Monday, January 31, 2005

SPORTING - Vitória de Setúbal

Jogo decisivo logo à noite. A equipa tem a possibilidade de saltar para o primeiro lugar isoladamente. Vamos acreditar e apoiar. Oportunidades destas não se podem desperdiçar.
Força SPORTING!

Friday, January 28, 2005

Ri-te, ri-te

Lucílio Baptista também foi prestar declarações no âmbito do Apito Dourado. «Prestar declarações» é a expressão que ele usa porque, ao que consta, ele foi à PJ para ser constituído arguido no processo. Há uma dúvida que nos incomoda: será que ao ser interrogado passou o tempo todo a rir tal como quando arbitra jogos de futebol?
Outra vez o jogo da Taça

o maradona (com minúscula) explica muito bem o que se passou no(s) jogo(s) de 4ª feira. Pela brilhante análise, merece uma visita.

Thursday, January 27, 2005

O futebol (também) é isto

Nem sempre ganha a melhor equipa. Sorte e arbitragem são elementos de relevo num jogo de futebol, como ontem se viu. Resta a certeza de que somos melhores e que, algures a meio da caminhada, se fará um pouco de justiça. Venha o próximo.
Sobre o canalha

Energúmenos mal educados vão sê-lo a vida inteira e não são as palavras de gente íntegra que os demovem do seu estendal de baixaria. Há instituições para resolver contendas, desportivas ou civis, mas também não me parece que isso sirva para muito porque ele não entende essa linguagem. O canalhita é tão estúpido que pensa que se pode dirigir a José Peseiro como se digige a um dos comparsas do grupinho de teatro a que pertence e que ensaia ali para os lados do Colombo. Desde que é «jogador profissional»??? que se comporta como um escroque, aquilo está-lhe no sangue. Todos sabemos como tratar com este tipo de gentalha. E acho que não vou ter que esperar muito tempo para ver.

Tuesday, January 25, 2005

Nova prova de fogo

O jogo de Barcelos já lá vai; ganho e bem ganho. Agora vem aí novo desafio: a deslocação fora para o jogo da Taça. As lesões são muitas mas, com determinação e força de vontade, é possível vencer mais esta etapa.
Força SPORTING!
Mudam-se os tempos...

Sá Pinto é um dos favoritos aqui do «5 Violinos». Acho que toda a gente consegue ver porque é que um sportinguista tem tanta admiração por este jogador; não é preciso recapitular. Dois grandes golos e uma excelente exibição trouxeram-no de novo para a ribalta. Mas o que eu mais destaquei desta cena toda foi ouvir um indivíduo, cujo nome nem vou citar porque não vale mesmo a pena, dizer que estávamos na presença de «um grande homem, com grande lealdade perante os adversários», quando aqui há uns anos atrás, a propósito de um determinado acto cometido por Sá Pinto, ter vindo para a TV dizer coisas do tipo: «tem que ser severamente punido»; «isto é inaceitável para o futebol» e outras do género de que já nem me lembro. Bem sei que ele dedicou um golo ao Mantorras, mas isso não é motivo para tal mudança de opinião, ou se calhar é

Friday, January 21, 2005

Caro sr. José Peseiro...

Peço-lhe um grande favor: não invente no jogo que vai a Barcelos disputar contra o Gil Vicente. Bem sei que as lesões não têm ajudado, houve até um jogador que foi a uma brincadeirinha de uma selecção lesionar-se ficando impossibilitado de jogar. Também sei que a SAD julga (erradamente) que a aquisição do Mota é suficiente para enfrentar a 2ª volta da Superliga. Mas ainda assim, não tente descobrir a pólvora. Finalizo desejando-lhe sorte (porque também é preciso).
Força SPORTING!

Thursday, January 20, 2005

Já cá faltava

Quando vi pela primeira vez as imagens daquela ciança, vítima do maremoto, que apareceu com a camisola da selecção portuguesa disse logo que íamos ter festival de verborreia acerca do assunto. Imaginei logo os escribas e opinadores cá da paróquia ao lado de alguns jogadores e dirigentes a debitarem de forma emocionada patetices sobre o infortúnio (e a sorte) do miúdo.
Enjoa, e bastante, este comportamento subdesenvolvido de misturar futebolices com tudo e com nada, pervertendo toda a ordem de relevância que as coisas têm. Do lote de lamechices bacocas que se foram ouvindo, o apogeu foi atingido por esta criatura que eu já conhecia de o ter visto na televisão a destilar ódio contra a Juventude Leonina a propósito de um infeliz acidente que houve em Alvalade e do qual, a claque, não teve culpa nenhuma. Ele lá saberá porquê. Nunca mais o li ou ouvi - porque tenho leituras mais interessantes com que ocupar o meu tempo - até ter chegado ao tal artigo. E geralmente, perante peças do género, costumo ter vontade de rir. Mas desta vez senti mesmo nojo. Nojo pela atitude de quem se põe a fazer jogos florais de 4ª classe, invocando o clube próprio e a selecção e outras irrelevâncias do género, sem o mínimo de respeito pela situação da criança: para amealhar uns euritos com umas croniquetas semanais tudo serve de inspiração. A balbúrdia mental de quem acha que tudo pode ser motivo de prosa. Um nojo!
Aqui há uns tempos atrás li - no PÚBLICO, salvo erro - um interessante artigo do compositor Pinho Vargas em que este se insurgia contra esse fenómeno da esticização da dor tão em voga no nossos meios de comunicação. Dizia ele que, como compositor, se sentia incomodado com o uso da música para determinados fins, como se esta não fosse uma nobre arte e servisse apenas os interesses de embelezamento de quem quer que seja. Todos nós conhecemos a fórmula: umas imagens em slow-motion de crianças famintas em África, agarrados do Intendente ou sobreviventes de um acidente rodoviário com uma pianada lamechas por cima e aí temos o clipzinho do sentimento. A estiticização da dor no seu auge. E um verdadeiro nojo. E o artigo desta criatura sobre a criancinha e o Eusébio e a selecção e o raio que o parta que lhe veio à cabeça é mesmo do pior. Talvez por ignorância, não sei.
Quando o filósofo alemão T. Adorno disse: "Depois de Aushwitz a poesia é impossível" ele não estava propriamente a dizer que depois dessa data se deixava de escrever poesia. Ele quis dizer, entre outras coisas, que depois de Aushwitz, esta marturbação folclórica comunicacional em torno da dor deveria ser impossível. Mas eles não entendem porque não sabem quem é o Adorno. Mas talvez saibam quem é o Romário. E sugiro-lhes que sigam o conselho que este deu a Pelé: ponham um sapato na boca porque só dizem...
Coreia, qual Coreia?

Não é apenas uma expressão banal: sempre que se diz que o futebol português é dirigido por uma cambada de ignorantes, isso é mesmo verdade. Daqueles que nem sequer sabem que existem uns livrinhos baratos, que costumam ter o nome «Atlas» e servem para mais do que enfeitar estantes. Não façam as professoras primárias dar voltas no túmulo, coitadas das senhoras. Saibam, ao menos, disfarçar a caca de galinha que têm dentro do cérebro.

Tuesday, January 18, 2005

Pergunta (assim a dar para o comprido como aquela da constituição)

O que é que a meio da Superliga, quando a sua equipa tem os mesmos pontos do 1º classificado, em vésperas de uma disputa importante para a Taça de Portugal, com um jogo decisivo para a Taça UEFA no horizonte e num período em que, devido às exigências físicas, há mais riscos de lesão, interessa a um jogador de futebol profissional?
Resposta: disputar o Torneio Internacional do Vale do Tejo (sel BB), claro!

Monday, January 17, 2005

Estão à espera de quê?

O que é que querem mais? Que o Porto perca 5 jogos seguidos? Que o galinhas deixe de ser ajudado e perca jogos em catadupa?
A exibição frente ao Nacional foi do mais triste que se viu nos últimos tempos: uma equipa apática e inoperante. Incapaz de aguentar o primeiro lugar na classificação. E ficam uma data de questões sem resposta: porque é que Danny saiu? será que Enakarhire terá que marcar 5 golos num jogo para assegurar a titularidade? quais são os laterais com que pretendemos lutar pelo título? Enfim, uma grande quantidade de questões a que ninguém responde.
Num campeonato que se afigura como um dos mais fáceis de ganhar de que há memória. Basta de incompetência. Temos direito a mais e a melhor.

Viva o SPORTING!!! (que tão maltratado anda)

Friday, January 14, 2005

A merecer uma espreitadela

O Furball do Tetas & Bolas desencantou um lamp que disse umas boas. Nada de novo, mas vale pela compilação. E sobre estas trapalhadas do escritor dos largos dias o escritor do equador não diz nada?
Em frente

Custa mais ficar lá do que lá chegar. Mas com força e convicção é possível, claro que é possível. Tal como nos últimos dois campeonatos que ganhámos.

Thursday, January 13, 2005

Reforços de Janeiro

Parece-me acertada a contratação de mais um avançado. Vomos lá ver o que é que vale o Mota. Não seria má ideia contratar também um lateral esquerdo, até como preparação para o futuro, uma vez que deve ser levada em linha de conta a idade de Rui Jorge, jogador que tanto de bom tem dado ao clube. Fundamental será também a tomada de sérias medidas de precaução em relação a esta moda das contratações russas. Não podemos falhar em relação aos prazos de fim de contrato. Pelo que me parece, estes clubes russos, todos eles ligados a grupos de exploração de petróleo, estão bastante capacitados em termos de tesouraria, o que me leva a fazer crer que esta história de quererem contratar qualquer bom jogador da Superliga pode facilmente passar da ameaça à concretização. Só no SPORTING já foi o Danny, há interesse no Mario Sérgio e no Liedson, no Carlos Martins também e até parece que um site brasileiro referiu que o Polga está na lista de defesas centrais que interessam a um clube de Moscovo que já não me recordo qual é.
Pessoal da SAD: vamos lá manter a pestana aberta.

Tuesday, January 11, 2005

O lugar da estupidez

Como diria Musil, a estupidez define-se pelo recurso intensivo a lugares-comuns. Estes não passam de formas simplistas que invariavelmente são aplicadas sem a percepção clara da situação que se quer definir. Perante uma determinada situação é mais difícil reflectir e considerar várias perspectivas possíveis do que simplesmente pregar com um chavão, de preferência um daqueles que toda a gente conheça, que possa ser aplicado em várias situações e que, por isso mesmo, não queira dizer rigorosamente nada.
A propósito do atraso de Liedson, tudo o que eu tenho lido e ouvido, não passa da mais banal cartilha do lugar-comum. Mal intencionado, ainda por cima. Os fazedores de opinião da praça, jornas ou não, trataram logo de «disponibilizar» a versão oficial da situação para que o povo se pudesse sentir um pouco mais esclarecido. E aí temos o conceito de rigor de gestão que esta maltinha professa: no seu entender, Liedson, cometeu uma falha grave e deveria ser punido com o afastamento da equipa principal, sendo que só desta maneira o clube poderia defender os seus interesses e o treinador a sua integridade bem como a do seu grupo de trabalho. E temos então toneladas de palavrório em que todos dizem o mesmo. Os lugares -comuns de que tanto gostam... Acontece que no enorme grupo de pessoas que vêem futebol ainda há gente que usa a cabeça para pensar.
E qualquer pessoa que reflicta um pouco facilmente verifica que há diversas formas de penalizar uma situação destas. Dizer que Liedson teria que ser afastado do grupo principal é a mesma coisa que dizer que um pai, perante o comportamento indevido de um filho, teria que o penalizar dando-lhe uns açoites. Estamos todos de acordo que há outras formas mais inteligentes e proveitosas de um pai exercer a sua autoridade, mas se calhar menos visíveis. Para estes opinadores, se o pai não der duas galhetas no filho à frente de toda a gente estará a perder autoridade: não admitem que o pai pode - e deve - repreender o filho sem ter que fazer espectáculo público e não recorrendo à violência.
Para mim, o que a direcção do SPORTING fez foi correcto: não deu espectáculo público, protegeu os interesses do clube e do jogador e aplicou-lhe uma medida adequada. Para os opinadores, incomodados com os dois golos, claro, o clube e o treinador cederam. Mas porquê? Não se percebe. Essa maltinha da opinião oficiosa nunca se deu ao trabalho de pensar que há formas muito mais adequadas de punir um jogador de futebol do que pondo-o à parte da equipa principal, medida que, mais do que o jogador, prejudicaria o clube. Como dois golos incomodam tanto...

Monday, January 10, 2005

Primeiro lugar

Ora aí está: como a simplicidade do futebol é o que o torna tão bonito. A melhor equipa da Superliga ganha à equipa mais ajudada dessa mesma Superliga e atinge o primeiro lugar da classificação. Isto é tão bonito como o é igual a éme cê ao quadrado.
Jogámos melhor. Fomos uma equipa mais consistente. Respondemos bem às provocações de jornas, árbitros e adversários. E ganhámos um jogo onde a única coisa que destoa é o resultado: para corresponder ao jogo teria que ser mais desnivelado.
Agora só dependemos de nós. E este campeonato vai ser ganho pela equipa que tiver mais juízo.
A Simone Sabrosa ainda tentou um mergulhinho aqui e acolá. Mas não estava lá esse verdadeiro campeão do salto para a piscina: Azar Karadas. E a estratégia passou a ser a de dar porrada sempre que se perde a bola. E aí já há mais dois génios para a constelação: Fyssas e João Pereira. Cada vez que perdem a bola - quase sempre - vão dar o coice da vingança - fica-lhes bem a canalhice.
No SPORTING Liedson em grande e Carlos Martins a fazer-se à selecção. Temos muito mais vontade e muito mais futebol. Só nos resta prosseguir este caminho e evitar «invenções» daquelas que Peseiro, de vez em quando, gosta de ensaiar. Determinação será a palavra chave deste campeonato. Não inventem, por favor. Viva o SPORTING!

Friday, January 07, 2005

Vamos lá

Jogo grande amanhã. Jogo grande num grande estádio. Vamos ver se a vitória também será grande. Apoio, tenho a certeza, não irá faltar. Força SPORTING!

Wednesday, January 05, 2005

SPORTING - Pampilhosa

Não vi o jogo. O resultado agradou-me.
Eu é que já acredito em tudo

A propósito de umas declarações de José Peseiro, o treinador do Guimarães resolveu responder naquele estilo meio enigmático, meio ofensivo, típico de muitos treinadores da bola aqui em Portugal, dizendo que «desde que viu um porco a andar de bicicleta já acredita em tudo». Eu folgo em saber que o treinador do Guimarães aproveitou a época natalícia para ir ao circo, onde deve ter visto o tal suíno a fazer o número da bicicleta.
Agora eu não preciso de me deslocar ao circo para ver fenómenos desse tipo. E desde que vi um porco a treinar uma equipa de futebol também já acredito em tudo.

Tuesday, January 04, 2005

As férias da pequenada

Aos solavancos, parece que o futebol cá da terra vai voltar à actividade. As expectativas do reencontro são enormes: vão-se discutir as prendas que o Pai Natal trouxe; o estado de saúde das respectivas avózinhas; as folias da passagem de ano; o estado dos bicos de papagaio das mãezinhas, enfim, uma enormidade de assuntos, todos eles extremamente pertinentes, e que mostraram como era fundamental que a rapaziada que joga à bola por estas paragens tivesse que viajar para as suas terrinhas e passar o natal com as respectivas famílias. As coisas bonitas que o natal propicia.
E ficou tudo muito contente: tenho a certeza que a generalidade dos dirigentes, árbitros, delegados, bandeirinhas, treinadores e restante pessoal da bola acharam fantástica a ideia de parar o campeonato a meio.
Talvez quem não tenha gostado muito tenham sido os dirigentes responsáveis que se viram a braços com a situação de ter que pagar salário e subsídio de natal num mês em que não tiveram mais do que um jogo em casa. Mas isso parece lateral.
Ora eu, simples adepto, daqueles que contribuem para que o futebol exista enquanto tal, uma vez que não faço parte do esquema das borlas, acho muito mal esta paragem. E por vários motivos: primeiro porque este interregno vai acarretar consequências ao nível da preparação física dos jogadores, prejudicando o espectáculo; depois porque é muito mau em termos financeiros para os clubes; em terceiro porque revela uma falta de profissionalismo enorme da parte dos dirigentes que deviam fazer tudo para promover o futebol. Alguém consegue entender como é que num período como o natal, propício ao espectáculo e ao respectivo consumo, a malta do futebol mete a viola no saco e vai a banhos? Isto é tão disparatado como se os trapezistas e os palhaços do circo - os verdadeiros e dignos - resolvessem não actuar na semana de natal para o passar com as famílias. Ninguém entenderia porque o circo é um espectáculo de natal. No futebol português, as brilhantes cabeças que o dirigem, resolvem que não é nada assim e que a rapaziada tem que passar o natal na terrinha. Não tendo nada contra o espírito de harmonia familiar, entendo que há certas profissões que estão condicionadas por razões óbvias e que não se podem dar a esses caprichos. Um jogador de futebol necessitar de parar quinze dias precisamente a meio de uma competição profissional extremamente dispendiosa, vale o mesmo que um guada nocturno dizer que só faz rondas de dia porque precisa de dormir à noite.
Claro que a culpa não é dos jogadores mas sim de quem, com esta atitude, revela o que no fundo lhes vai na cabeça: que esta história do futebol não passa de uma actividade paralela nas suas vidas: alguns dirigentes portuguese mostram, de uma forma indirecta, que isto não é mais do que um passatempo. Porque no seu entendimento, os ingleses que inclusivamente jogam no dia de natal como no ano passado, não percebem nada disto. Madaíl, Loureiro - ou lá quem manda na Liga agora - é que sabem como gerir uma competição profisional. Já estamos a imaginar uma excursão de dirigentes ingleses a deslocarem-se a Portugal para aprenderem como gerir bem uma competição deste tipo.
E pronto: tivemos espírito natalício. Venham as férias do carnaval para sambar in loco e as da páscoa para comungar na lá na igreja da terrinha. E o campeonato que acabe lá para Julho e a malta que paga para o ver que se lixe.