Ainda não acabou
Para a luta pelo título, era a vitória o que mais nos interessava. E não a conseguimos obter. Ainda assim, o 2º lugar tem o valor de permitir o acesso directo à Liga dos Campeões; e é por esse 2º lugar que devemos lutar até ao fim, não esquecendo que o 1º ainda não está matematicamente entregue.
Se olharmos com calma e algum distanciamento para o que foi esta época do SPORTING, facilmente constatamos que o 2º lugar, a 4 jornadas do fim, não é mau. Julgo que não será necessário avivar a memória de ninguém referindo que este campeonato começou com a equipa treinada por José Peseiro e o clube dirigido por Dias da Cunha, com este a supervisionar a gestão directa do futebol. Quem diria, depois do legado de Peseiro, que a equipa ainda iria recuperar desta maneira? Tal feito deve-se sobretudo a Paulo Bento e aos jogadores. A Paulo Bento porque acreditou que o trabalho rigoroso e a ousadia são valores que vale a pena cultivar. E aos jogadores porque, depois de Peseiro, arranjaram ânimo para começar de novo quando já se ia a meio: começar de novo é difícil no início, quanto mais a meio.
Não gostei do resultado: é claro que fui para o estádio a pensar que poderia ganhar. Mas devo dizer que saí de lá orgulhoso. Isto não tem nada que ver com essa treta das vitórias morais, que eu detesto e dispenso. Saí orgulhoso porque vi uma equipa a fazer o que lhe era permitido. E saí orgulhoso porque senti que houve muito mais SPORTING na equipa que perdeu contra o Porto do que nas equipas que a época passada perderam contra os do galinheiro e contra o CSKA de Moscovo.
Não conseguimos: paciência. Vamos pensar em melhorar o que falhou para que possamos conseguir da próxima vez.
Não posso, ainda assim, deixar de referir alguns aspectos do jogo propriamente dito. Gostava de saber porque é que nos últimos tempos tantos árbitros se lesionam na véspera de jogos importantes, sobretudo quando se está na recta final para as respectivas classificações.
Ainda a respeito de arbitragens gostava de saber se apitar por tudo e por nada e mostrar cartões a toda a hora faz parte das indicações da UEFA, ou se é apenas uma maneira de o árbitro se proteger a si dando cabo do jogo de futebol pelo qual devia zelar.
Também gostava de perceber se os «sumaríssimos» ainda existem, ou se já passaram de moda.
Gostava de saber se o SPORTING deve algum dinheiro ou outra coisa ao Quaresma: a sua atitude do «lixo-me a mim e à minha equipa mas rebento com as pernas de alguém» deve ter alguma explicação por trás. Se não tem, então é porque o rapaz é mesmo fraquinho de cabeça, o que eu até acho a explicação mais plausível.
Finalizo com uma especial saudação a Paulo Bento e aos jogadores: merecem o nosso apoio.
No próximo jogo lá estaremos... como sempre.
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