Menos dois pontos
É dificíl dizer alguma coisa sobre o jogo de ontem. As explicações escasseiam a todos aqueles que não se contentam com teorias de massacres e coisas do género. Perdem-se oportunidades claras de assumir a liderança com uma «normalidade» incomodativa para quem exige maior rigor. Que me interessa «massacrar» se não ganho? No jogo contra o Setúbal, para lá de considerações tácticas, o que mais me surpreendeu foi uma evidente falta de concentração por parte de toda a equipa, à excepção de Enakarhire: falhanços de baliza aberta; passes de 3 metros errados; jogadores a abrirem os braços quando têm a bola nos pés, solicitando ajuda; um guarda-redes distraído num lance que lhe custou um golo. Situações típicas de uma equipa que não está no pleno da concentração e empenho. Pareceu-me que a equipa achou que mais tarde ou mais cedo a bola entrava; e quando deram por ela, já tinham sofrido um golo. Atitude completamente diferente daquela que tinham no jogo da Taça. O que custou dois pontos. Espero que a lição tenha servido para o jogo com o Marítimo.
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