Monday, February 28, 2005

SPORTING - Estoril

Temos que ganhar.
Força SPORTING!
As visões do pastorinho

José Mourinho vê coisas. E gosta de vir contar para os jornais aquilo que vê. A Irmã Lúcia também tinha umas visões, na Cova da Iria. Mourinho, esse, não consta que ande lá para os lados de Fátima e costuma ter as suas visões nos balneários dos jogos de futebol. Em Alvalade, no ano passado, ele viu tudo a correr normalmente no balneário. Viu a camisola do Rui Jorge continuar inteira e viu o Paulinho ser efusivamente saudado pela comitiva do Porto. Só ele é que viu isto. O resto das pessoas viram a camisola rasgada e o nosso roupeiro a servir de bombo-da-festa de insultos. Mas isso não interessa. O que conta é o que Mourinho viu. Esta semana o cavalheiro voltou às visões. Viu o treinador do Barcelona entrar no balneário do árbitro. Parece que mais ninguém viu. Mas Mourinho viu e isso é o que interessa. As visões da Irmã Lúcia tinham dia marcado - 13 de cada mês. As de Mourinho, ao invés, são sempre que ele não ganha os jogos: cada pastorinho tem o seu calendário.
O homem é um vidente: beatifiquem-no já.

Friday, February 25, 2005

Exibição convincente

O SPORTING mostrou o que de melhor é capaz de fazer. Tem dias. A exibição de ontem foi mais uma para juntar às melhores da época. Sei que não é possível jogar sempre bem: a irregularidade faz parte do futebol, por mais profissional e de qualidade que seja a equipa. Mas exibições como a do Marítimo dão cabo de tudo. O que importa agora é conseguir manter a regularidade: ainda podemos chegar à vitória na Superliga.

Wednesday, February 23, 2005

A paciência tem limites

Como eu te compreendo, Rafael...

Monday, February 21, 2005

Pesadelo

Já não sei muito bem o que dizer acerca de alguns jogos do SPORTING: aqueles que a equipa tem que ganhar mas não ganha. O Porto continua a não jogar nada e o pesadelo começa a tomar forma: o SL Galinhas pode ganhar a Superliga. Só isto já era motivo para que o SPORTING se lembrasse de começar a jogar futebol 3 jogos seguidos. Enfim...

Wednesday, February 16, 2005

Taça UEFA

Não nos têm corrido da melhor maneira os jogos da UEFA em casa. Esperemos que desta vez seja bem melhor. A duas mãos há vantagens e desvantagens; e um bom resultado na primeira mão é mais de meio caminho andado.
Força SPORTING!
Eu é que marco

Espero que o penalti de domingo tenha sido apenas isso: um penalti.

Friday, February 11, 2005

No Domingo

Venha o Rio Ave. Estaremos lá para apoiar. Dê por onde der.
Força SPORTING!

Thursday, February 10, 2005

Situação do SPORTING

As coisas não estão bem. Quer com a equipa de futebol, quer com a equipa que dirige o clube. As vitórias que vão surgindo têm o efeito de desviar um pouco a atenção. Só que varrer para debaixo do sofá esconde mas não elimina. E, desde que a época começou, o SPORTING, sobretudo os seus dirigentes, têm andado a «varrer para debaixo do sofá» para ver se a coisa se vai aguentando.

No dia 22 de Setembro de 2004 escrevi aqui um post em que achava que o despedimento da equipa técnica e a convocação de eleições no clube, com as consequentes mudanças na SAD, seriam duas medidas positivas. Os meses passaram e acho que não me enganei. Correndo o risco de ser injusto com generalizações, esta equipa técnica mostra-se incapaz de tornar a equipa lutadora, eficiente e determinada como devem ser as que querem ganhar, e os dirigentes entraram numa espiral de disparates que vão colocando em causa, inclusivé, o bom nome do clube.
Quanto à equipa técnica, o resultado está à vista: a equipa não rende o que devia e não estou a ser demasiado exigente. Este campeonato está tão alinhado por baixo que, o SPORTING, com um bocadinho mais de qualidade - perfeitamente ao alcande com as condições actuais - estaria neste momento a liderar com 10 pontos de avanço. Mas em vez disso temos uma equipa que, sempre que tem a possibilidade de assumir a liderança, foge dela «como o diabo da cruz». Já sei que há cabeças que entendem que isto é não apoiar a equipa mas eu não acho nada disso. Entendo que apontar o que está mal é uma importante forma de apoio, sobretudo quando as coisas estão mesmo mal.
Quanto à direcção, aí parece que há factos novos... ou talvez não.
Comecemos pelo supremo disparate que foi a assinatura daquele «acordo» com o Benfica. Antes de analisar os consequências, atentemos no objectivos: para que serve este acordo? Para nada. Não passa de um conjunto de vagas intenções que qualquer pessoa de bom-senso debitaria em qualquer circunstância, o que faz dele um acordo inócuo porque, à partida, se sabe que não vai ter eficácia nenhuma. Porque não é com reuniões de dois dirigentes, e mais um que não foi porque estava doente, no foyer de um hotel que se resolvem os problemas do futebol português. E já nem refiro o facto de um dos patrocinadores da dita reunião - LFV - ser um dos principais responsáveis pela eleição dos actuais dirigentes do futebol profissional; na altura ele até achava que isso era mais importante do que contratar jogadores. Será que Dias da Cunha ainda se lembra disto? Dirão que Dias da Cunha foi porque quis e que LFV não o obrigou a nada. Certíssimo. Mas o que me interessa é saber o que passou pela cabeça de Dias da Cunha fazendo-o alinhar em semelhante palhaçada - o termo mais adequado que eu encontro para referir a tal reunião.
E quanto às consequências da reunião? Aí é que está a questão. Uma espécie de pacto de não-agressão verbal em que os dirigentes se coíbem de comentar as arbitragens dos jogos entre esses clubes. E o SPORTING foi logo o primeiro a ser prejudicado com os seus dirigentes a ficarem ostensivamente calados perante a péssima arbitragem de António Costa que, praticamente, nos custou a Taça de Portugal. É tão rídiculo que nem merece mais comentários.
Mas há mais: o direito de opção por Nuno Assis. Não sei se devíamos ter accionado a cláusula de modo a ficarmos com o jogador. Mas sei que foi uma atitude verdadeiramente disparatada, por parte do SPORTING, abdicar muito antes do prazo facilitando a inscrição do jogador por parte do SL e Galinhas. Nem quero dizer aqui algumas das palavras que vêm no diccionário para caracterizar isto, por respeito ao clube.
Mas ainda há mais. Nós julgávamos que os dirigentes do SPORTING constituíam uma equipa, com áreas de actividades distribuídas pelas pessoas. Nada disso. Dirigentes do clube, com responsabilidades em matéria de futebol, só tiveram direito a saber do tal acordo pela televisão e pelos jornais, tal como todos nós. Que interessante concepção de equipa... E, já agora, porquê este secretismo todo?
E depois ainda há o que não sabemos ou só vamos sabendo aos poucos. E talvez venhamos a saber em breve, espero.
Uma coisa se extrai: as coisas não estão a funcionar normalmente. Ou, pelo menos, não foi esta a decisão dos sócios nas urnas de voto, durante as últimas eleições. E eu volto ao início: uma direcção que hipoteca os interesses do clube, após um jogo em que este foi prejudicado, em nome de um acordo com um clube onde é proeminente dirigente um indivíduo como José Veiga - será que já se esqueceram do Jardel? - é uma direcção que não merece confiança para prosseguir ao comando dos destinos do clube.
Como sócio do SPORTING - com o máximo de votos - e accionista da SAD, manifesto deste modo um voto de desconfiaça perante esta direcção. Sei que isto não serve para nada. E até sei a cartilha a que Dias da Cunha vai recorrer para calar as críticas. Mas os interesses do SPORTING, em consciência, obrigam-me a isso.
E finalizo com uma palavra de solidadriedade para Ribeiro Telles e também para José Eduardo Bettencourt. Porque tenho alguma memória e sei que o que se está a passar também tem que ver com a sua saída.

VIVA O SPORTING, SEMPRE!

Wednesday, February 09, 2005

Brincadeira de carnaval

O SPORTING foi à Madeira brincar ao carnaval. Parece que acharam que tinham direito de o fazer. Claro que os sócios é que não acharam grande piada. Enfim...



Friday, February 04, 2005

Na Madeira

Vamos jogar contra o Marítimo com alguma pressão em cima. E não podemos falhar. Somos a equipa que joga melhor futebol, como tal, com força e muita concentratação conseguiremos os nossos objectivos.
Força SPORTING!

Thursday, February 03, 2005

A questão (do) central

José Peseiro tem um problema. Aliás, como qualquer treinador, tem vários. Mas há um que se destaca porque é o que o assusta e o que mais o preocupa: que fazer com Beto? Como qualquer adepto de futebol, por mais básico que seja, já percebeu, Enakarhire é titularíssimo e a seguir a ele está Polga, com Beto a grande distância. Peseiro sabe que a lógica natural das coisas consiste em dar a titularidade a Enakarhire e a Polga. Mas Peseiro também sabe que Beto já foi capitão de equipa, é muito defendido por alguns sectores de adeptos e gosta de se mostrar opinativo sobre o que se passa com a equipa - veja-se a sua atitude quando soube que Mourinho podia vir treinar o SPORTING. Resulta daqui que Peseiro sabe que Beto não tem lugar na equipa e que soluções tipo lateral direito e trinco mais não são do que remedeios para o por a jogar, o que até já nos custou alguns dissabores. Por agora está safo porque o Beto lá vai tendo umas lesões. Quando ele estiver apto é que vai ser: porque a verdadeira questão, trágica para a equipa, é perceber-se que há jogadores que jogam porque o treinador não é capaz de os colocar no banco. Isso vai dar problemas porque aí fica em causa um dos mais elementares princípios de justiça do futebol. Da minha parte, não se trata de nada contra o Beto em particular, nem de nada a favor dos que jogam. Trata-se apenas de, como adepto, sentir que quem manda na equipa é o treinador, sem medo. É isso que eu desejo.

Tuesday, February 01, 2005

Menos dois pontos

É dificíl dizer alguma coisa sobre o jogo de ontem. As explicações escasseiam a todos aqueles que não se contentam com teorias de massacres e coisas do género. Perdem-se oportunidades claras de assumir a liderança com uma «normalidade» incomodativa para quem exige maior rigor. Que me interessa «massacrar» se não ganho? No jogo contra o Setúbal, para lá de considerações tácticas, o que mais me surpreendeu foi uma evidente falta de concentração por parte de toda a equipa, à excepção de Enakarhire: falhanços de baliza aberta; passes de 3 metros errados; jogadores a abrirem os braços quando têm a bola nos pés, solicitando ajuda; um guarda-redes distraído num lance que lhe custou um golo. Situações típicas de uma equipa que não está no pleno da concentração e empenho. Pareceu-me que a equipa achou que mais tarde ou mais cedo a bola entrava; e quando deram por ela, já tinham sofrido um golo. Atitude completamente diferente daquela que tinham no jogo da Taça. O que custou dois pontos. Espero que a lição tenha servido para o jogo com o Marítimo.