Muita matéria
Depois de uns dias fora sou surpreendido com alguns desenvolvimentos novos. Vou começar por falar na demissão de J. E. Bettencourt. Parece que nos meios mais informados já se sabia quem as relações entre Dias da Cunha e Bettencourt não eram as melhores. A ser verdade o que veio nos jornais entendo que não restava outra solução a Bettencourt. As relações com a claque bem como a manutenção da actual equipa técnica são aspectos de tal modo determinantes que não podem passar em claro. Mas acho péssima para a SAD a demissão de Bettencourt. Este parecia ser o dirigente mais capaz de toda aquela equipa e o facto de querer rescindir com o treinador bem como penalizar a disparatada atitude de uma das claques só servem para atestar acerca das qualidades de Bettencourt enquanto dirigente. Mas o que mais me preocupa com estas mudanças todas é a nova composição da direcção da SAD. Tenho a impressão de que Bettencourt, não sendo insubstituível, era o dirigente que melhor visão tinha sobre a questão do futebol no SPORTING. E parece-me que, dos dirigentes que lá estão agora, nenhum se afigura capaz de, no imediato, coordenar toda a estrutura de futebol do SPORTING. Fica por esclarecer o papel de Dias da Cunha no meio de tudo isto: a estratégia de atacar sistematicamente as arbitragens depois dos jogos não me parece a mais indicada, sob pena de se correr o risco de o discurso, de tão gasto, não surtir efeito.
Daí que me pareçam positivas as notícias que dão como certa a saída de alguns dirigentes bem como a entrada de outros. A SAD precisa de uma dinâmica novo que pode e deve vir de fora. Há muita gente com competência para dirigir o futebol do SPORTING. Não é preciso termos que recorRer aos habituais 'penetras' do costume que já estão à espera de ver se há tacho para eles. Quie as coisas se façam com a tão propalada transparência, é o que se deseja.
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