Tuesday, September 30, 2003

De divórcio em divórcio

Pinto da Costa não pára. Vá-se lá saber porquê, concluiu que não lhe interessa manter relações cordiais com o SPORTING. Por mim tudo bem: não ter relações com Porto e Benfica não me incomoda nada porque se trata de dois clubes que detesto.
Como é seu timbre, Pinto da Costa não é capaz de fazer nada sem muito barulho à mistura; quer sejam as zangas com a mulher ou o filho-empresário ou a filha-árbitra ou os outros clubes ou os outros dirigentes ou alguns políticos ou etc. Ele vive disso. E aprendeu com o tempo que isso pode reverter a seu favor. Claro que é sempre à Shakespeare: "Muito barulho por nada".
Desta vez lembrou-se de ir ao arquivo. E como isto da idade começa a pesar foi logo desenterrar um daqueles jogos em que foi claramente beneficiado: aquele em que o SPORTING acabou a jogar com 8 contra 11 e em que na segunda parte, cada vez que o SPORTING passava da linha do meio-campo o árbitro (Martins dos Santos, olha, olha quem é ele!) apitava faltas, algumas delas que não se chegou nunca a perceber a que se deviam, tal como um comentador televisivo da altura teve a honestidade de admitir.
Já agora que está com as mão na massa(???), ó sr. Pinto, diga-nos o que é que ainda se lembra do que se disse e do que se fez ao árbitro no túnel de acesso ao balneário. É que é muito feio fazer aquilo a um portista como Martins dos Santos. Bem sabemos que não foi tão grave como a história do Rola que se «lesionou» no túnel, ao intervalo, quando se dirigia ao balneário.
E diga-nos também o que é que aquela criatura que dá pelo nome de André fez nesse mesmo túnel. Nós estamos todos ansiosos pelas suas memórias.

Como Pinto da Costa não gosta de estar muito tempo solteiro, já deve andar à procura de novo parceiro. E os Loureiros estão na linha: nem vai ser preciso muito tempo. Nos próximos meses vamos ter casamento «de papel passsado». Com a benção de Madaíl, que deve ser a única coisa para que ele serve.

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