Queixam-se de quê?
Parece que uns funcionários da SIC foram agredidos por adeptos de um clube da zona de Benfica em consequência de um incitamento claro à violência por parte do presidente desse clube. É de condenar, obviamente: custa a acreditar como é que meia dúzia de tinhosos agridem pessoas, sem mais nem menos, só porque o presidente de um clube quer que assim seja. Claro que as agressões só se deram porque ali estavam algumas dezenas de pessoas: eu gostava de saber se algum daqueles imbecis tinha a coragem de levantar a mão estando sózinhos? Claro que não: chama-se a isso cobardia, impotência e canalhice. Mas o mais cobarde, impotente e canalha deste filmezeco todo é aquele indivíduo que estava ali para descerrar uma lápide com o seu nome, em letras bem grandes para que toda a gente veja, claro. E que merece ser apelidado desta maneira porque também ele reage assim na medida em que se julga protegido pela «capa» que é a presidência de um auto-denominado grande clube. «Grande clube»? Esta deve ser para nos fazer rir!
Agora, a SIC não se pode esquecer que deu o pontapé de de saída para esta babúrdia toda ao permitir que a criatura que incitou à violência interrompesse um programa que estava a decorrer normalmente, debitanto uns dislates mal amanhanhados acerca de um contrato e mais não sei quê com mais não sei quem. Provavelmente se o tivessem mandado dar uma volta ao bilhar grande, nauela 2ª feira à noite, ele tinha-se portado melhor lá em Vila Real de Sto. António. Da próxima já sabem: fizeram-lhe uma concessão, mas esqueceram-se que há tipos muito mal agradecidos... e de memória muito curta.
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