, 2006

Queremos ganhar

Estamos na luta e por isso mesmo este jogo contra o Beira-Mar é muito importante. É nestes jogos que os campeonatos se decidem, convem não esquecer.
Força SPORTING.

Tuesday, October 24, 2006

Sabor a derrota

Saí do estádio com a sensação de ter perdido o jogo. Continuamos com os mesmos pontos do Porto mas a vitória traduziria melhor o que se passou em campo.
Os jogadores e a equipa técnica mostraram trabalho; ainda assim a vitória escapou por um triz.
Vamos continuar a acreditar na nossa equipa e a apoiá-la porque eles merecem.

Sunday, October 22, 2006

Lutar pela vitória

Contra o Porto assim como contra qualquer adversário, o nosso objectivo é sempre vencer. Vamos dar tudo por tudo. SPORTING, SPORTING, SPORTING.

Thursday, October 19, 2006

Não desistir

Não adianta vir aqui falar da falta de sorte e da boa exibição com resultado injusto. O que ontem aconteceu não teve nada de novo: uma equipa alemã a conseguir vencer um jogo, terminando-o com menos um jogador e completamente acantonada no seu meio-campo, assistindo ao domínio do adversário. Ganhar assim, seria para outra equipa qualquer uma grande sorte. Para as equipas alemãs não. Aprenderam ao longo dos anos a gerir as dificuldades como ninguém. E conseguem com muita regularidade ganhar a adversários que lhes são superiores. Sorte? Claro que não. Para as equipas alemãs e respectiva selecção, tornou-se uma prática quase científica essa estratégia de conseguir bons resultados no meio de muitas adversidades. Enquanto os outros - e não só os latinos - por um motivo ou por outro começam a meter água e deixam afundar o navio, nos alemães é quando as coisas parecem ir mal que eles dão a volta por cima. Tem a ver com aspectos culturais extra-futebol: os alemães são assim. Em menos de 50 anos, por duas vezes completamente destruídos, por duas vezes se levantaram e cresceram depressa e bem como nenhum outro país até hoje conseguiu fazer. A final do Mundial de 54 ficou para a história. Porque a Hungria jogava bem, porque o torneio estava a ser muito bem disputado, etc. Mas, sobretudo, porque foi o mote dessa espécie de carimbo alemão: vencer sem ser o melhor. Ainda hoje a final de 54 é recordada como sendo provavelmente a maior injustiça da história do futebol. Diz quem viu que era claro como água que a vitória teria que ir para a Hungria. Mas não foi. E aí ficou patente a confirmação daquela história dos "11 para cada lado, durante 90 minutos, e no fim ganha a Alemanha." Ontem foi o SPORTING a provar, como tantos outros já o tinham provado antes. Vale a pena continuar a tentar. Apesar de falhar pouco, às vezes falha. E pode ser que falhe daqui por 15 dias.

Wednesday, October 18, 2006

Em busca de mais três pontos

Hoje temos jogo grande no nosso estádio. A vitória seria um óptimo presente. Vamos à luta.

Monday, October 16, 2006

Valem os três pontos

O jogo não foi brilhante. Paulo Bento jogou a pensar na partida da Liga dos Campeões e a equipa ressentiu-se um pouco. O SPORTING dominou e obteve uma clara vitória, que era o que interessava. Concentração para o Bayern e aí vamos nós.

Saturday, October 14, 2006

Já há campo

Não vamos disputar o jogo contra o Estrela no mesmo sítio onde o Porto o disputou. Mas isso interessa pouco: agora temos que nos concentrar ao máximo no objectivo que é a vitória. O jogo não vai ser fácil; temos que entrar em grande força.

Friday, October 13, 2006

Queixa na UEFA

O que se está a passar com o local de realização do jogo Estrela da Amadora - SPORTING, por ser inadmissível numa competição profissional, merece ser do conhecimento da UEFA. Sabemos que a UEFA não faz nada porque também não tem grande margem de manobra para actuar. No entanto, sempre tomam conhecimento de mais uma irresponsabilidade destes dirigentes do futebol português.
Recapitulemos: se o jogo está marcado para o estádio da Reboleira é porque a vistoria técnica feita na 5ª feira aprovou o campo. Se hoje, 6ª, o campo ainda não está operacional é porque a vistoria aprovou como operacional um campo que nem existia. Sendo assim, têm que ser responsabilizados os (ir)responsáveis que aprovaram o campo fiando-se apenas nas palavras dos dirigentes que garantiam que "a relva vinha a tempo". Aprovaram algo que nem existe. E devem ser responsabilizados judicialmente por isso. Porque isso é crime... de corrupção.
No meio da contenda há um clube - o SPORTING - que, a 48 horas do desafio, ainda não sabe onde o vai disputar; o Estrela da Amadora a esta hora já sabe muito bem em que situação as coisas estão.
Tudo isto pode ser prejudicial ao desempenho desportivo das equipas: preparar um jogo para o Estádio José Gomes, com um relvado acabado de chegar, não é a mesma coisa que o preparar para o Estádio Nacional, por exemplo.
Como tal, o SPORTING tem que exigir esclarecimentos, pelo menos. Temos que perceber o que se passou e temos que conhecer os nomes de todas estas pessoas envolvidas e pagas para desempenharem funções que não são capazes de exercer com eficiência. O lamaçal continua.

Wednesday, October 11, 2006

Coincidência, claro

Para ajudar a compreender o incorrecto tratamento jornalístico dado ao processo Apito Dourado pela maior parte dos meios de comunicação social, sobretudo os de cariz desportivo, vejam neste link quem são algumas das pessoas que desempenham cargos em orgãos do Sindicato dos Jornalistas. Coincidências, claro.
Começar em grande

Vítor Pereira não está numa de deixar os seus créditos por mãos alheias. Começa logo com a sua primeira nomeação para um jogo do SPORTING: o pseudo-árbitro Olegário Benquerença, o tal que nos eliminou da Taça de Portugal na época passada. Muito bem visto pelo nomeador Vítor Pereira; não havia melhor escolha na véspera do SPORTING - Porto.
Para mim Vítor Pereira foi um mau árbitro. Tendencioso e sempre colado aos interesses do Porto e das pessoas ligadas ao Porto enquanto estas mandavam no futebol português. Como Vítor Pereira até sabia alguma coisa de arbitragem, isso deu-lhe sempre a capacidade de poder ser discreto nos disparates que ia cometendo. De facto, Vítor Pereira nunca deu nas vistas como Benquereça ou Bruno Paixão. Mas no essencial era igual a eles: um árbitro que arbitrava consoante o modo como batiam os ventos vindos da Liga. E assim fez carreira. Facilmente, incluindo da parte de alguns sportinguistas, se ouvia aquela conversa do Vítor Pereira como o melhor e essa treta toda. Nunca alinhei nisso. Nunca gostei de Vítor Pereira como árbitro nem da sua atitude sonsa de se armar em reserva moral da arbitragem. Como eu já supeitava, o seu papel na Liga será continuar o mesmo que fizeram os que lá estiveram antes.
E espero que com isto os dirigentes do SPORTING percebam que erraram ao apoiar uma Liga onde pessoas como Valentim Loureiro e Vítor Pereira detêm o poder.
Quanto ao jogo, espero que Paulo Bento comece já a preparar os jogadores para o que aí vem: o jogo contra o Porto vai começar na Amadora (com ou sem relva) e temos que estar muito atentos. Benquerença sabe muito bem ao que vai. E nós temos que o denunciar, alto e bom som.

Tuesday, October 10, 2006

Rui Jorge

Embora com alguns dias de atraso, não posso deixar de referir a entrevista que Rui Jorge deu ao Record no passado domingo. Inteligência, lucidez e frontalidade, características que não abundam nos jogadores de futebol, pontuam um discurso coerente de quem sabe o que diz.
Tenho pena que o SPORTING não tenha aproveitado o Rui Jorge tal como o fez com Paulo Bento e Pedro Barbosa. Pode ser que um dia o possamos voltar a ter no nosso clube, o que seria motivo de orgulho para os sportinguistas.
Da entrevista destaco a resposta final por achar que ela esclarece muito bem o que é que queremos dizer quando afirmamos que o SPORTING foi e é claramente roubado. Isso mesmo, roubado pela corja de gatunos que manda no futebol português e que não há maneira de serem devidamente castigados pelos crimes que cometeram e continuam a cometer.
Record: A partir de quando se tornou alvo a abater?
Rui Jorge: Joguei seis anos no FC Porto, sete no SPORTING e é uma questão de ver quantas vezes fui expulso num lado e noutro. Pergunto: será que mudei tanto a minha atitude e personalidade desde que fui para Alvalade? Eu tenho a certeza de que fui sempre igual.
As pessoas inteligentes percebem o que Rui Jorge quis dizer. Quanto aos outros... pode ser que um dia.

Friday, October 06, 2006

Compreendam o homem!

Começando pelo queixinhas-Couceiro, a teoria do "árbitro-contra-nós" é o tópico central da derrota dos sub-21 perante a Rússia.
Acho injusto: o árbitro mostrou o cartão amarelo "ao tal jogador" logo no primeiro minuto - normal. E aguentou 43 minutos até lhe mostrar o segundo: aí temos que concordar que o sr. Costas Kapitanis até foi simpático. 43 minutos sem mostrar cartão "ao tal jogador" é digno de paciência de santo. Uma medalhita pelo 10 de Junho não é considerado corrupção, pois não? Vá lá, o homem merece.
Não me espanta

Parece que já vai por aí uma grande agitação pela volumosa derrota dos sub-21. Eu não me surpreendo nada; o que me surpreenderia era ver os sub-21, treinados por Couceiro, conseguirem resultados positivos.
Se formos ver bem, este Couceiro, que consegue ser pior do que Agostinho Oliveira, deve estar a treinar uma selecção apenas porque aceita, sem qualquer reticência, tudo o que Scolari diz. O que Scolari deixou bem claro foi a sua vontade de querer pessoas que façam tudo como ele quer, inclusivamente, treinar uma equipa sem ter direito a saber com que jogadores podem contar. Couceiro ganhou um lugar na selecção no dia em que foi a uma televisão defender Scolari das críticas que lhe eram feitas, legítimas ou não, não interessa, e atacar de forma pouco elegante os críticos de Scolari.
Couceiro é um faz-tudo / sabe-tudo do futebol. O que apenas significa que não é capaz de desempenhar com distinçãoo nenhuma das várias actividades profissionais pelas quais tem saltitado. No que me diz respeito, tenho a dizer que Couceiro teve um péssimo desempenho como director desportivo do nosso clube. Se foi mau sindicalista, treinador-adjunto, dirigente é lá com os que o chamam para esses cargos. No SPORTING não deixou saudades. E na selecção, só pelo que esporadicamente vai dizendo, já mostrou o suficiente para me fazer perder a pachorra.
Podem - e devem - reter o que acabo de escrever para depois o invocarem se os sub-21, treinados por Couceiro, conseguirem ganhar alguma coisa. Não retirarei uma única vírgula: entendo que Couceiro é um mau treinador e que é um péssimo exemplo para o futebol português entregar-lhe um cargo como este, havendo por aí tanta gente capaz de o desempenhar melhor e ainda por cima com menos conversa de chacha, modalidade tão em apreço deste multi-disciplinar Couceiro.

Tuesday, October 03, 2006

Bom resultado

Conseguimos vencer o Leiria, equipa com bons jogadores e muitas ajudas douradas, capaz de assim ir longe no campeonato. O jogo não foi fácil, em Alvalade os adversários tapam a baliza com 11 e esperam pela sorte e pelo que vier a mais. Ainda assim o SPORTING teve paciência para conseguir a desejada vitória. Resultado justo.

Monday, October 02, 2006

Mais uma jornada

Contra o Leiria, o que eu espero é ganhar. De preferência jogando bem. Vamos a isso, SPORTING.
Onde é que eu já ouvi isto?

Era um gajo tão trafulha, tão trafulha, tão trafulha que subornava árbitros com ouro falso.

Thursday, September 28, 2006

Rescisões no Gil Vicente

Para isto ter um final interessante, digno de blockbuster, só falta o Mateus ser contratado pelo Belenenses.

Wednesday, September 27, 2006

Empate aceitável

Conseguimos trazer um ponto de Moscovo. Num jogo em que, apesar de não termos estado ao melhor nível, até acabámos por fazer uma partida equilibrada, a equipa mostrou capacidade de reacção a uma situação adversa como aquele golo sofrido tão cedo. Com a derrota do Inter as contas no nosso grupo continuam em aberto. Muita atenção aos jogos com o Bayern.
Spartak

Vamos então à 2ª jornada da Liga dos Campeões com a nossa equipa a jogar na Rússia. Temos que batalhar com muita dedicação porque nesta prova qualquer pontinho é precioso. Boa sorte aos nossos jogadores.

Saturday, September 23, 2006

3 pontos

O SPORTING conseguiu uma vitória inteiramente justa. Mostrou vontade de vencer e conseguiu. Num jogo que esteve longe de ser um bom espectáculo,a nossa equipa foi bastante prática indo directa ao assunto: procurar a vitória.

Thursday, September 21, 2006

Pedro Barbosa

Envio daqui um abraço de solidariedade ao Pedro Barbosa. Mais um castigo encomendado.

Monday, September 18, 2006

Frigoríficos, penáltis, micro-ondas e golos com a mão

O mundo divide-se em dois tipos de pessoas: os que têm o nº de telemóvel de Valentim Loureiro e os que não têm.
Um porco a andar de bicicleta

Só visto: o ladrão chama a polícia para fazer queixa do tipo que foi roubado.

Sunday, September 17, 2006

A normalidade do anormal


A partir de agora vai ser sempre assim: rouba-se e ainda se goza aquele que é roubado. É a fase final do lamaçal a que chegou o futebol português.

A quadrilha que dá pelo nome de Apito Dourado e que actua no futebol teve nesta semana que passou uma das suas melhores semanas. Muitas notícias a revelarem a maneira nojenta como actuam, é certo, mas também a confirmação tácita de que nada lhes vai acontecer. Ao longo destes anos, sempre suspeitaram que nunca teriam que prestar contas pelos crimes que foram cometendo. Esta semana, um especialista em matérias jurídicas veio dizer que não há possibilidade de os crimes da quadrilha poderem ser julgados nos tribunais civis. Era o que eles queriam ouvir. Claro que há muitos outros, igualmente especialistas, a afirmarem o contrário. Mas a quadrilha precisava apenas de um a lançar a escada. A partir daqui sabem que o eventual imbróglio jurídico lhes será favorável e que o tempo correrá a seu favor.
Não nos deixemos iludir pelas sucessivas manchetes do Público e do DN. A isso a quadrilha já nem presta atenção. Porque a quadrilha arranjou um especialista para dizer aquilo que queria ouvir. Se ao jurista juntarmos a capitulação do orgão superior (Federação) perante o orgão subalterno dominado pela quadrilha (Liga) e se a isto juntarmos também o manifesto desinteresse do governo da república perante o assunto, através de declarações dos responsáveis pela área, ficamos todos a saber que está aberto o caminho à continuação do roubo. A quadrilha percebeu que dificilmente terá que prestar contas. Todos os gatunos que fazem parte da quadrilha ficaram a saber que poderão continuar a actuar. Que se lixem os jornais e as escutas, nada nos detém, é o que eles pensam. Podem voltar a tratar tudo pelo telefone, as escutas não servirão para nada. Podem continuar a roubar da maneira que lhes apetecer. Nenhum governo, nenhum tribunal, nenhuma federação, nenhuma FIFA irão actuar sobre eles.
João Ferreira, distinto membro da quadrilha, percebeu o sinal e tratou de actuar em conformidade com as novas regras: roubar sem disfarces, roubar, roubar e roubar. Os roubados que barafustem, de nada lhes valerá. Veja-se o caso deste ladrão que actuou no jogo entre o SPORTING e o Paços de Ferreira. Viu um jogador a marcar um golo com a mão, validou-o e riu-se. Riu-se porque sabe que o caminho está livre: só quem está muito seguro de que nada lhe acontecerá é que valida um golo daqueles e ainda tem atrevimento para gozar com a cara dos jogadores que, incrédulos, reclamam. Na semana passada foi humilhado em campo ao mostrar-se incapaz de actuar sobre um jogador que o agrediu, cuspiu e insultou. Hoje apareceu como se nada fosse, apenas com o objectivo de cumprir a encomenda que lhe fizeram. E ainda gozou. Como quem diz: vai-te habituando porque daqui em diante será sempre assim. Brevemente vamos (voltar a) ver apanha-bolas a marcar golos (como aqui há uns anos nas Antas), jogadores a marcar com as mãos (como hoje), jogadores a sofrerem penalidades e a verem amarelos (como hoje) e tudo mais. Nada nos surpreenderá. Se um árbitro chutar uma bola para dentro da baliza será normal neste futebol português gerido pela quadrilha do Apito Dourado. E quem protestar leva cartão. A dignidade dos bandalhos é mesmo assim: uma cuspidela na cara é muito menos grave do que uma reclamação de um jogador quando tem razão. A lógica dos pulhas é outra, convém não nos esquecermos.

O que mudou nos últimos dias? Afinal de contas, muito pouco. Roubar sempre se roubou, como já ninguém duvida. A ligeira diferença é que agora já não se procura disfarçar. E assim temos Valentim e outros membros da quadrilha a assobiar para o lado: o processo Apito Dourado para eles acabou e acabou da melhor maneira possível. Tudo continuará na mesma. Com os mesmos de sempre a roubar.

Não serão os orgãos desportivos, nem os tribunais, nem o poder político a mudar as coisas. Esses capitularam. Por inércia, por cobardia e por interesse, como está à vista de toda a gente.

Apenas os adeptos, no dia em que se fartarem de vez, poderão mudar as coisas. As ditaduras não se destituem nos tribunais, nem por decreto. Eliminam-se pela força, da razão e não só...

Friday, September 15, 2006

Na luta por mais três pontos

Regresso à liga portuguesa para disputar uma preciosa vitória. É com regularidade que se ganham campeonatos. Vamos a isso, SPORTING.

Wednesday, September 13, 2006

Grande vitória

O SPORTING fez um jogo cinco estrelas. Obteve três pontos, 600 mil euros e a consagração perante um dos planteis mais abastados do mundo. Os jogadores mostraram que não tinham medo nem se deixavam intimidar perante o nome dos adversários. Ao contrário do cavalheiro luxemburguês que apitou o jogo e que conseguiu fazer dos 30 primeiros minutos um compêndio de disparates digno de ser editado para que os árbitros portugueses depois possam estudar por ele.
Paulo Bento vai mostrando que a função de um treinador é muito mais do que estar no banco a abanar os braços para TV ver. Observa a equipa e muda-a quando é preciso.
Ainda só temos uma vitória; queremos mais. E agora o mais importante passa a ser a concentração total para o jogo de sábado. Lá estaremos.

Tuesday, September 12, 2006

Liga dos Campeões

Seria mesmo bom começar em grande, vencendo o Inter.
Força Sporting.

Sunday, September 10, 2006

Cabeceados Anónimos

Dois cidadãos portugueses vítimas de cabeçadas, de nome João Ferreira e Paulo Paraty, resolveram criar um grupo de terapia de forma a minorar os efeitos traumáticos do que lhes aconteceu este fim-de-semana. Vai funcionar nos moldes dos grupos de alcoólicos anónimos e destina-se a ajudar os seus participantes a lidarem com o trauma de verem os prevaricadores, Petit e Cardoso, respectivamente, a sairem da história como se nada de grave se tivesse passado. As futuras vítimas de cabeçadas que vejam os agressores sairem na boa, ficam a saber que terão um grupo com o qual poderão partilhar as suas experiências.
Há que rever a política de prendas

Certamente que o árbitro Paraty não tem andado a receber relógios como compensação dos favores que lhe têm sido encomendados por uns tipos que passam a vida a falar ao telefone. É que o homem anda com uma merda de uma cebola que decididamente não funciona. No final do jogo mandou o 4º árbitro mostrar a placa com o número 5 (exagero) e acabou por permitir que o jogo tivesse quase 8. Ó senhores do Apito Dourado, não se arranja por aí um rolexzinho que funcione? Até pode ser dos de Hong-Kong que ele não se importa. Mas que funcione.
Sobre futebol, que é o que menos interessa aos paratis e paratás que conspurcam o futebol, temos que dar os parabéns à nossa equipa pela importante e justa vitória que conseguiram. Estamos convosco.
Dicionário

Esta semana, devido à estúpida atitude de um estúpido que joga na equipa do galinheiro, o dicionário da língua portuguesa vai sofrer umas alterações. Assim sendo, cabeçada passa a chamar-se encosto na face; cuspidela passa a chamar-se libertação de saliva e filho da puta e cabrão passam também a ter um outro significado mais brando. O jornas da TVI foi o mais rápido a adoptar as novas regras. Minutos depois, ao comentar a agressão que o troglodita fez ao árbitro com a sua cabeça - parte do corpo que ele só usa para isso - o jornas esclareceu que ele encostou a cabeça ao árbitro.
Agora só falta saber quem vai ser o primeiro hipócrita a afirmar, preto no branco, que o troglodita não deu uma cabeçada, não cuspiu e não insultou o árbitro. Cá por mim, a minha curiosidade é saber quantos meses de suspensão o troglodita vai apanhar. Se acham meses um exagero, lembrem-se de quantos meses João Pinto apanhou por ter feito muito menos, num jogo do mundial.

Tuesday, September 05, 2006

Quando o telefone toca

Parece que o tema do programa era o futebol português. Não sei bem porque o comecei a ver já ele a meio. Programa num canal público, convém recapitular. Quatro estátuas da Ilha de Páscoa que passaram a maior parte do tempo a falar do caso Mateus; os mesmos argumentos dos últimos dias. A certa altura Valentim Loureiro resolveu referir que o presidente do galinheiro lhe tinha dito algo diferente do que agora anda aí a apregoar: ou seja, mais uma daquelas tricas onde o único aspecto relevante a retirar é a constatação de que as tais conversas de bastidores que todos negam afinal existem. Passado um pouco a apresentadora diz que tem uma pessoa ao telefone que solicita a entrada em directo no programa. E eis que entra de viva voz o presidente do galinheiro, dizendo que ligou para desmentir o que ali tinha sido dito sobre ele. Eu ainda pensei que ele fosse aproveitar o tempo de antena para explicar aos cavalheiros de Barcelos como é que se inscrevem jogadores em situações complicadas, aproveitando a experiência que por certo adquiriu com a inscrição do Ricardo Rocha. Mas não. Começa a falar – respeitosamente toda a gente se cala para ouvir o tal “convidado” – e da intervenção apenas deu para perceber que afinal tudo o que Valentim havia afirmado era verdade. O que até deu para que Valentim terminasse à gargalhada a conversa com o tal convidado espontâneo, exibindo um ar triunfante. Os figurantes batem palmas e o circo prossegue.
Pouco me interessa que o presidente do galinheiro tenha sido desmentido em directo. Isso nem o deve incomodar porque ele não tem muita vergonha na cara, assunto que é lá com ele e com os da laia dele. O que eu questiono é a legitimidade daquela intervenção. A apresentadora tratou logo de defender a cara (a sua e a da empresa para a qual trabalha), dizendo que apenas tinham posto aquela intervenção no ar porque se tratava de uma pessoa cujo nome havia sido referido no programa. Mais valia ter estado calada. Um argumento destes não justifica nada. Ou será que é política da RTP permitir uma intervenção em directo a uma pessoa, sempre que o seu nome é referido? Não sou espectador do programa mas não me parece que essa seja a norma. Se assim fosse, o Mateus himself, teria tido 30 minutos, no mínimo, para dizer como é que gosta da muamba bem como para nos avançar uma detalhada explanação acerca do ressonar de Mantorras, seu colega de quarto durante o Mundial da Alemanha. O que até era capaz de ter mais piada do que a intervenção do homem que diz ter um "dossier com o nome das pessoas ao lado das quais não se vai sentar". Esta justificação não passou afinal de uma desculpa mal amanhada para legitimar uma intervenção despropositada de alguém que, achando-se acima da lei pelo facto de ser presidente de um determinado clube, tratou de exigir. É certo que ele podia ter entrado por ali dentro como já o fez num outro programa, noutro canal. E a RTP arriscou-se a isso uma vez que a emissão até é gravada num local muito próximo do estádio do galinheiro. Dado o adiantado da hora, ficou-se pelo telefone. Aquela cena não passou de um acto de subserviência do canal público a um determinado indivíduo. Sem nada que o justificasse. O que é editorialmente lamentável.
Mas enfim, o homem anda em maré de azar. Foi a um canal de televisão dizer que ia à sede de um jornal fazer o director “engolir aquilo que tinha publicado”. Chega ao jornal, passado umas horas sai de lá mansinho e no dia a seguir o jornal reafirma tudo o que tinha suscitado a tal deslocação. Agora arma-se em mau, telefona para um programa, debita umas baboseiras sem interesse e ainda tem direito a humilhante despedida com aplausos da plateia à sarcástica gargalhada com que Valentim o tinha calado. É caso para se dizer: um presidente à altura da instituição que dirige.

Sunday, September 03, 2006

Quem é que esta gente pensa que é?

Os destinos da selecção, de seis clubes envolvidos nas competições europeias, dos ecalões jovens e das provas de futebol portuguesas em geral nas mãos de uma Assembleia Geral(!?) na qual "têm a palavra os sócios porque o clube é deles"?
Os destinos do meu clube, daquilo que me pertence a mim, e a outros como eu, nas mãos de umas dezenas de exaltados aos berros sobre assuntos dos quais, na verdade, não fazem a mínima ideia?
Peço então que continuem com os processos nos tribunais civis. Que recorram a todas as instâncias nacionais e internacionais. Que não desistam de lutar. Tenham coragem e deixem de se ficar pelas palavras. Experimentem que eu gostava de ver isso...

Thursday, August 31, 2006

Vamos lá então falar sobre o caso Mateus

Vale a pena ficar acordado. Há uma nova geração de tenistas de leste capaz de nos sentar no sofá pela noite dentro a ver o US Open. Aprecio a Elena Dementieva e a Nicole Vaidisova. A Ana Ivanovic tem que se lhe diga e a Daniela Hantuchova também. A Maria Kirilenko tem um bocado ar de tia mas não lhe fica mal. E a Tatiana Golovin, a um olhar mais atento, revela predicados. A Anastassia Rodionova é gira. A Elena Vesnina também, tal como a Marta Domachowska e a Ana Chakvetadze.
Mas a Maria Sharapova está no topo da lista. Muito alta (1,88), sempre com uns vestidos da Nike que lhe assentam que nem ginjas, é de todas a melhor e mais bonita tenista do WTA. E assim sendo, só me resta fazer minhas as palavras do Major Valentim, de forma a que não me apontem o facto de estar a ser pouco claro: "O que eu aqui lhes transmiti é matéria suficiente para aquilo que vocês aqui vieram fazer".

Tuesday, August 29, 2006

Alecsandro

Não tenho muitas informações sobre este jogador. Espero que em campo complique menos do que os pais complicaram no dia de irem ao registo civil dar conta do nome da criança. E espero sobretudo que seja feliz com a nossa camisola.

Sunday, August 27, 2006

Primeira vitória

Muito melhor a 2ª parte do que a 1ª. A equipa soube dar a volta às contrariedades e os 3 pontos já cá cantam, que é o que interessa.
Deivid sai e se calhar entra mais alguém. Vamos aguardar.

Friday, August 25, 2006

Para se ser juíz não é preciso saber ler e escrever?

Acerca do caso Matheus, houve alguém, dizendo-se jurista, que conseguiu escrever isto:

"Com efeito, com o acto de citação das Requeridas, suspensas ficam as decisões administrativas impugnadas, tudo se mantendo, como se estas não existissem com as consequências daí necessariamente decorrentes, designadamente no plano desportivo ou de intervenção nos campeonatos mencionados no articulado inicial. Pelo exposto, indefere-se o decretamento provisório das medidas cautelares requeridas".

Nem iliteracia, nem juridiquês, nem nada do género. Apenas analfabetismo. Mal que ainda afecta cerca de 9% da população portuguesa, onde se incluem juízes, pelo que parece.

Thursday, August 24, 2006

De volta

E não sou só eu que voltei. O Bruno Paixão também já regressou - e em forma. Os conselhos de justiça e disciplina da Federação e da Liga também voltaram - para complicar o que é simples, como só eles sabem. Aqueles espontâneos que "metem providências cautelares" por tudo e por nada também já aí estão, não fosse a maralha sentir falta deles. As magníficas capas tipo "Simão e Manelelé - sempre a facturar", mesmo quando os facturadores estão num ginásio do Seixal, não regressaram porque nunca foram embora - em matéria de graxa nunca se dá descanso. O Bandeirinha Guilherme voltou para queimar os últimos cartuxos que, à conta da providência cautelar, vão ser mais do que os que se estava à espera - e aí está já a inteligente escolha do B. Paixão para apitar o primeiro jogo do Belenenses esta época. Os do Gil Vicente támbém estão numa de regresso, desta vez para apelar ao governo, à UEFA, ao Papa, ao Kofi Anan e ao Professor Karamba; medida de higienização do futebol era pegar neles e no respectivo galo e pregar com aquela cambada de especialistas em direito no 3ª divisão distrital, se houver. O Pinto da Costa voltou para dizer que afinal o seu grande amor dura há 20 anos e chama-se Jesualdo. Jesualdo, como qualquer namorado recém apaixonado, já disse que o seu desejo, desde pequenino, era treinar o Porto. Valentim Loureiro regressou para a mesa da Assembleia Geral - este é outro que não pode regressar porque não se vai embora - vai sempre ficando pelos sítios onde passa e às vezes muda de gabinete, nada mais. Só não vi o Seara: será que também foi treinar uma equipa de futebol?
Inter de Milão, Bayern Munique, SPORTING e Spartak Moscovo

Sorteios são sorteios. Venham os jogos.
O homem a quem aconteceu não sei o quê

Da cartola o artista tira truques já conhecidos - ameaçar que se vai embora para fazer com que os adeptos clamem por ele e posteriormente invocar isso como arma de arremesso sempre que a situação lhe for desfavorável.
E recorre também a truques novos - referir insistentemente que no processo em causa é a família que está a ser atacada, para dessa forma desviar as atenções do aspecto essencial: onde pára o dinheiro?
No meio da palhaçada do costume - face aos intérpretes outra coisa não seria de esperar - ainda tivemos oportunidade de ver o que é o verdadeiro jornalismo interactivo: um gajo não gosta do que escrevem sobre ele, dirige-se ao jornal que publicou as notícias e faz 0 "director engolir o que escreveu".
Só falta dizer uma coisa: lá no tal jornal, houve quem o recebesse!

Sunday, August 06, 2006

Pausa

O SPORTING segue a sua preparação a bom ritmo. E assim faço uns dias de pausa para férias.

Wednesday, August 02, 2006

Quiz

A propósito da recente mudança de nome da liga portuguesa - parece que se vai chamar Bwin - resolvi ir ao site da Bet and Win. E aquilo é uma enorme chatice. Dá para apostar em quase tudo, não apenas desporto. A coisa vai ao ponto de permitir apostas sobre as recuperações na 2ª parte, o nº de golos marcados nos primeiros 15 minutos e outras irrelevâncias do género. Acredito que haja quem tenha paciência.
Como estamos em maré de passatempos deixo-vos também aqui um quiz, bem mais interessante que os da Bet and Win.

1- O que é que neste momento mais preocupa os jogadores do lampião?
a) saber quem vai ser o capitão de equipa
b) a eliminatória de apuramento para a Liga dos Campeões

2- Porque é que quase toda a gente apoia Hermínio Loureiro para presidente da Liga e no entanto ninguém faz questão de querer cargos ou nomear pessoas para o acompanhar?
a) porque está tudo interessado em conseguir as vitórias no campo, apenas com recurso a argumentos desportivos e ninguém quer influenciar o poder que rege o futebol
b) porque não se querem comprometer com o homem de modo a poderem safar-se bem quando se der um daqueles golpes de teatro tão ao sabor do futebol português

3- Qual a marca da tinta com que Gilberto Madaíl pinta o cabelo?
a) Pantène
b) Robialac

Caixa de comments ao vosso dispor.

Monday, July 31, 2006

Vitória no Torneio do Guadiana

Gostei do que vi. Não foi só pela vitória: o que mais me satisfez foi ver a equipa a praticar um futebol bastante aceitável atendendo aos poucos dias de trabalho que tem. Também acho que é de destacar a aposta nos jogadores jovens formados no clube. Esta é a estratégia que devemos seguir: formar jogadores para a equipa principal uma vez que não temos dinheiro para grandes aquisições.
Nem tudo vai ser fácil; a equipa é um pouco inexperiente. Mas se tivermos alguma paciência poderemos alcançar resultados bastante positivos. Vamos acreditar.

Friday, July 28, 2006

Separados à nascença

Ontem olhei com um pouco mais de atenção para a cara do Miccoli. O tipo é muito parecido com o pequenito Saúl do bacalhau. Só lhe falta um chapéu preto na cabeça. Temos carreira...
Mais uma vitória

Aos resultados dos jogos de preparação não se deve dar grande importância; não é para isso que eles servem. Claro que é sempre bom ganhar. Mesmo tratando-se de um jogo contra uma equipa muito fraquinha, de categoria inferior. Sobretudo, o que se deve destacar é a prestação dos jogadores, com menos 11 dias de preparação do que o adversário, que correram mais, jogaram melhor e mostraram muito mais vontade de vencer. Também espero que as imagens do jogo tenham ficado registadas e que alguém volte a olhar para elas. Por exemplo, para aquela entrada de Paulo Jorge - nem sabia que havia um jogador chamado Paulo Jorge - sobre João Alves. Ficou claro qual foi o objectivo desse tal de Paulo Jorge naquela jogada, ou não? Ontem percebi porque é que o gajo do Bordéus lhe deu uma chapada muito bem dada: em Portugal os árbitros utilizam critérios diferentes para os jogos de preparação; o tipo do Bordéus, sabendo disso, tratou logo ali do assunto.
É muito bom olhar para o banco do SPORTING e ver Pedro Barbosa e Paulinho: temos o melhor banco do mundo.

Wednesday, July 26, 2006

Ordinário

O presidente do galinheiro tentou complicar a cedência de Caneira ao SPORTING. Não é de admirar, está ao nível dele. Já sabíamos que só não o faria se não pudesse. Deve ser deste tipo de seriedade que ele está a falar quando se refere às eleições da Liga. Há uns anos a sua máxima era "não importa contratar jogadores, o que importa é colocar na Liga dirigentes afectos ao Benfica". Agora passou a ser "não importa contratar jogadores, o que importa é impedir que os adversários os contratem".

Monday, July 24, 2006

Paredes

E eis que chega finalmente o reforço para o meio campo. Espero que seja mesmo uma mais-valia para a nossa equipa.

Friday, July 21, 2006

Os suspeitos do costume

Isto começa a repetir-se com muita frequência: fala-se mais dos jogadores do galinheiro por motivos extra futebol do que propriamente pelas suas qualidades futebolísticas. Não é que o assunto me interesse muito, mas a recente paródia em torno de Nuno Assis merece comentário, quanto mais não seja para mostrar que nem toda a gente anda a dormir no meio disto.
Façamos uma reconstituição dos factos. Aqui há uns meses Nuno Assis foi submetido a um controlo anti-doping e acusou positivo. Solicitou uma contra-análise que voltou a confirmar os primeiros resultados. O jogador foi suspenso das suas actividades durante alguns meses; punição prevista na lei.
Até aqui tudo parece ir bem; um caso igual a muitos por esse mundo fora que nem sequer mereceria tanta atenção. Mas a partir daqui as idiossincrasias da justiça desportiva portuguesa tomam lugar no meio da cega-rega que se começa a montar: há que fazer as coisas à boa maneira portuguesa, desafiando todo o bom senso. E é então que uns doutos cavalheiros, pertencentes a uma dessas inúmeras comissões que existem nos organismos do desporto em Portugal e que só servem para mostrar a sua inutilidade porque sempre que são chamadas a intervir demonstram a sua total incapacidade de resolver qualquer problema que se desvie um pouco da gestão corrente das coisas, entra em acção. A tal comissão resolver fazer tábua rasa do relatório do CNAD que apontava para a existência de substâncias proibidas na urina do futebolista. Começa a palhaçada. O CNAD é uma entidade competente para fazer este tipo de testes? É. O CNAD é internacionalmente reconhecido enquanto tal? Sim. Os responsáveis do CNAD estão sujeitos a regras que tutelam a actividade das análises clínicas? Estão. Qual é então a legitimidade da Comissão Disciplinar da Liga em rejeitar os resultados das análises feitas por um laboratório devidamente autorizado? Ninguém sabe ao certo; a Comissão Disciplinar da Liga não esclarece; apenas diz que o atleta deixa de estar suspenso porque não há razões para a sua suspensão. Por muito ridículo que isto possa parecer a única coisa que podemos saber acerca do levantamento da suspensão foi o que o presidente do clube do atleta em causa disse, naquele seu jeito de apresentador de circo, que “aquilo não são maneiras de transportar urina de um atleta” e que , como tal o resultado das análises deixa de valer. Parece anedota mas não é. O presidente do clube do atleta e a tal comissão, sem qualquer parecer técnico, inquérito de investigação, ou análise suplementar resolvem que aquelas análise feitas ao atleta não servem para nada. Perguntam as pessoas inteligentes: que legitimidade tem uma comissão de juízes e um vendedor de pneus para colocar em causa umas análises clínicas assim sem mais? Nenhuma. E é aqui que o secretário de estado do desporto – que costuma andar adormecido sempre que há assuntos importantes a resolver – entra em acção, e bem, digo eu. O secretário de estado apelidou mesmo de vergonhosa a situação que se estava a passar. E isto porque um organismo do estado, o CNAD, devidamente legitimado para proceder a este tipo de análises, foi desautorizado por três ou quatro senhores que, nos seus gabinetes, com um dos milhentos regulamentos que regem (mal, como é fácil de ver) o futebol português resolveram sem mais que tinham todos os elementos para varrer para o lixo todas as conclusões a que o organismo legítimo tinha chegado. Como se a desfaçatez não fosse suficiente, ainda veio o presidente do clube do atleta colocar em causa e mesmo insultar os responsáveis do CNAD. Como se gerir um laboratório internacionalmente credenciado fosse a mesma coisa que construir mamarrachos em Alverca. Não restam grandes dúvidas que a actuação da Comissão Disciplinar da Liga foi concertada com os dirigentes do clube. O que está mal: as comissões da Liga e da Federação servem (ou deviam servir) para julgar e não para se aliar aos interesses daqueles que devem julgar: mais uma particularidade do futebol português.
Só espero mesmo que o secretário de estado e os responsáveis pelo laboratório avancem para os tribunais. Apenas para esta gente perceber que as capas dos jornais, por exemplo, até se podem comprar. Os resultados de umas análises clínicas não. Para ajudar esta gente a entender que é fácil fingir que um Manélele qualquer possa valer oito ou 18 milhões. Não é fácil mudar um resultado científico.

Wednesday, July 19, 2006

Pedro Barbosa

Saúda-se o regresso de um dos melhores jogadores que alguma vez passou pela equipa do SPORTING. Felicidades no desempenho das suas novas tartefas.

Friday, July 14, 2006

O recomeço

Inicia-se hoje a nova época. Espero e desejo que corra mesmo muito bem. Aqui estaremos para apoiar.

Wednesday, July 12, 2006

É na porta ao lado

A final do Mundial deu para perceber que anda por aí muita gente que confunde futebol com catequese e que pensa que um estádio deve ser uma igreja. Lamento mas enganaram-se na porta.
Começo pelas evidências. Aliás, o assunto deveria resumir-se apenas às evidencias; acontece que há pensadores que acham que não e resolveram lançar um levantamento de poeira com pompa e circunstância.
Evidência 1: Zidane agrediu um adversário. Evidência 2: Zidane foi expulso.
Pronto. O assunto deveria ficar por aqui. Só que apareceu logo a malta do costume a aproveitar o tema para lançar mais uma daquelas campanhas de moralismo bacoco, tão da predilecção deste tipo de defensores da verdade. E mesmo aqueles que, como eu, se têm mantido afastados desta gritaria histérica, acabam por tropeçar nestas sessões de hipocrisia barata que andam aí pelos jornais, televisões, rádios, etc. Não há opinador profissional (ou candidato a) que não se tenha lembrado de descobrir "mais um aspecto da questão" que deve ser discutido "até para servir de exemplo". E depois vamos ver e só sai verborreia. Acho mesmo que este tipo de emplastros da comunicação social gosta que estas coisas aconteçam que é para depois poderem cagar as suas divagações pseudo-qualquer coisa e aparecerem assim sob a capa de respeitáveis, conscientes e impolutos defensores da verdade desportiva.
No meio da chinfrineira eu também poderia perguntar algumas coisas simples. Saberão estes moralistas quem é Materazzi, que lesões graves já causou, quantas vezes foi expulso e que utilidade é que ele em campo dá aos seus braços para lá da ostentação de umas tatuagens pindéricas? Já nem vou ao ponto de invocar o que o italiano disse; o que quer que tenha sido, nada legitima a atitude de Zidane. E por isso é que ele foi bem expulso. O que é perigoso é esta moda de tomar alguns casos particulares para a partir daí os utilizar como exemplo: dá sempre asneira. Porque a justiça serve para punir (e Zidane foi punido) e não para humilhar.
Não resisto, no meio deste barulho todo, a referir o mais patético disparate que ouvi acerca do assunto (adivinhem lá quem foi o autor?), nos breves momentos de programa a que assisti: utilizando o seu tempo de antena semanal de verborreia, o opinador Seara perguntava, indignado, "como é que ele [Zidane] iria explicar aquilo aos filhos?" Ora, eu acho a pergunta pertinente, a necessitar de investigação prévia muito detalhada, apurada análise bibliográfica, leitura integral da Bíblia e consulta a um vasto leque de especialistas do tema. Ainda assim acho que deve ser mais fácil a tarefa do francês perante os seus filhos do que explicar a uma criança o que é que aquele sujeito está para ali a dizer na televisão, dando saltinhos na cadeira? Essa sim, pergunta de difícil reposta.

Tuesday, July 11, 2006

Explique lá isso bem, como se nós fossemos muito burros

Madaíl - homem de grande verve, capaz de dar uma conferência de imprensa de 50 minutos para dizer que não tem nada para dizer - fazia um grande favor aqui à malta se nos explicasse mais uma das suas brilhantes ideias: isenção fiscal nos prémios de jogo a uma vintena de contribuintes.
Se os argumentos me convencerem, eu alinho na onda da isenção e desde já avanço com a ideia de estender esta regalia a outros bens e serviços, como a tinta amarela para pintar cabelo, por exemplo.

Monday, July 10, 2006

Boato?

Chegou-me aos ouvidos logo no início do Mundial: os árbitros recebiam no auricular indicações provenientes de alguém que estava a ter acesso às imagens do jogo. Não me preocupei muito com o assunto mas passei a dar alguma atenção ao timing das atitudes da arbitragem e constatei que havia, de facto, algumas decisões tomadas pelo árbitro com uns cinco, seis, sete segundos de delay. Sobretudo decisões sobre as típicas situações que são difíceis para a decisão imediata dos árbitros: penalidades, foras-de-jogo, cartões, etc.Tratando-se da FIFA não me admiro que esse boato seja muito mais do que um boato. Acho que a FIFA tem lata para isso e para muito mais. A título de exemplo, lembrem-se da figura que Blatter fez ao longo do Mundial sempre que se lembrou de comentar questões de arbitragem: um dia diz, no outro contradiz e no dia a seguir desdiz. Para mim a questão não é a utilização das imagens. Acho que esse é um assunto em aberto que deve ser discutido com seriedade. Agora, utilizar esse mesmo recurso às escondidas, vincando sempre a sua rejeição pública, é uma atitude de hipocrisia grave. A propósito de qualquer recurso a elementos técnicos de suporte às decisões das arbitragens, a FIFA rejeita sempre liminarmente a sua utilização. A FIFA parece uma daqueles tipas que vai às manifestações dos movimentos anti-aborto, depois de ter feito, ao longo da vida, um ou dois. A hipocrisia total. Na final quem pagou a factura foi Zidane. Foi bem expulso; não é isso que está em causa. O que está em causa é que ele foi provavelmente expulso devido à utilização, às escondidas, de uma ferramente que a FIFA publicamente rejeita. Sabemos há muito que a FIFA se acha dona e senhora de tudo o que diga respeito ao futebol mundial. Se calhar, estão no seu direito. O que não têm é o direito de enganar as pessoas, os jogadores, os técncicos, os outros árbitros. Já sei o que vão dizer: que é tudo falso, invenção fantasista de alguns. O que eu sei é que este boato(?) não começou na tasca da esquina. Começou precisamente em meios bastante próximos da FIFA. A mim, por exemplo, foi-me contado por alguém muito próximo dos meios da arbitragem.

Wednesday, July 05, 2006

Vê lá se voltas, um dia destes

O Futeblog Total, um dos blogs que me dava mais gozo ler, fechou a loja. É pena.

Monday, July 03, 2006

100 Anos

Aqui estou eu a dar os parabéns ao meu clube, o SPORTING, o melhor clube do mundo.
Queremos mais 100!

Thursday, June 29, 2006

Reforços

Pontus Farnerud, meio-campo. Moisés, central. São estes até à data os dois reforços confirmados. Não tenho informações acerca do valor dos jogadores por isso vou esperar que eles tenham bons desempenhos e mostrem o valor que é suposto terem. O facto de serem atletas que entram "a custo zero" parece-me um aspecto positivo: o rigor de gestão obriga a que os dirigentes estejam mais atentos ao mercado de modo a estarem a par da situação de todos estes jogadores em final de contrato. E não creio que se trate de saldos; tenho visto por esse mundo fora jogadores de grande nível a serem contratados nestas condições. O SPORTING, por exemplo, na maior parte das vezes, tem-se dado bem com este recurso. Longe vão os tempos em que, de cada vez que se contratava um jogador, tinhamos que desembolsar três milhões de euros, mínimo.
E destaco ainda um aspecto que muitos poderão achar irrelevante mas ao qual eu dou grande valor: a descrição com que os negócios têm sido feitos. Fico satisfeito quando vejo que no nosso clube os atletas são notícia quando estão confirmados. Ao contrário de outros que alimentam as vendas de determinados jornais proporcionando capas com muito encarnado cheias de hipotéticas aquisições que, ou não se concretizam ou a cada capa espampanante que surge, o empresário do jogador aproveita para acrescentar mais meio milhão de euros ao valor do passe. Claro que há sempre a vantagem de nos rirmos um bocado com situações como aquela em que A Bola antecipava o onze titular do clube galináceo para um jogo de apresentação com o Jon Dal Tomasson a jogar de início.

Monday, June 26, 2006

Mais um para o futsal

Vencemos a Taça Nacional de futsal em juvenis. Estão de parabéns todos aqueles que conquistaram mais um título para o SPORTING.

Sunday, June 25, 2006

Bravos leões

Fazendo o pleno dos escalões de formação, o SPORTING sagrou-se campeão nacional de juniores, à semelhança do que tinha acontecido na época passada.
Uma grande saudação aos jogadores, equipa técnica e responsáveis. É assim que se trabalha.

Saturday, June 24, 2006

Temos mais campeões

O SPORTING venceu mais uma vez o campeonato de futsal. Parabéns aos jogadores e à equipa técnica.

Thursday, June 22, 2006

Contas difíceis

Portugal começou a jogar 10 contra 11 porque alinhou com o Postiga de início. Depois houve um mexicano que foi expulso: ficou 10 contra 10. Então Scolari resolve tirar Postiga para fazer entrar Nuno Gomes: continuamos 10 contra 10. Como Scolari ainda não estava satisfeito com a inclinação, substitui Figo por Boa Morte e acabamos a jogar 9 contra 10. Bem vistas as coisas o resultado foi óptimo.

Tuesday, June 20, 2006

México - Portugal

Não é preciso esperar por dia 21. Podem ver o resumo antecipado aqui.
Tele-lixo

Tornou-se insuportável ver estes programas sobre futebol que as televisões arranjam por alturas do Euro e do Mundial. É certo que o que existia antes não era grande coisa, mas desde o Euro 2004 que a televisões – todas – resolveram dar cabo da paciência de quem trabalha durante o dia e à noite quer ver o que se passou.
Contas feitas muito por alto, podemos verificar que de futebol há para aí uns 20%. O resto são reportagens idiotas sobre assuntos laterais, comentários de gente que não entende nada de bola, artistas pimba desejosos de tempo de antena a fazerem play-back com o inseparável cachecol. Enfim, tudo aquilo que o adepto de futebol quer ver a milhas de distância. Trata-se de pegar no futebol, que aqui não é mais do que um pretexto, para fazer programas de entretenimento do género daqueles que os canais têm aos dias de semana de manhã. A algazarra é total, não sei se há quem goste daquilo, mas os jornas mostram estar satisfeitíssimos a falar de todas aquelas insignificâncias.
Um dia destes eu quis ver o que se tinha passado em dois jogos aos quais não tive oportunidade de deitar olho. Sintonizei um desses programas ao calha. E aquela merda irritou-me mesmo. Antes de poder ver um minúsculo resumo de cada um desses jogos tive que levar com uma interminável reportagem sobre um gajo qualquer que pintou o carro de verde e encarnado – infelicidade a dele. Outra reportagem sobre um grunho espanhol que toca tambor e diz que vai a todos os mundiais – azar o dos que ficam ao lado dele. Mais uma reportagem sobre um cámone qualquer que tinha uma camisola de Portugal mas nem sabia muito bem porquê – devia ser a única que estava lavada. E tudo isto pontuado pelos comentários patéticos do jornalista-pivot que mostrava achar muita graça a todas estas insignificâncias. De futebol quase nada: trataram de despachar resumos de dois minutos para cada um desses jogos. Ou seja, num programa sobre o Mundial DE FUTEBOL, fico sem poder ver futebol porque as televisões andam entretidas à procura do que não interessa para depois mostrarem. Chama-se a isto tele-lixo.

Monday, June 19, 2006

Parabéns campeões

O SPORTING venceu os campeonatos nacionais de iniciados e juvenis. Parabéns às equipas técnicas e aos jogadores. Este trabalho vai valer a pena.

Wednesday, June 14, 2006

Deve ser gralha da lei

Perdi cinco minutos a pensar no nacional-bandeirismo e reparei que há aqui qualquer coisa que não bate certo. Tenho visto uma data de bandeiras penduradas às janelas que não cumprem as regras. Nem estou a falar daquelas que têm pagodes em vez de castelos. Estou a referir umas que por aí andam que, no canto inferior direito (zona do encarnado), têm um pedaço de verde onde se pode ler "Expresso" e " BES".
Vejam o decreto que aprova a bandeira nacional, em português da época:

"Decreto n.º 150, de 30 de Junho de 1911
Em cumprimento do decreto da Assembleia Nacional Constituinte, de 19 do corrente mês de Junho, se publica, para ter a devida execução, o seguinte:

Artigo 1.º A Bandeira nacional é bi-partida verticalmente em duas côres fundamentaes, verde-escuro e escarlate, ficando o verde do lado da tralha. Ao centro, e sobreposto á união das duas côres, terá o escudo das Armas Nacionaes, orlado de branco e assentando sobre a esfera armillar manuelina, em amarello e avivada a negro.

Art. 2.º O comprimento da bandeira será de vez e meia a altura da tralha. A divisoria entre as duas côres fundamentaes deve ser feita de modo a que fiquem dois quintos do comprimento total occupados pelo verde, e os tres quintos restantes pelo vermelho. O emblema central occupará metade da altura da tralha, ficando equidistante das orlas superior e inferior.

Art. 3.º Nas bandeiras das differentes unidades militares, serão talhadas em seda, a esfera armillar, em ouro, será rodeada por duas vergonteas de loureiro, também em ouro, cujas hastes se cruzam na parte inferior da esfera, ligadas por um lanço branco, onde, como legenda immortal, se inscreverá o verso camoneano: Está é a ditosa patria minha amada.
Altura d'esta bandeira - 1m,20.
Comprimento - 1m,30
Diametro exterior da esfera - 0m,40.
Distancia entre o diametro da esfera e a orla superior da bandeira - 0m,35.
Distancia entre o diametro da esfera e a orla inferior da bandeira - 0m,45.

Art. 4.º A orla do jack será verde e de largura igual a um oitavo da tralha. O escudo e a esfera armillar assentarão sobre o pano central, escarlate, ficando equidistantes das orlas superior e inferior. A altura do emblema central será de tres setimos da tralha. As flamulas serão verdes e vermelhas.

Art. 5.º Nos sellos, moedas e mais emblemas officiaes, a esfera armillar será sempre rodeada pelas duas vergonteas de louro, com as hastes ligadas por um laço, conforme o desenho adoptado para as bandeiras regimentaes."


Tudo bastante claro. E nenhuma referência ao tal product placement. Eu pensava que alterar a bandeira era cometer uma infracção à lei. Lembro-me que aqui há uns anos atrás João Grosso foi estranhamente processado por ter cantado o hino nacional em versão mais rápida. O argumento utilizado foi o de que qualquer alteração aos símbolos nacionais é passível de punição. Já não me lembro bem mas acho que aquilo não deu em nada. Desta vez temos também uma "alteração aos símbolos nacionais" e ninguém liga. Acho que já percebi: desde que seja para alimentar o fólclore patrioteiro, ou seja, desde que se tenha dinheiro para esbanjar, passa a ser possível não cumprir a lei. Tudo bem. Eu nem sequer gosto muito da bandeira nacional e o verde fica sempre bem.

Friday, June 09, 2006

Portugal no Mundial

Eu sei que é um bocado chato quebrar as ondas de euforia. Mas a sinceridade é uma coisa que eu estimo. Já há muitos anos que eu vejo a selecção (de futebol sénior) com alguma indiferença. Não sei muito bem qual a razão. Acho até que não deve ser apenas por uma só razão, mas sim por várias que têm aparecido ao longo dos anos. Sou português, gosto que Portugal ganhe, mas os resultados da selecção não me dizem muito: 20 minutos depois de Portugal ter perdido a final do europeu contra a Grécia, eu já não me lembrava do assunto. Qualquer jogo do SPORTING para o campeonato é para mim mais interessante do que um jogo da selecção. Eu sei que isto é assim com muitos portugueses. A diferença é que os outros têm vergonha em assumir isto porque acham que a sua dedicação ao país está posta em causa só por dizerem que o apoio à selecção de um país não é uma coisa que se tenha que fazer a qualquer preço. Eu não tenho problemas nenhuns com isso e como tal, repito: sim, a mim interessa-me muito mais o meu clube do que a selecção, seja em que circunstância for. Tenho legitimidade de pensar assim porque entendo que a dedicação ao país não se esgota em 90 minutos de exaltação patriótica. Há maneiras muito mais valiosas e sérias de mostrar a dedicação ao país. Fazer do apoio à selecção uma espécie de critério de portugalidade não passa de folclore para entreter os mais toscos.
Mas no caso concreto da selecção portuguesa, o que eu acho é que ela não se cansa de nos dar motivos para que pouco nos interessemos por ela. A selecção é basicamente um espelho do futebol deste país: amadora no meio de profissionais, com a mania das grandezas numa casa muito desarrumada e cheia de cagança sempre que está ao lado dos outros. Esta direcção administrativa (Madaíl) e técnica (Scolari) tem sido uma forma de exponenciar isso. O que me vem à cabeça sempre que ouço falar da selecção é aquela expressão: o rei vai nu.
Madaíl é um incompetente. Não há ninguém que não tenha percebido que aquele homem só ocupa aquele cargo porque em Portugal o sistema de eleição dos dirigentes da federação é do mais obtuso que se pode conceber, ainda por cima ilegal, violando a Lei de Bases aprovada na assembleia da república.
Depois temos o treinador Scolari, esse sim, um verdadeiro case study do que é, para mim, uma nefasta gestão do futebol. Scolari tem virtudes, como quase toda a gente. Uma das virtudes que ele tem é a de ser um especialista em matéria de comunicação, na boa tradição brasileira. O que eu mais destacaria do seu consolado é precisamente a forma quase sempre hábil como ele gere a sua carreira e os seus interesses. Depois há o outro lado da moeda. Começa logo com o facto de se tratar de um indivíduo mal-educado: cada vez que a coisa não lhe cheira trata de se defender, não com argumentos, mas com insultos, suspeitas, insinuações e provocações. Vai para os jornais brasileiros insultar os portugueses que ousam criticá-lo, não com argumentos ou com críticas, mas com insultos cobardolas. Veja-se o caso das conferências de imprensa que o indivíduo dá: aquilo não são conferências de imprensa, são comícios. Assim que alguém fizer uma pergunta que não lhe agrade, o assessor manda calar o jornalista que passará logo para a lista negra: a dos que deixam de estar nas boas graças da tropilha. Porque é que ninguém escreveu, ou disse, alto e bom som, que o adjunto de Scolari estava a dormir durante um jogo da selecção? Desgraçado do que o fizesse. Seria no mínimo apelidado de racista – expressão recorrente no vocabulário de Scolari – só por dizer a verdade. Na sua estratégia de marketing, certamente montada por um qualquer compatriota seu especialista na área, quem não está com ele é porque não está com a selecção, porque, diz ele, temos que estar todos concentrados nos objectivos desportivos. Só é pena que ele não seja o primeiro a dar o exemplo, arranjando uma rábula com a sua ida para Inglaterra, em pleno período de concentração para os tais objectivos. Com o tempo, Scolari foi apalpando o terreno de modo a perceber até onde podia ir. E já viu que até se pode dar ao luxo de não fazer aquilo para que é muito bem pago – ver os jogos do campeonato, por exemplo – que ninguém lhe diz nada. Como é um tipo esperto, tratou logo de perceber como funciona a generalidade dos jogadores portugueses para saber como os ter consigo. É certo que não é preciso muito. Qualquer um de nós, minimamente atento ao futebol português, sabe que essa história da união do grupo e do facto de Scolari ter “a equipa toda com ele”, como se diz por aí, não é assim tão difícil. Basta seleccionar sempre os mesmos, aquele grupinho que acha que é dono daquilo, faça o que fizer, depois dar-lhes muitas folgas e muitas liberdades, defendê-los perante a comunicação social sempre que eles fazem uma asneira qualquer e alinhar naquelas patetices meio místicas, meio patrioteiras de que a maior parte dos jogadores tanto gosta. Como é que se admite que jogadores profissionais vão para um estágio, façam alarvidades de puto de 15 anos em viagem de finalistas e o treinador e os adjuntos ainda os protejam com uma estúpida conversa acerca das liberdades pessoais, do sono, do descanso e dos hábitos higiénicos? É claro que eu não estava à espera de ver Scolari dizer que os jogadores se portaram mal, fizeram asneiras no hotel durante os estágio e portanto vão embora. Ainda assim, é patético ver um adjunto dizer que os «hábitos de higiene são da responsabilidade dos jogadores» só porque se soube que estes tinham feito disparates de adolescente parvo nas casas de banho do hotel onde estavam. Só que este Scolari, que faz um esforço enorme para passar a imagem do irredutível que nunca se deixa afectar, faz precisamente o contrário do que diz. Esta semana, para manter a sua aura de duro, deu um raspanete aos jogadores “para jornal ver”. O Figo, certo dia, resolveu que não ia mais à selecção, dizia ele que estava cansado e mais não sei quê. Toda a gente achou muito bem. Passados uns tempos, Figo fez contas e percebeu que estava a perder muito dinheiro nos contratos publicitários, pelo facto de não ir à selecção. Mudou de ideias. Scolari tratou logo de dizer que sim. E quase ninguém se lembrou de achar que tinha sido uma atitude pouco profissional, a de Figo, ficando à espera que fossem os seus colegas a conseguir o apuramento porque o cavalheiro “andava cansado”. Onde andava nessa altura o durão Scolari?
Se há coisa de que Scolari não gosta mesmo é de falar de futebol. Ao longo destes anos, tenho a impressão de que não vi o indivíduo, uma única vez, a falar de futebol. As suas conferências de imprensa, entrevistas, etc. são sempre sobre tudo menos sobre futebol. Porque na verdade não lhe interessa discutir o essencial; e assim passou à margem a patética figura que a selecção fez na final do EURO contra a Grécia. Ninguém ousou questionar sobre o assunto, a não ser os tais críticos que ele diz que são racistas. Neste momento as suas baterias estão apontadas para a estratégia do bode expiatório: o mundial ainda não começou e a estratégia da desculpabilização para a possibilidade de as coisas virem a correr mal já está montada: Madaíl diz a toda a hora que quando chegar a Lisboa vai ter umas coisas para dizer e Scolari anda com aquela do “sei quem são os quatro ou cinco” com quem vai ter que acertar contas. Ao menos esperavam pelos resultados. Estarem com desculpas antes de jogar é sinal de medo. Ou será que aprenderam com a experiência: é que Saltillo começou assim. Os ingredientes estão lá todos: tal como em 86 temos uma equipa de veteranos que vê a selecção como uma posse. Tal como em 86 temos um conjunto de jogadores que acham que já deram muito ao futebol português e a toda hora invocam isso para refutar a mais ligeira das críticas (os de 86 acharam que o apuramento quase milagroso lhes conferia o direito de fazer o que fizeram). Tal como em 86 os dirigentes assobiam para o lado sempre que são chamados à razão. Tal como em 86 a maior parte dos jornalistas estava tão contente por estar no Mundial que se esqueciam de dizer o que se estava a passar. Tal como em 86 tivemos uma convocatória, no mínimo estranha. E assim sucessivamente: não vale a pena estar aqui a lembrar coisas que são mesmo para esquecer.
Não se trata de estar aqui com pessimismos. Não gosto nada do que tem sido a preparação da selecção até à data. Ficarei satisfeito se forem campeões do mundo. Não é isso que me vai fazer mudar de ideias acerca de Scolari, da maioria dos jogadores, dos dirigentes da federação e dos jornalistas que tão entusiasmados andam atrás de tudo o que seja verde e encarnado.
Peço desculpa pelo tamanho do texto e desejo-vos um bom fim-de-semana desportivo na companhia da final de Roland Garros e do Portugal – Ucrânia em andebol (apuramento para o Mundial de 2007).

Wednesday, June 07, 2006

Teaser

Eu vou postar sobre a selecção. Só não o fiz porque ainda ando à procura de um sítio para onde fugir depois de publicar a posta. Já não falta muito, tenham lá paciência.

Tuesday, June 06, 2006

Fruta da época

Está na altura de saírem da toca os dignos representantes de algumas espécies que costumam dar à costa nestas alturas. À custa do futebol, há uma quantidade enorme de palermas que vêem aumentado o seu tempo de antena, dando largas à sua militante imbecilidade. O futebol é mesmo uma coisa que dá para tudo. E toda a gente acaba por se aproveitar dele. Do conjunto de figurinhas que agora surgem, eu destacaria três tipos: as jornaleiras histéricas, os pseudo-intelectuais anti-futebol e os patrioteiros bandeirola.

Jornaleira histérica:

A jornaleira histérica é geralmente uma jornalista jovem. Não percebe nada de futebol e está ali apenas para o entretenimento. Faz reportagens em casa dos jogadores sempre naquele tom coloquial-descontraído, como se conhecesse há 20 anos o jogador que tinha visto pela primeira vez, dez minutos antes de a câmara começar a gravar. Os temas da conversa não vão além de assuntos como os tempos livres, a contribuição para causas sociais, e os estágios longe da família. Lá para o fim pega ao colo do pimpolho mais novo do jogador e faz-lhe umas festinhas enquanto o puto se baba. Depois pede ao de 5 anos para pegar no microfone e dizer umas patetices quaisquer.
A jornaleira histérica também faz directos. Os jornas têm a mania que o directo lhes dá um estatuto especial. Os directos preferidos da jornaleira histérica consistem em ir para um daqueles bares decorados com bandeiras de Portugal e do Brasil, música brasileira a acompanhar, muito barulho e muita confusão. Aí a jornaleira atinge o pleno: vai para a esplanada e começa a perguntar aos grunhos que se dispõem a responder, qual vai ser o resultado do jogo. 2-1; 3-0; 4-2 e é vê-la toda contente como se aquilo fosse importante. Às mulheres, a jornaleira pergunta qual é o seu jogador preferido: é tão estúpida que se esquece que a maioria das mulheres não são estúpidas como ela e, como tal, no futebol interessa-lhes muito mais do que o peito deste e o cu daquele. É machista porque acha que as mulheres gostam de futebol por causa de poderem ver homens. Tem tanto mau gosto que nem se apercebe que, se as mulheres quiserem ver homens interessantes, têm mais sítios para os procurar do que o futebol.
A jornaleira histérica adora ir para a confusão depois de uma vitória da equipa portuguesa. Aí é que é: aqueles mitras todos que vêem bola em ecrãs gigantes, bebendo cerveja em copos de plástico, aproximam-se para grunhir umas alarvidades saloias contra o país que acaba de perder. Há um ou dois que aparecem de telemóvel na mão e há um que manda beijinhos para casa. Quando o emplastro anda por perto é a única forma de aquilo ter interesse. Para a jornaleira histérica, desporto e teatro de revista são a mesma coisa: lá dão para ela espraiar a sua ignorância em intermináveis programas sem ponta de interesse jornalístico. Se perguntarem às jornaleiras histéricas o que é um fora-de-jogo, 99% dirão que «é quando a bola sai do campo».

Pseudo-intelectual anti-futebol

O pseudo-intelectual anti-futebol é geralmente um daqueles que de intelectual não tem nada. Nunca escreveu, pintou, ou tocou nada de jeito. Fica-se apenas por ser crítico desta ou daquela área. Ou então comentador convidado de um jornal qualquer. Porque o pseudo-intelectual anti-futebol não faz. Comenta, critica e analisa. Que é o mesmo que dizer que é um frustrado. Como os verdadeiros intelectuais são inteligentes e as pessoas inteligentes costumam gostar de desportos, de jogos, de desafios, de um pouco de irracionalidade e paixão desmedida até, o pseudo-intelectual anti-futebol é alguém que vive um bocado ressabiado com o que lhe passa ao lado. Invoca a toda a horas a supremacia da leitura e de outras temáticas que ele acha nobres, como se fosse impossível uma pessoa gostar de futebol e ter também outro tipo de interesses: para ele, não entra na cabeça a ideia de se poder gostar de futebol e de outro tipo de actividades em simultâneo. O pseudo-intelectual anti-futebol vê no futebol a causa de todos os males nacionais: o país não se desenvolve porque se gasta muito dinheiro com o futebol, as crianças não aprendem na escola porque só pensam em futebol e por aí fora. O pseudo-intelectual anti-futebol é um frustrado: quando tinha 12 anos era gozado por toda a turma por não ser capaz de chutar uma bola. O trauma ficou-lhe e agora vinga-se. E vinga-se vindo com umas larachas pseudo-intelectuais como se isso servisse de caução para os disparates que vai espalhando. É certo que a maior parte dos intervenientes do futebol português não se cansam de arranjar motivos para que as pessoas olhem de lado para o futebol: ter gente como Valentim Loureiro e Gilberto Madaíl a dirigir o futebol, parece de propósito para que se ganhe logo uma antipatia pelo tema. No entanto, importa separar as águas: o futebol é uma coisa, a sua organização, quem dirige, quem joga, quem treina e quem arbitra são outra. Estes intelectuais são invariavelmente uns chatos. Têm uma visão provinciana do que eles acham que é a cultura e falta-lhes uma virtude fundamental para serem intelectuais como pretendem: não têm capacidade de perceber que cada coisa tem o seu lugar e que uma pessoa não é mais ou menos estúpida por gostar ou não de desporto.

Patrioteiro bandeirola

O patrioteiro bandeirola compra um arsenal de kits com bandeiras e restante tralha nas lojas do chineses, decorando a casa e o carro com o mesmo sentido de missão com que arma a árvore de natal e monta o presépio. Um misto de obrigação e satisfação. É para apoiar, dizem eles. O patrioteiro bandeirola descobre um enorme orgulho em ser português, mas apenas quando a selecção joga. 15 dias depois do mundial acabar já está ele no café a pregar bem alto que “este país é uma miséria” e “não tem ponta por onde se pegue” a propósito de um notícia qualquer sobre as actividades de alguém que desempenhe um cargo público. Aí sente-se no direito de julgar e condenar quem seja apenas suspeito, invocando que é por causa desses que o país «não anda para a frente». O patrioteiro bandeirola conduz à chico-esperto, compra umas coisas sem factura «porque até conhece um gajo que trabalha nessa cena» e arranja um esquema qualquer para aldrabar a declaração do IRS. Aí, o “amor à pátria” já não conta. Afinal, o “país não anda para a frente por causa deles”[os políticos, presumo]. E não por causa de chicos-espertos como ele. O patrioteiro bandeirola é capaz de armar uma zaragata só porque alguém se lembra de dizer que o Abel Xavier fez mesmo penálti. Para o patrioteiro bandeirola tudo o que os jogadores da sua equipa fazem está sempre certo. As falhas devem-se sempre aos outros que nos roubam, porque, diz o patrioteiro bandeirola, «há muitos interesses para prejudicar Portugal», sem nunca especificar quais. O patrioteiro bandeirola é o tuga por excelência: é grunho e tem orgulho nisso. Adora perder tempo com tudo o que não interessa para nada.
Enfim, fruta da época. Isto passa.

Thursday, June 01, 2006

R.I.P.

Faleceu Vitorino Bastos. Que fique em Paz. Condolências à família.

Tuesday, May 30, 2006

Parece-me bem

Carlos Pereira e Ricardo Peres renovaram os seus contratos de modo a permanecerem na equipa técnica para as duas próximas épocas.
Não conheço muito bem Ricardo Peres. Pelo que percebi, foi competente nas funções que tinha que desempenhar e em virtude disso foi convidado a renovar.
Carlos Pereira é um sportinguista que aprecio: é competente, discreto e quando fala, fala pouco mais bem: qualidade rara na maioria dos treinadores portugueses.
Que obtenham sucesso nas respectivas tarefas, é o que lhes desejo.

Monday, May 29, 2006

Saudação à equipa de andebol do SPORTING

Perdemos a final da Taça de Portugal em andebol por um golo de diferença, após prolongamento.
A nossa equipa bateu-se bem; podia ter ganho. Paciência, ganhamos da próxima vez. Aproveito para sublinhar o comportamento digno dos atletas que continuam a prestigiar o nome do SPORTING. O andebol é uma modalidade de grande significado no nosso clube. E uma modalidade que nos tem dado bastantes títulos e bastante prestígio.
Temos sido, nós e os outros clubes, prejudicados por uma guerra que vem existindo entre alguns dirigentes e organismos do andebol português. Com o governo, entidade que deveria avançar com a reposição da ordem numa contenda que já dura há três anos, a assobiar para o lado com medo de se chamuscar naquilo que eles devem achar que é uma "insignificância". Quando o fim da confusão parece estar à vista eis que surge mais um dirigente com mais uma exigência qualquer. Quem perde é a modalidade.
No entanto, esta balbúrdia não vai poder durar para sempre. Vale a pena investir no andebol do SPORTING. Os atletas e os sportinguistas que apoiam a nossa equipa merecem. O SPORTING merece.

Friday, May 26, 2006

Quem souber, responda

Porque é que a imprensa desportiva portuguesa nem sequer fala do que se está a passar com o futebol italiano?
E porque é que para a outra imprensa portuguesa o assunto não vai além de uma nota de rodapé?
Porque é que os meios de comunicação desportivos, em Portugal, dão mais importância a qualquer espirro do Ronaldinho em Espanha e a qualquer falhanço do Morientes em Inglaterra do que ao que se passa em Itália?
A que se deve tanta parcimónia em falar do assunto só porque há um atleta transferido de um clube italiano para um clube português?
Porque é que a Fifa é mais veemente e formal a tentar proibir a malta de ver a bola nas tascas, do que que a comentar o que se passa no futebol italiano?

Wednesday, May 24, 2006

A 5 éros na Feira do Relógio

Petit e Nuno Gomes, dois indíviduos conhecidos pelo facto de serem muito inteligentes, vieram dizer para os jornalistas que levavam filmes pirateados para o estágio da selecção.
Petit já terá dito: "Fiz pirataria mas há quem faça muito mais do que eu; só olham para mim porque eu sou de um grande."
Nuno Gomes não disse nada porque teve que ligar primeiro à mulher para saber que resposta dar.
Madaíl falou mas não sabemos o que disse porque o seu depoimento foi tão longo que os jornalistas que ficaram acabaram por adormecer.
Scolari falou em racismo... estético: "Estão atacando o Petit porque o cara é feio que nem bode. Isso aí é racismo dos portugueses."
Cristiano Ronaldo, assim que ouviu falar em DVD, disse logo: "Essas imagens são falsas. Estão a tentar desestabilizar-me mas não vão conseguir porque eu estou concentrado na selecção".
Ricardo Costa afirmou:"Não faço comentários sobre isso. Querem retirar-me valor mas eu estou aqui porque mereço e o sr. Scolari confia em mim."
Figo disse que "o negócio dos DVDs não me interessa, de momento. Os meus investimentos estão a ser feitos noutros sectores."
Quaresma disse "na minha família ninguém vende DVDs. Nós é roupa e malas."
Uma óptima aquisição

Tomaz Morais, treinador de rugby que tem feito um excelente trabalho como seleccionador nacional, ingressa no SPORTING como colaborarador. Vai estar ligado à área da formação.
Esta notícia agrada-me. Sou um admirador do seu trabalho à frente da selecção de rugby e acredito que as suas ideias sobre o desporto de alta competição podem ser úteis ao nosso clube. Desejo-lhe um óptimo trabalho.
Já agora, aproveito para dizer que ainda não perdi a esperança de o SPORTING voltar a ter equipa de rugby.

Monday, May 22, 2006

Último questionário (para acabar de vez com estes questionários merdosos)

Se me interessa o facto de José Peseiro não ir treinar nenhum clube português?
-Acho normal.

Se eu acho que José Peseiro percebe de futebol?
-Nada.

Se o acho um bom treinador?
-Não.

Se o acho indicado para treinar no campeonato português?
-Nem estou a ver onde ele possa treinar.

Do que mais me lembro da sua passagem pelo SPORTING?
-Infelizmente ainda me lembro de muita coisa que me esforço bastante para esquecer.

Se gostava de o ver de novo no SPORTING?
-Não.
SPORTING - Campeão Nacional de Andebol (Divisão de Elite)

Parabéns à equipa do SPORTING que venceu o campeonato. Foram justos vencedores. Espero que a direcção do clube seja capaz de perceber o valor das modalidades no contexto do SPORTING. E espero que faça muito bem as contas antes de tentar extinguir algumas delas.
E agora vem a Taça de Portugal. Força SPORTING.
Outro Questionário (a propósito não sei de quê)

Se me interessa o facto de Fernando Santos ir treinar um clube português?
-Não, desde que não seja o SPORTING.

Se eu acho que Fernando Santos percebe de futebol?
-Muito pouco.

Se o acho um bom treinador?
-Não.

Se o acho indicado para treinar no campeonato português?
-É capaz de dar um treinador de sucesso no Vietname, na Albânia e no Cazaquistão.

Do que mais me lembro da sua passagem pelo SPORTING?
-Felizmente já não me lembro de quase nada da sua passagem pelo SPORTING.

Se gostava de o ver de novo no SPORTING?
-Não.

Friday, May 19, 2006

Questionário (a propósito não sei de quê)

Se me interessa o facto de Queiróz ir treinar um clube português?
-Não, desde que não seja o SPORTING.

Se eu acho que Queiróz percebe de futebol?
-É capaz.

Se o acho um bom treinador?
-Nem por isso.

Se o acho indicado para treinar no campeonato português?
-Não.

Do que mais me lembro da sua passagem pelo SPORTING?
-Da choraminguice constante.

Se gostava de o ver de novo no SPORTING?
-Não.