Plano de insegurança
A polícia portuguesa está cada vez mais profissional, no que toca a protestos. Reclamam, conjuram, pedem e argumentam mas na prática o que se vê é que, com os meios que têm, deviam fazer muito melhor. No jogo do SPORTING, no domingo, resolveram vir para a rua com o seu arsenal de tralha e era vê-los juntos à bombas da BP, com os respectivos cães, naquela pose do «isto agora é a sério». Parecia é que, dada a localização, estavam a guardar o Instituto Ricardo Jorge. No estádio estavam um rapazes de bibe fluorescente, totalmente incapazes de suster a confusão das claques. Aqueles que são pagos para zelar pela segurança das pessoas, ali estiveram, antes durante e depois do jogo, longe dos sítios de potencial confusão. Será medo? Não sei. O que sei é que esta polícia não está minimamente preparada para actuar contra grupos de violência organizada. Mas já estão a tratar das desculpas: não têm meios. Até ameaçam com greves e mais não sei o quê. Não entendem que, tenham os meios que tiverem, não é colocados a 300 ou 400 metros dos locais onde a confusão surge que vão resolver alguma coisa.
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