A palhaçada segue a bom ritmo
O futebol da Superliga não presta: estamos na 4ª jornada e o que se viu de jogo jogado está ao pior nível europeu. Já no que respeita ao futebol falado, no início da competição já se atingiu o pico de forma. Os jornais deliram: há lá coisa melhor do que ter um bando de palermas, trajados de fato e gravata estilo Maconde, a debitar parvoíces dignas de idiotas-de-tasca-já-depois-de-uns-copos?
O grande bobo da corte, sempre eficaz na sua tarefa de animar a malta, resolveu picar-se com o fundador da Casa do FC Porto do Luxemburgo. O tema é: Raimundos & Batanetes com Escolas da Noite à mistura. O que é isso? Não sei nem me interessa. Mas o séquito de lambe-botas que cada uma destas figurinhas arrasta consigo já toma posição: a favor ou contra, é para isso que servem.
E são também os jornaleiros que querem ter papel activo na coisa. Acham a palhaçada tão interessante que também querem contribuir. E vêm com historietas destas. Verdade ou mentira? Também não me interessa muito. Trata-se sobretudo de manobra de diversão, ainda por cima muito mal arquitectada.
Que venham os jogos. Pode ser que assim esta gente se cale...
PS: Pinto da Costa acusou José Veiga de dar pontapés na gramática. É grave. Mas, pontapé por pontapé, eu confesso que gostei mais de ver o do Avelino no «aparelhómetro que fui eu [ele, claro] que paguei». Já o pontapé do Argel no Everson (quem é?) está a causar polémica mas eu devo dizer que o Argel pontapeia muito melhor os computadores do Porto.
Só vejo uma solução para José Veiga: disponibilizar-se para umas explicações de língua portuguesa aplicada a conteúdos futebolísticos, dadas pelo agora escritor Rui-"Acabámos de assistir a um golo substantivo que não pode ser adjectivado."-Tovar. A língua portuguesa agradece.
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